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Uma riquinha no morro

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Sinopse

Laura, uma garota com o sobrenome de peso no Rio de Janeiro, filha de empresários ricos, e que desde pequena teve muitas coisas que o dinheiro pode comprar. Paulo Henrique, conhecido como PH, é cria da favela da Rocinha, amigo e braço direito do dono do morro. Apesar dos status opostos, Laura e PH, têm algo em comum, O TEMPERAMENTO, o velho e conhecido pavio curto. Eles batem de frente, e as faíscas resultam em um desejo impulsivo.

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I – UMA VIDA INVEJADA
— Oi mãe? Como vocês estão? — Laura perguntou desanimada ao falar com a sua mãe em uma chamada de video. — Estamos bem meu amor — sua mãe respondeu, e de fundo dava para vê uma arquitetura colonial, mas bem luxuosa de fundo. — Cadê o meu pai? — Seu pai está jogando golfe com alguns amigos. — Amigos? Onde vocês estão? — Estamos na Indonésia, filha. — Mas vocês não estavam em Londres semana passada? — Laura parecia se preocupar com os pais, mais do que eles mesmos. — Você sabe como seu pai é — a mãe de Laura falou, e de fundo Laura ouviu a voz do seu pai. — Amor, já voltei — o pai de Laura falou mais alto, para que sua esposa pudesse ouvir. — Estou com a Laura em uma chamada de vídeo, amor. — Oi, princesinha do papai — o homem falou se aproximando da tela do celular. — Oi, pai. — Como você está? — Bem preocupada com vocês — a garota falou com a voz e uma expressão de repreensão. — Nem parece que o mundo está desmoronando nas nossas cabeças. Vocês agem como se nada tivesse acontecendo. — Está tudo sob controle, filha. — Pra quem pai? Eu estava aqui quando vieram buscar os carros, as chaves das casas de Parati, e de Petrópolis. Foi vergonhoso, os vizinhos viram, os funcionários do prédio viram. Eu tive que demitir pessoas, e vocês dando a volta ao mundo? — Laura, eu estou resolvendo tudo isso, e não esqueça que o pai sou eu — o homem respondeu, não gostando da repreensão da filha. — Não parece — Laura permaneceu firme no tom de voz. — Até pouco tempo atrás eu admirava sua genialidade com os negócios, sua facilidade com os números, eu dizia orgulhosa que tinha herdado de você a facilidade com os cálculos, mas agora eu não sei mais de nada... — Laura parou e respirou fundo. — Em que momento você se perdeu, pai? E até quando vai fingir que nada está acontecendo? *** Algumas pessoas invejavam a vida de Laura. Achavam que por ela ser uma garota rica, não deveria ter problema. Afinal de contas, ela sempre morou em uma cobertura na Lagoa, em um bairro nobre do Rio de janeiro, com uma vista espetacular da sua varanda. Além de ter estudado em escolas caríssimas e circulado nos melhores meios. Então, obviamente que pensavam: Isso é que é vida. As pessoas tem essa falsa ilusão de que se você nasceu em uma família rica, então é uma pessoa de sorte, e não pode reclamar da vida. O que as pessoas que invejavam a vida de Laura não sabiam, é que ela trocaria todo o status que o dinheiro pôde proporcionar para a vida dela, pela presença física dos seus pais. Não é que eles não amassem Laura e seu irmão Guilherme, pelo contrário, mas a forma deles amar era investindo financeiramente no futuro dos dois. Logo que Laura nasceu, seus pais atravéz de doação modal colocaram a cobertura da Lagoa no nome de Laura e de Guilherme. Eles tinham fundos de investimentos no nome dos filhos, que os dois só puderam ter acesso aos 18 anos. Para a infelicidade de Laura, bens materiais não substituíram os abraços que sua mãe não pôde dar por está longe, o colo que seu pai não pôde dar por está muitas vezes no outro lado do mundo. Ela sentia falta da presença física deles, e por mais que seu irmão Guilherme tenha tentado preencher essa lacuna, ele não conseguia por completo, porque era um vazio que doía nele também. Quando Laura completou 18 anos, Guilherme foi fazer intercâmbio na Suiça. Ela não pôde se sentir mais solitária do que quando deixou Guilherme no aeroporto. Ela sentiu um vazio, como se a única pessoa que lhe restasse, também tivesse lhe deixando. Se não fosse sua amiga Júlia, que passava a maior parte do tempo com ela, fugindo dos seus problemas familiares, teria sido muito pior. Na mesma semana que Guilherme viajou para o seu intercâmbio, Laura descobriu que os bens da sua família haviam sido bloqueados. Seu pai tinha feito escolhas contestáveis, e estava sendo acusado de fraude e lavagem de dinheiro. As únicas coisas que não foram bloqueadas foram o apartamento da lagoa, e as contas de Laura e Guilherme, graças ao fato dos advogados conseguirem comprovar que eram bens adquiridos pelo dois ao longo da vida, e não para ocultar bens do acusado. Os pais de Laura sempre viajaram muito, eles tinham negócios em outras partes do mundo, e quando Guilherme completou 18 anos, e Laura tinha apenas 12 anos, as viagens começaram a ficar mais longas, e Marcelo Bittencourt e Heloísa Bittencourt, pais de Laura e Gui chegavam a passar um ano fora do Brasil. Agora mais do que nunca, a ausência dos dois era necessária, pois Marcelo corria o risco de ser preso, caso voltasse. Laura amadureceu na marra, dispensou o seu motorista particular, já que os carros haviam sido apreendidos, dispensou duas, das três funcionárias da casa, deixando apenas Rosa, que tinha sido sua babá, e passou a administrar as funções dos outros funcionários da casa depois que Laura cresceu. Laura manteve o salário de Rosa, pagando a funcionária, que tinha como uma pessoa da família, com os seus rendimentos dos investimentos que vinha fazendo, desde que teve acesso aos seus bens, depois que completou 18 anos. Laura era boa com os negócios, e aprendeu com o pai desde cedo sobre bons investimentos. *** Passaram-se alguns meses desde que a bomba sobre o bloqueio dos bens da família de Laura havia estourado, e Laura se via em outro dilema. Sua melhor amiga Júlia, que ela considerava como uma irmã, havia desaparecido na noite de réveillon. Laura passou o dia 31 de dezembro com Júlia e Pedro, um amigo em comum das duas, e a amiga tinha falado que passaria a noite de réveillon com a mãe e o padrasto. Laura achou bem estranho, já que a mãe da sua amiga nunca fez muita questão da presença dela, e pra piorar, Laura achava o padrasto de Júlia SINISTRO, como ela sempre comentou com a amiga. O último contato que Laura teve com Júlia, tinha sido por mensagem, umas três horas antes da virada do ano, e a amiga disse que tava se arrumando, e que sairia com a mãe e o padastro para dar uma volta. Depois da meia noite, Laura tentou ligar algumas vezes pra Júlia e só chamava, no dia seguinte o celular da amiga só dava desligado. Nos próximos dias nada de notícias, e Laura estava ficando desesperada. Ela foi no prédio da amiga e o padrasto dela mandou que o porteiro falasse que a garota estava viajando. Mas, conhecendo bem sua amiga, Laura logo desconfiou que essa história estava estranha. Laura foi para frente do prédio de Júlia, e ao confrontar Lívia, a mãe da amiga, a mulher falou que a filha estaria no interior na casa de uma parente. Uma conversa fiada, que Laura não acreditou nenhum pouco. A mulher chegou a mencionar que Júlia estaria pensando em passar por um ano sabático, o que aumentou ainda mais as suspeitas de Laura, já que elas haviam passado no vestibular, e Júlia estaria muito empolgada. Depois de vários dias de angústia e investigação, Laura havia decidido que caso a amiga não aparecesse até o final do mês, ela iria na polícia. Cerca de duas semanas depois do sumiço de Júlia, a amiga entrou em contato por mensagem nas redes sociais. Laura chegou a desconfiar, achando que poderia ser armação da mãe e do padastro da sua amiga, e só acreditou completamente quando sua amiga resolveu ligar, e Laura conseguiu escutar a voz dela. Laura não deixou que Júlia percebesse, mas ela estava em lágrimas ao ouvir a voz da amiga. Ela chorou compulsivamente de alívio após desligar a conversa com Júlia. Um choro de alívio, pois Laura já havia imagina desfechos terríveis para aquela história.

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