O sol já começa a se esconder quando o carro volta pro estacionamento do shopping. Eu achava que a gente tinha encerrado o tour de ostentação, mas Flávio simplesmente resmunga, bate no volante com aquela cara emburrada dele e diz: — p***a, esqueci das malas. — Malas? — Tu vai levar tudo isso em saco de feira, estrelinha? Tá maluca? Dou risada. Daquelas que fazem o peito doer, porque ainda tô anestesiada com tudo que vivi nas últimas horas. A quantidade de sacolas no porta-malas poderia abastecer uma loja. Ele realmente não teve dó de gastar. Me mimou como ninguém jamais fez. E agora, depois de tudo, volta só pra comprar as malas pra carregar os presentes dele. A gente entra de novo, dessa vez indo direto na parte de bagagens. Ele escolhe três malas grandes, daquelas com rodinha girató

