Capítulo 3

2184 Palavras
Valentim Abravanel Eu ainda não conseguia acredita que os meus pais estavam mortos, eu não vejo eles a muito tempo, mas tinha certeza que eles estavam bem mais agora estou horrorizado, tive que assinar uns papéis, eu nem li direito, mas acho que a Larissa ao menos se deu ao trabalho, ela parecia bem interessada em tudo aquilo, e parecia realmente querer me ajudar. — Está tudo aqui, eu só preciso dos documentos dos pais — a Samara falou ela é a enfermeira chefe ela é a melhor amiga da minha mãe. A Larissa entregou o documento dela e entreguei o meu, eu estava chorando tanto, e ela estava segurando as lágrimas. — A sua mãe era uma pessoa maravilhosa, vocês querem ver a filhinhas de vocês? — ela perguntou olhando para mim. — Posso ver a Hope? — perguntei e ela sorriu, mas os seus olhos deixavam claro toda a tristeza. — Claro que pode você é o pai dela — ela falou e saiu. — Vamos terminar de tirar as fotos Larissa, nossa você não me é estranha — ele falou olhando demais para ela. — Eu tenho um rosto comum, mas já vou — ela falou e veio até mim e me abraçou apertado. E nem eu sabia o quanto eu precisava daquele abraço, ela não falou nada só me Juabraçou e ficamos assim juntinhos. Eu só sabia chorar, e ela me fazia carinho e ficamos por um tempo até a Samara volta. — Olha Hope, você vai conhecer sua mamãe e o seu papai — ela falou sorrindo, e entregou uma pulseira para a Larissa. — Não tire para não trocamos o bebê — ela falou tentando ser amigável e a Larissa colocou. Mas nem eu e nem ela falamos nada estávamos olhando para aquela coisinha rosa, que parecia dormi calmamente. Ela é um serzinho tão inocente, sempre falaram que bebe nasce com cara de joelho, mas a Hope parece uma bonequinha ela é linda, eu lembro que minha mãe sempre quis ter uma menininha, e quando ela finalmente conseguiu, não vai poder ver ela crescer, fiquei admirando e vendo que ela não se parece nem com o meu pai, nem com a minha mãe. — Desculpa Samara, mas você tem certeza que está é a Hope — perguntei para ela. — Sim, está é a Hope, você que pega ela um pouquinho? — ela perguntou para mim. E eu não sabia o que responder, ela parecia que podia quebrar e eu só queria chorar. — E a mamãe, que conhece o seu bebê? — ela perguntou a Larissa que me abraçando de lado. — Eu tenho medo de machucar, eu nunca segurei um bebê... — Vocês vão ter que aprender, e eu sei que está difícil, mas vocês precisam ser fortes, a Sara, ficou tão feliz quando falaram que você veio com a sua mulher, ela estava com medo de da a Hope para a adoção, ela estava com muito medo. — ela falou e lembrei da minha família. A minha família não é das melhores, eu tive muita sorte de sair de casa e nunca mais volta, mas mesmo eu sabendo que é o melhor para ela, é muita loucura e o pior é que estou colocando a Larissa no meio disso tudo. O advogado pediu para a Larissa center na cama do hospital eu estou tão aéreo que não consegui falar nada. — Samara de a bebê para ela — ele falou. — Não, eu não quero machucar a Hope — a Larissa falou. — Pega ela um pouco Valentim — a Samara falou e me sentei do lado da Larissa. — Me de ela por favor — falei e sei que estou chorando de novo. Ela trouxe a Hope, e me deu no colo, ela é o bebê mais lindo deste mundo, eu peguei meu sem jeito. — Oi Hope, eu vou cuida de você viu, é, você é a menina mais linda neste mundo — falei com lágrimas nós olhos. — Ela é perfeita, oi Hope, você é o bebê mais fofo do mundo — a Larissa falou fazendo carinho no rostinho da Hope. — Larissa, você sabe que isso é uma loucura e se você não quiser... — Você foi a única pessoa que me tratou como um pessoa de verdade, eu vou te ajudar, mas você sabe que ser minha filha não vai ser muito bom para ela, sua mãe não sabe mesmo o que estava fazendo para me pedi isso, mas o Valentim, é um cara legal, ele cuida da gente, mas ele é muito medroso, deixa eu te avisar logo, porque de Valente ele só tem o nome... — Não escuta ela Hope, a Larissa é maluquinha, e se dúvida de idade mental ela só tem 3 anos — falei e a Larissa revirou os olhos, mesmo eu estando com uma dor enorme no meu peito, está com elas me faz bem, a Hope trás uma paz. Mas a Larissa está certa se ela assumir o papel de mãe na vida da Hope, a coitadinha vai está em sério apuros. — Que pegar? — perguntei a Larissa. — Estou bem assim, eu sou muito desastrada, mas senta aqui, deixa eu te dá carinho — a Larissa falou me dando espaço, e me sentei com cuidado com a Hop no meu colo, e ela começou a fazer cafuné. — Obrigado por está comigo, eu ainda não acredito que eles morreram — falei voltando a chorar. — Coloca para fora, não guarda o sentimento, e olha para a Hope — ela falou e assim o fiz. — Eu não sei o nível da dor que você está sentindo, e se eu podesse eu pegava um pouco, mas ela precisa de você ela é sua filha, né Hope o papai está triste. A porta foi aberta bruscamente. — Cunhadinha eu vim o mais rápido... — o meu tio entrou no quarto todo e nos olhou espantado, eu estava com a cabeça abaixada. — Desculpa eu pensei que era o quarto da senhora Abravanel. — Sim, eu sou a Larissa Lima Abravanel, você deve ser... — Ele é o meu tio — falei com a voz fraca. — Este aí e Victor? — ele perguntou. — Posso ver o meu sobrinho? — ele pediu se aproximando. — Minha princesinha vai com a mamãe — falei me levantando e vi o medo no olhar da Larissa, mas eu entreguei com cuidado, e ela pegou e na mesma hora a Hope começou a reclamar. — Não faz isso minha pequenina, se não eu vou chorar... — O que foi querida? — perguntei a Larissa. — A sua filha, m*l nasceu e já está puxando o seu saco, filha não foi nada fácil trazer você para o mundo espere uns aninho para você começa a puxa o saco do papai — ela falou e parecia mesmo revoltada e a Hope de reclamar. — Sua filha? — o meu tio perguntou desconfiado. — Sim, a Larissa entrou em trabalho de parto com a notícia — falei e as lágrimas já voltaram a escorrer pelo rosto. — Todos morreram? — ele perguntou com a cabeça baixa. —Eu ainda não consigo digerir, que eu nunca mais vou ver os meus paus que eu nunca mais vou pode abraçar a minha mãe ... —E o bebê? — ele perguntou. — A minha mãe já chegou mor.... — não consegui terminar aquela palavra parecia queimar meu peito. E isso tudo é minha culpa eu tinha que ter feito alguma coisa, eu não fiz nada só deixei ela morrer, como eu pode... — Querido, Valentim — escuto a voz da Larissa distante, mas logo sinto o braço do meu tio no meu ombro. — Querido, você não está bem, fica aqui comigo — a Larissa falou e está realmente preocupada. E nesta hora o meu celular começou a tocar. Quando olhei vi que era o Saulo, e não estava com paciência nem de pensar. — Quem é? — a Larissa perguntou já preocupada. — O Saulo, mas não vou atender... — Deixa eu atender, se não é capaz dos meus pais colocarem a polícia trás de você — a Larissa falou. — Não, eu me acerto com os seus pais, e você já é bem gradinha, né Hope a mamãe já é uma mulher feita, não precisa fazer tudo que os seus avós mandam ela fazer — falei e beijei a testa da Larissa e a cabecinha da Hope. — Valentim — a Larissa reclamou. — Eles querem a Merida, não de para eles isso — falei no ouvido dela e ela me assentiu. — Você é forte — ela falou olhando nos meus olhos, e tem um brilho naquele olhar, ela é especial. — Você também, você pode ficar sozinha? — perguntei a ela. — Com a Hope? — ela perguntou e tinha medo no olha dela. — Eu confio em você, sei que você não vai machucar a nossa princesinha, a Larissa é uma tem ataques — falei e ela Jeitos a Hope e conseguiu tirar uma mão e limpou meu rosto. — Obrigada, e qualquer coisa nós duas estamos aqui.... — A Merida e a Larissa? — perguntei e ela revirou os olhos. — A sua mulher e a sua filha, eu estou cansada, não demore muito não — a Larissa falou e me fez sorrir um pouquinho. — Eu sei, não se preocupe — falei e sai com o meu tio, mesmo não querendo, mas tenho que fingir que eu não tenho nojo dele. — Oi meu lindinho, como você está diferente — a esposa do meu tio falou se acabando de chora me abraçando. A Bia é uma pessoa muito boa e fofa o meu tio não merece uma mulher como ela. — Oi tia — falei a abraçando. — Você sabia que ela estava grávida? Como está o bebê? — a minha tia perguntou. — Eu não sabia, mas infelizmente nem o meu irmãozinho sobreviveu, eles chegaram mortos e não deu tempo para tirar ele morreu junto com ela — falei e as lágrimas voltaram. — Tão triste eles estavam bem ontem foram até nós levar para o aeroporto, e agora isso — ela falou chorando e me abraçando. — Nem me fale eu nem consegui me despedir — falei chorando. — Quando eu cheguei aqui a minha mulher entrou em trabalho de parto — falei lembrando que tenho que reforça está história várias vezes. — Sua mulher? Como assim você casou teve um filho? — ela perguntou de cara aberta. — Não nós casamos ainda, e eu tentei falar com meu pai que ele ia ser avô, mas como sempre ele não me atendeu... — falei lembrando que a oito meses a traz eu tentei me comunicar com eles estava com tanta saudade deles mais o meu pai não me atendeu e me mandou uma mensagem dizendo que era para mim esquecer que eles existiam. — Depois eu posso ver o seu filhinho, que coincidência ele também ser menino né? — É a minha filha, Hope o nome dela, claro que pode ver a minha princesinha, ela está com a mãe, eu não quero demorar muito, porque a minha mulher está cansada foi muita coisa. — Oi, Valentim, eu já dei entrada com tudo a funerária eles já levaram os corpos, e já resolvi tudo para o funeral ser amanhã a tarde, já que a Larissa não pode sair do hospital até lá — o meu advogado falou. — Obrigado, eu te agradeço se você pode resolver as coisas, eu tenho que ficar com as duas... — Até bom, lá em baixo está uma loucura, tem um cara louco atrás da Merida, uma cantora Pop, desta bem fresquinha — a Beatriz minha prima adolescente falou se aproximando. — Estão atrás da Merida? — perguntei gelando. — Sim, você conhece a Merida? ela canta aquela música "não coração bipolar, porque rio primeiro e logo começo a chorar, é que na realidade, é se digo que não te amo, mas quero te beijar ah ah ah, como vai ser este final?" — Filha eu já disse que você não deve escuta as músicas desta mulher é coisa do demônio — minha tia falou, mas eu só estou preocupado em como vai ser se encontrarem ela aqui logo meu tio vai saber que a Hope é minha irmã. — Por favor, não deixa ninguém entra aqui João Miguel, a Larissa precisa descansar, e eu preciso registrar a nossa menina o quanto antes — falei para o meu advogado. — Se você quiser eu fico com ela — a minha tia falou. — Eu vou ajudar a coitadinha, ela não conseguiu descansar nada, e você vai fazer isso — a Samanta falou tirando o jaleco, e nem sei de onde ela surgiu. Eu já estou com medo disso tudo, e como souberam que a Merida está aqui. Minha cabeça vai explodir, eu simplesmente não sei o que fazer, eu só queria sumir, ou acorda deste terrível pesadelo. ©©©©©©©©©©©©©© Continua.....
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