Capítulo 2

3490 Palavras
Valentim Abravanel Fiquei encarando a cantora na minha frente deitada em uma cama enorme. — Merida — a chamei. — Eu não vou agora, vão me fazem ficar cantando e dançando aquelas musiquinha sem pé né cabeça, e eu estou cansada — ela falou jogando. — Mas as músicas não são suas? — perguntei para ela. — Você gosta de fazer perguntas — ela falou bufando. — Quando preciso de respostas eu necessariamente preciso fazer perguntas né Merida — falei calmo e ele revirou os olhos. — As músicas são da Merida — ela falou e eu acho mesmo que ela é maluca. — E você não é a Merida? — perguntei com um sorriso de lado e ela sentou na cama. — Não mais, olha você é bonitinho, com certeza tem coisa melhor para fazer, do que ficar aqui, e eu não preciso de babá eu preciso de liberdade... — E eu preciso do trabalho, então que tal nós irmos lá fora? — perguntei a ela que olhou para mim sem acreditar, e como eu fosse um bicho exótico. — Sim, por favor — ela falou e pareceu animada e já foi se levantando. — Calma aí qual é a pegadinha? — ela falou cruzando os braços. — Nenhuma, está casa tem uma energia pesada, e o dia está lindo — falei e ela estava bem animada. — Eu vou pegar a minha agenda — ela falou e foi até a escrivaninha. — Certo — saímos do quarto. Olhei lá de cima e vi que não tinha ninguém na sala, fomos andando até devagar para não fazer barulho, parecíamos duas crianças que iriam aprontar a qualquer momento. Passamos de fininho pela sala e saímos pela porta dos fundos, assim que chegamos no quintal vi ela olhar para os dois lados, e ela sussurrou corre. E saiu correndo e eu fui correndo atrás dela até Chegamos em um lago e de da onde estamos não conseguimos ver a casa. Ela se sentou na grama, e respirou fundo. — Eu amo lugares assim —falei. — Sim a natureza é maravilhosa — ela falou abrindo a agenda e começou a escrever alguma coisa. E eu fiquei em pé só observando ela, ficamos em silêncio ouvindo os pássaros e é tão relaxante. — Quem te contratou? — ela perguntou, ainda olhando para a agenda. — Foi uma agência de emprego... — Você é enfermeiro? — ela perguntou sem nem deixa eu terminar de falar A sucesso, na verdade eu sou bem anônimo, não tenho dinheiro para investir neles agora — falei e peguei uma pedrinhas no chão e comecei a jogar no lago. — O Saulo só deve está aprontando alguma coisa você não é igual aos outros — ela falou sem tirar os olhos da agenda. — Eu me acho tão normal... — Por isso mesmo, você é normal demais, mas levando em consideração que você é escritor, eu posso esperar qualquer coisa — ela falou pensativa. Ela pode ser maluquinha, mas é linda demais, porém alguma coisa não se encaixa, ela não parece ser louca como pintam ela... — Todo mundo é meio louco sabe — falei e ela sorriu. — Qual é o seu nome mesmo? — ela perguntou. — Valentim, e é para mim te chamar como? — perguntei a ela — Seria bom ser chamada pelo meu nome para variar um pouco — ela falou. — Eu te chamei de Merida e você quase me engoliu — falei e pela primeira vez ela abriu um sorriso largo e ela tem um sorriso lindo. — Meu nome é Larissa, Merida é nome artístico, meus pais acham que ia ser melhor para mim — ela falou e eu fique surpreso. — Então Larissa, vocês acha que eles vão surta se você não for para o ensaio? — perguntei e ela olhou para mim. — Com certeza, mas eles já estão acostumados, sinceramente eu só queria enterrar a Merida — ela falou calma nem parecia a garota surtada que eu conheci. — Mata ela, eu achei a Larissa uma pessoa legal — falei e ela sorriu. — Meus pais nunca permitiriam, a Merida é o brinquedo deles, eles então em Toronto, para a minha sorte eles tiraram um ano para eles, o até eu agradeço, eles ficaram um tempo sumido o que estava bem eu podia sofre em paz... — Sofre pelo que? — perguntei e ela abaixou a cabeça e não falou nada. E ficamos assim os dois em silêncio só olhando para o lago. Não sei quanto tempo ficamos assim eu acho que nunca fiquei tanto tempo calado, já passa do meio dia. E ela está tão concentrada naquela agenda que me deixou ainda mais curioso. Meu celular começou a tocar e ela levantou em um pulo. — Se for o Saulo não atende — ela falou e parecia nervosa. Peguei o celular e não conhecia o número, mas era do Mato grosso. — Não é ele, mas é do mato grosso — falei e senti um arrepio. — Deve ser os meus pais — falei atendendo com um pouco de receio. — Senhor Valentim Abravanel — uma voz feminina falou calma. — Sim — falei e a sensação só aumentou. — Eu sou a Beatriz Oliveira, a assistente social do hospital li de Cuiabá — quando ela falou isso eu paralisei. Só conseguia pensar nos meus pais, eu não falo com eles desde que sair de casa a 8 anos. — Aconteceu alguma coisa com os meus pais? — foi a primeira coisa que perguntei nervoso. E a Larissa olhou para mim. — Seus pais sofreram um acidente de carro, eu estou tentando falar com os parentes, eu preciso que o senhor venha até o hospital... — Ir para o hospital? — perguntei de novo nervoso. — Como eles estão, por favor me fala o que aconteceu? — Eu peço que o senhor venha chegando aqui conversamos.... — Só me fala se os meus pais estão vivos — implorei. — Senhor eu não posso passar nenhuma informação por telefone — ela falou e eu já sei a resposta eu sinto que eles não estão bem. Cai no chão na mesma hora chorando. — Valentim aconteceu alguma coisa? — ela perguntou e parecia preocupada. — Os meus pais sofreram um acidente, e eu preciso ir para Cuiabá, eles estão no hospital li de lá, eles não quiseram me falar como eles estão, e eu não sei como ir. — Vamos, eu vou com você — ela falou e eu nem pensei direito. — E como vamos sai daqui, os meus pais podem estar morto — falei chorando e ela pegou na minha mão me puxando. — Só vem comigo — ela falou e fomos correndo, e ela não parava de correr, e eu fui atrás dela, está mulher só pode ser louca e eu sou mais louco ainda de ir atrás dela. Corremos sem parar até chegamos na Areia dos aviões tinha três lá parados e ela entrou no jatinho que tinha uma foto enorme da Merida de um lado e do outro o nome dela. — Você vai fazer o que aí dentro Larissa? — perguntei olhando para os dois lados. — Você quer ver os seus pais? — ela rebateu me puxando para dentro. — E o piloto? — perguntei. — Você está olhando para ele — ela falou e só consegui arregalou os olhos. — Não, você só pode ser louca, não é uma bicicleta é um jatinho — falei e ela sentou na cabine do piloto e começou a mexer em alguma coisa. — Larissa isso é loucura — falei assustado. — Valentim, eu sei o que estou fazendo, mas fica quentinho para mim ver se temos gasolina se não vamos ter que troca, mas vou avisando logo eu só tenho carteira para pilota jatinho, você está com seus documentos? — ela falou mexendo no painel e eu observava incrédulo. — Responde logo Valentim, você está ou não está com os seus documentos? — ela perguntou impaciente. — Estou sim, mas você realmente sabe o que está fazendo né, eu sou muito novo para morrer — falei e ela revirou os olhos impaciente. — Senta lá e coloca os cintos, e fica em silêncio absoluto. — ela falou e sentei do lado dela, eu estou nervoso e se for para eu morrer que eu morra sabendo o porquê. Ela estava ligando um monte de coisa — Eu sei que pareço um louca, mas eu sei o que estou fazendo, minha avó tem um sítio não muito longe de Cuiabá, deixamos o chatinho lá, ela não mora lá e basicamente nunca vai podemos usar a pista dela — ela falou mexendo em um monte de botões. — E se ela tiver? — perguntei preocupado. — Não tem problema, ela é um amorzinho de pessoa — ela falou terminando de se ajeitar. Meu Deus, por favor me deixa viver, eu sou muito novo. Comecei a orar e fechei os olhos só espero que Deus nos proteja porque não está nada fácil esta vida. — Por favor meu Deus eu sou muito novo para morrer — acabei falando em voz alta e quando eu falei isso eu lembrei dos meus pais. — Por favor meu Deus — fiquei com os olhos fechados o tempo todo. Meu coração quase saiu pela boca quando ela tirou o jatinho do chão, mas ela estava bem calma e parecia saber o que fazia. Eu fui o tempo todo orando e quase morrendo do coração. — Valentim, para de ser frouxo homem, e nos já chegamos. — ela falou tocando no meu ombro. — Para quem tem um nome que significa valente você está parecendo o cão coragem tremendo de medo — ela falou rindo da minha cara. — Vamos ver os meus pais por favor eu estou com uma sensação h******l. — falei para ela já querendo volta a chorar. — Eles podem está bem — ela falou tentando me animar. Saímos do jatinho e notei que o lugar estava muito vazio ninguém veio ver nada. — Vem hoje é sexta o caseiro normalmente vai visita a família só volta Amanhã, vem vamos entra eu preciso vesti outra coisa, e pegar a chave da caminhonete... — Larissa, não é hora de você se arrumar, meu pais... — Eu preciso me disfarçar, eu sei, também estou preocupada com os seus pais, mas você não vai querer meio mundo de câmeras — ela falou andando bem rápido estava um pouco longe da casa. E eu fui atrás dela, ela está certa, se encher de paparazzi vai dá muito r**m para nós dois. Conseguimos chegar na casa e ela achou a chave reserva e já entrou correndo para um quarto e eu fui atrás dela. — A minha última personagem ficou grávida, e minha avó guardou a barriga falsa que eu usei, eu tenho algumas coisas — ela falou abrindo um baú. — Achei, agora vasa que eu vou me vestir — ela falou me empurrando e eu sair. Eu estava desesperado andando para um lado e para o outro eu preciso saber notícias dos meus pais só espero que eles estejam vivos, eu sei que eles me expulsaram de casa, mas eu ainda amo eles. Estava orando e ando de um lado para o outro, quando a Larissa saiu do quarto e olhei ela dos pés a cabeça e se eu não soubesse que era ela acho que não a reconheceria, ela além de colocar a barriga, que dava para perceber que era uma mulher grávida colocou um óculos, e um lenço. — E aí? — ela perguntou e estava andando como uma grávida. — Está perfeito, vamos eu preciso ver os meus pais — falei e ela foi pegando a chave. — Vamos, mas me ajuda aqui isso pesa uns seis quilos — ela falou da barriga e eu não entendo ela, ela inventa as coisas e depois fica assim. Praticamente peguei ela no colo, e coloquei ela na camionete ela me deu a camionete e eu sair feito louco, eu sei o caminho pós meu tio não mora muito longe do sítio da avó dela. Quando chegamos perto da entrada da cidade o trânsito estava caótico, e pelo que vi nos íamos demorar muito ali parados. — Ai EU Não SEI SE VOU AGUENTAR MAIS — a Larissa falou se contorcendo como se tivesse com dor e deu um grito alto de dor. — O que foi? — perguntei para ela. — O QUE FOI É QUE É TUDO CULPA SUA EU DISSE PARA NÃO PEGA ESTÁ ROTA AIIIIII — ela falou gritando e cansado como se estivesse realmente em trabalho de parto e eu demorei mais entendi o que ela queria fazer. — GENTE O MEU FILHO VAI NASCER — comecei a berrar e bater no carro. Um carro com caixa de som, daqueles que vendem as coisas nos viu. — Gente a camionete prata a esquerda a mulher está dando a luz, deixem eles passarem — o homem começou a falar no alto falante. Eu não acreditei que isso estava dando certo, a Larissa continua com a cara dela de dor e fazendo respiração cachorrinho, e os carros realmente começaram a dá espaço. E graças a todo este teatro chegamos no hospital em quinze minutos. Estacionei o carro e sai do carro comecei a andar e vi que ela estava com dificuldade para sair do carro. — Vamos Larissa — a chamei. — Me ajuda aqui eu não estou brincando agora eu realmente não consigo, o seu filho e muito pesado — ela falou revirando os olhos e eu corri para ajudá-la. — Eu estou com medo — falei e ela me abraçou ou pelo menos tentou. — Eles vão está bem, vamos ter esperança — ela falou e ajudei ela a anda. — Eu acho a Larissa uma pessoa fantástica, bem diferente da Merida — falei para ela entrando no hospital e ela revirou os olhos quando ouviu o nome Merida. — Não fala este nome, aqui eu só sou a Larissa, a Merida eu sou encima dos palcos — ela falou falou e coloquei ela sentado e fui na recepção. — Senhora... — Me de os documentos e o cartão do plano ... — Senhora eu... — Todo mundo está com dor ou está com ... — Aí Valentim, não dá para ser assim — a Larissa se levantou com um mão na cintura por causa da barriga. — Olha minha cara nós estamos amiga porque a assistente social ligou para falar dos meus sogros nós viemos do Paraguai o mais rápido que podemos, então olha neste computadorzinho e me dá notícias porque as minhas costas estão me matando e eu só quero ouvir boas notícias — a Larissa falou curta e grossa. — O nome do meu pai é Davi Ricardo Abravanel, e a minha mãe é Sara Abravanel, me ligaram dizendo que os meus pais sofreram um acidente, por favor me dê notícias deles — falei quase chorando, eu estou muito preocupado. Meus pais são muito novos a minha mãe engravidou de mim com quatorze anos, ela acabou de fazer 40 anos, e o meu pai tem 43 anos. — Eu vou avisar a assistente social, e aos médicos responsáveis — ela falou sem nem olhar para gente. — Por favor só me diz que os meus pais estão vivos, por favor me dá alguma notícia — perdi já me acabando de chorar. — Eu não posso... — Por favor, ele é filho, se fossem os seus pais — a Larissa tentou argumentar — Eu vou pedir para virem falar com vocês, eu não tenho nenhuma notícia, por favor esperem — ela falou e isso só aumentou meu nervosismo. — Eu sinto que o meu pai morreu — falei chorando e ela me abraçou. — Vamos esperar a noticias — ela falou fazendo carinho. Ficamos assim por um tempo até a assistente social, e dois médicos virem. — Senhor Abravanel? — a moça que falou no telefone nós perguntou. — Sim sou eu, por favor, só me falem que eles estão vivos eu não aguento mais está aflição — implorei chorando enquanto ajudava a Larissa a levantar. — Como eles estão por favor só nos dêem resposta — a Larissa falou e parecia está nervosa também. — Infelizmente o senhor Davi não resistiu ele morreu no local — o médico falou e o infelizmente já me fez cai no chão em lágrimas eu não acredito que o meu pai está morto. — Valentim — a Larissa falou se abaixando e me abraçando. — Você precisa ser forte pela sua mãe — ela falou limpando o meu rosto.. — A senhora Sara chegou gravemente ferida, o estado dela é crítico ela quer fala com vocês pediu para não conta nada, mas sua mãe não aceitou a transfusão de sangue... — Como assim?— a Larissa falou em um sussurrou — Meus pais são testemunhas de Jeová — falei explicando. — Por favor deixa eu convencer a minha mãe, ela não pode morrer assim — falei chorando e peguei na mão da Larissa, eu não sei, mas com certeza se eu tivesse sozinho eu não aguentaria isso tudo. Eles me levaram até o quarto e vi que o advogado da família estava lá. Minha mãe estava tão pálida seu rosto estava tão diferente. — Meu Valentim — ela falou com a voz roca e me aproximei dela. — Mamãe, por favor, tentar viver, não faz isso comigo eu preciso de você — falei chorando. — Eu não posso, mas você — ela falou cansando. — Você filho tem que sumi com a sua irmãzinha — ela falou e eu não entendi nada. — Irmãzinha??? — Eu consegui engravidar de novo... — Eles fizeram uma cesariana de emergência, mas a criança nasceu saudável, ela já estava de 38 semanas. — o advogado falou. — Eu tenho um irmãzinha... — Uma filha — minha mãe falou e eu olhei para a Larissa. — Ela é atriz nós viemos correndo nas gravações, nós ainda não temos filhos — falei e só ai minha mãe virou o rosto. — Vem — ela falou e a Larissa se aproximou meio sem jeito. — Eu sei que eu não tenho muito tempo de vida — ela falou com a voz fraca — Fiquem com ela, o seu tio não é bom ele pode m***r a Esperança, cuida dela como se fosse filha de vocês — ela falou e tossiu. — Esperança? — perguntei a ela. — Ela era a nossa esperança... — Hope — a Larissa falou em um sussurrou. — Hope, eu gostei — a minha mãe falou. —Por favor me garanta que vocês vão ser os pais da Hope, por favor, eu só confio em você filho, me desculpa por não te entender — ela falou chorando. — Eu vou cuidar dela mãe, mas por favor luta pela sua vida... — Seja uma boa mãe para a minha filha — ela falou segurando a mão da Larissa e depois que ouvimos isso começou a sair sangue pelos pontos da cesariana e começou a apitar. Chamei os médicos desespero, eles podem fazer alguma coisa por ela não podem simplesmente deixa ela morrer, eles vieram e só desligaram os aparelhos. — Façam alguma coisa — a Larissa gritou e parecia bem nervosa. — Eles não podem, ela assinou um documento, que impede eles de salvarem a vida dela. — o advogado falou e ele também estava abalado, ele era muito amigo do meu pai. Eu só sabia chorar como assim os meus pais simplesmente morreram. Eu estava em choque tudo parecia está em câmera lenta. Tiraram o corpo da minha mãe e eu fiquei ali sozinho. Uma enfermeira trouxe uma roupa desta de hospital para a Larissa e eu não conseguia entender nada só chorar. — Valentim — o advogado me chamou e eu só estava chorando. — Valentim, eu preciso que você me ajude, sua mãe não estava brincando. Ele falou e eu não entendi nada. — Ele precisa de fotos fingindo que eu estou grávida e que a Hope é nossa — a Larissa falou sem jeito, ela parecia desconfortável, sentando na maca. — Eu preciso de tempo os meus pais morrem, eu sou ator para esconder os meus sentimentos... — Valentim, se o seu tio chegar aqui e descobri que a Hope não morreu, vocês estão em sérios perigos, vamos resolver isso rápido antes que ele chegue aqui ele está vindo do Rio grande foi em uma reunião, se ele sonhar que a Hope está viva vocês estão em sérios apuros, eu vou resolver tudo para você ir resista ela. Eu conheço muito bem o meu tio, sei tudo que ele é capaz de fazer mas para mim isso está uma loucura só, como isso tudo ocorreu. ©©©©©©©©©©©© Continua...
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR