Mia deslizava pelo escorregador novo que Alexander havia comprado para ela. O brinquedo era de plástico colorido, com um balanço preso ao lado. A menina subia e descia incansavelmente, rindo alto, os cabelos voando com o vento leve do fim de tarde. Cada gargalhada parecia atravessar e aquecer o peito de Quintina, que assistia à cena com uma mistura de alívio e estranheza — não conseguia acreditar que sua filha estava tão feliz ao lado de um homem que, até pouco tempo, ela própria considerava um inimigo.
Ela voltou o olhar para Alexander, que observava Mia como se o mundo se resumisse àquela criança. E, antes que a coragem lhe faltasse, perguntou ;
— Alexander… você não usa dro.gas, usa?
Ela precisava saber..
— Não. Por que essa desconfiança?
Quintina respirou fundo, sentindo o coração
