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Bailando com o di@bo.

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Sinopse

Barden é o chefe do cartel Estrelita. Grande, alto, implacável. Um monstro forjado no fogo do crime, temido até pelos próprios aliados. Ele nunca se dobrava. Nunca... até o dia em que descobriu que tinha uma filha. Uma menina de seis anos.

Para protegê-la — a única coisa pura que jamais teve — Barden caiu em uma armadilha. Foi queimado, torturado, deixado à beira da morte. Sobreviveu, mas não esqueceu. Carregado pelos próprios soldados e aliados, com o corpo destruído e a alma em ruínas, foi a raiva que o manteve vivo. A raiva... e a promessa de vingança.

Ele reconstruiu seu grupo no submundo, Mais forte, Mais brutal. Mas algo nele havia mudado. Desistiu de um casamento, Desistiu do amor — só não desistiu da própria filha. E nada lhe pareceu mais justo do que mirar no coração do inimigo. E o coração do inimigo... tinha um nome: Mar Pérez.

Marisol era a mulher daquele que o torturou. Agora, ela é o alvo principal. A peça-chave do castigo. O caminho direto para o inferno.

Mas Marimar não é apenas uma isca. Ela tem cicatrizes, segredos. E quando Barden desce até ela, decidido a esmagar o homem que o destruiu, usando o corpo da mulher que ele ama, algo dá errado, ou certo, difícil dizer.

Entre os dois, começa uma dança perigosa, dor, desejo. Fúria. E então... redenção?

No mundo de Barden, queimar no inferno pode ser a salvação de Marimar.... ou sua última dança.

Qual é o ritmo que se baila com o di@bo?

Talvez Marimar esteja prestes a descobrir.

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Pego
Ele estava sentado em seu escritório, fumava devagar, os olhos perdidos entre as cinzas que caiam no cinzeiro de vidro grosso, era o chefe do cartel Estrelita, era tempo de reforçar a estrutura do seu grupo.. Ele estava reorganizando alianças, reforçando rotas, blindando sua estrutura — e se preparando para derrubar um inimigo...p Cesáreo Pérez, e cedo ou tarde, um deles cairia. O telefone apitou..ia ignorar, mas algo o puxou para mensagem, logo uma imagem surgiu— uma criança de cerca de cinco anos, apenas de calcinha, chorando, os cabelos escuros grudados na testa, os olhos assustados, o rosto tão familiar que pareceu um soco no estômago, era a cópia exata da irmã de Barden quando criança. Abaixo da imagem, a frase: “Sua filha. Vem buscá-la se for homem.” — Cesáreo Pérez Barden não precisou de teste, nem confirmação — o sangue falou, e ele ouviu, mesmo sem nunca ter visto a menina, soube que era dele, e aquilo o desestabilizou como nenhuma guerra foi capaz. Se levantou, e desceu as escadas da casa em que estava... não era o seu lugar de morada ou ponto do cartel , não.. era só uma casa de passagem e recebimento de mercadoria... Um dos homens do cartel ia o acompanhar, mas Barden balançou a cabeça em negação — não havia tempo para estratégia, nem margem para erro, ele entrou no carro e partiu, sozinho, os dedos cerrados no volante, guiado apenas por uma coisa: instinto paterno, não se lembrou que tudo no mundo deles era uma armadilha, ou talvez entendeu, mas era sangue do seu sangue que corria perigo. Desceu numa estrada deserta, o lugar exalava perigo, mas ele não se importava. Viu a menina sendo segurada por Cesáreo.. __ Jogue a arma, Barden, ou estouro os miolos dela, largue.. Ele largou a arma no chão, não porque fosse fraco, mas porque, naquele instante, o lado pai falou mais alto que o guerreiro, e se ela fosse ferida, ele jamais teria paz outra vez. Não teve chance de reagir — o golpe veio rápido, apagou, e quando acordou, estava dentro de um contêiner escuro, abafado, com o tornozelo acorrentado, um dos braços preso. Mesmo assim, ele conseguiu vestir a menina, puxou uma camiseta, cobriu o corpo dela.. — Quem é você? — ela perguntou, baixinho, sem coragem de encará-lo. — Sou seu pai. — ele respondeu, a voz rouca, a garganta seca, mas firme — fique perto, alguém virá, eu prometo, ninguém vai ferir você, pequena… Ele seguiu cuidando da filha, as próximas horas foram com dor e tortura.. Não dormia, e quando fechava os olhos, os abria sofrendo cortes novos, queimaduras, a pele puxando em carne viva, os olhos ardendo de sede, e ainda assim, resistia. Queriam quebrá-lo, a menina sobre ele, sendo protegida, fazia frio e o corpo de Barden era o que a aquecia. __ Vamos ver quanta moral tem Barden.. _ um homem de Cesareo disse. Ele ficou horrizado quando ordenaram que a tocasse. __ Se o fizer, a dor acaba, se o fizer a tortura para.. Mas isso não, não iam transformá-lo no algoz da própria filha, não iam... não iam conseguir que perdesse a sanidade, que ultrapassasse o último limite. Barden segurou o que lhe restava de alma, nunca encostaria em uma filha de forma errada, mesmo em febre, mesmo torturado — ela era sagrada, era sua filha, e ninguém tiraria isso dele. Acreditavam que ele cederia, mas erraram fe.io. Foi então que os tiros vieram, alguém chegou... como fantasmas cortando o silêncio, os soldados de Ralph Shadow surgiram, invadiram como sombras, seis homens caíram em menos de três minutos. A porta do contêiner se abriu com um rangido enferrujado, o cheiro de ferrugem e sangue apodrecido encheu o ar. Barden estava lá dentro, caído, respirando com dificuldade, parte do corpo queimado, os olhos pesados, mas vivo. Quando a luz invadiu o contêiner, ele murmurou, com um fiapo de voz e um sorriso torto: — Eu sabia que me amava, Ralph… só não sabia que era tanto assim…veio me bsucar, porque sentiu saudade, foi? Ralph revirou os olhos, o humor ácido saindo junto com a fumaça da respiração tensa. — Você fed£… e não é pouco… A menina estava deitada sobre o peito de Barden, agarrada, usando o pai como um escudo humano, tremendo, mas em silêncio, os olhos dela se abriram quando Ralph se aproximou, e então Barden sussurrou, exausto: — Vê minha filha, Ralph… alimenta… ela comeu pouco…faz frio.. A criança levantou o olhar, a voz saiu num fio: — Papai… Ele sorriu. Fraco, quebrado, mas sorriu. — Agora vai ficar tudo bem… o papai vai fechar os olhos… mas acorda logo… daqui a pouco… E desmaiou. Um dos soldados pegou a menina com cuidado, ele mesmo tinha uma filha, não era só um assassino — era pai também. A menina foi levada para o caminhão, ia ser cuidada. Do lado de fora, Ralph e Adonis, os dois da máfia inglesa cuidaram de Barden — a ferida na barriga estava grave, fizeram uma transfusão ali mesmo, Ralph doou o sangue, Adonis limpou os ferimentos, fez curativos sobre a pele viva, tentando conter a febre. Barden acordou por poucos segundos, os lábios rachados, a voz quase sumida: — Minha filha… — Está bem — Ralph disse — é sua filha mesmo, Barden? Ele fechou os olhos com força, os punhos trêmulos. — É… a cópia da minha irmã… usaram ela como isca… mandaram aquela foto, só de calcinha… chorando… porr@, Ralph… isso dói inferno , porr.a Era a queimadura sendo limpa para não infeccionar.. Ele desmaiou de novo. — Precisamos partir — disse uma voz grave — tempestade de areia a caminho, duas horas no máximo, se ficarmos, o caminhão pode não resistir, com uma criança a bordo e ele nesse estado, não dá pra arriscar, mat.amos Cesáreo depois. Amarraram Barden com cintos acolchoados para não cair, ele ainda estava consciente, mas os olhos pesavam, antes de apagar, viu a filha dormindo num canto do caminhão e sorriu, mas logo foi acordado... Adonis se aproximou com um comprimido forte. — O que eles queriam, Barden? Ele segurou o remédio, demorou a responder, a voz veio carregada de tudo: — Queriam destruir meu grupo, acabar com a Estrelita, queriam a localização do meu galpão… me queimaram pra me fazer desistir, pra tocar nela, acreditaram que eu quebraria… mas erraram… Encarou o silêncio, e naquele instante, jurou vingança sem precisar dizer uma palavra. Quem fez aquilo ia pagar. Ia pagar com tudo. E Barden começaria por ela... Mar Pérez, a esposa de Cesáreo Perez. A esposa trófeu, a bailarina perfeita e com vários títulos, começaria com ele, Cesáreo havia descido baixo, muito baixo ao usar uma criança, e Barden desejava descer também, usaria uma mulher como começo de vingança... A vingança tinha nome, cheiro e pele. E Barden iria buscá-la, a mulher que Cesáreo carregava ao seu lado com orgulho e um sorriso no rosto. Era ela que Barden desejava. Queria faze-la e sofrer e depois seria a ve, de Cesáreo. Ia queimar o rival

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