Mar levantou devagar, sem fazer barulho para não acordar Citlali, que dormia ao seu lado. Caminhou até a cozinha e pegou um copo d’água, mas, ao ouvir passos atrás de si, se assustou. O copo escorregou da mão e caiu, estilhaçando-se no chão. — Mar... — disse uma voz grave, surgindo da penumbra. Ela se virou, ofegante, e reconheceu Barden, parado ali, de braços cruzados. — Eu só vim beber água... só isso, juro... Ele se aproximou, devagar, parando à sua frente. Passou os dedos com leveza pelo rosto dela. — Por que está me tratando assim, Barden? — Assim como? — Me tratando bem... — Não sei... mas não tenho coragem de te machucar. Não tenho. — Barden... eu vou poder ficar aqui? — perguntou, com a voz baixa, como uma criança pedindo abrigo. — Vai sim. Não volta pra ele nunca mais, M

