WILLIAM
Beijar Ellen era uma coisa absurdamente boa, porque ela me acompanhava e se perdia como eu, uma hora consciente e na outra sem consciência nenhuma, dava para notar isso pela forma que ela puxava ar para dentro e pela forma que ela não recuava, enquanto a boca ficava entreaberta pertinho da minha.
- William – Eu parei e segurei o rosto dela com as minhas mão, encarando os olhos dela, esperando ela falar, ela queria estar no comando, não era isso?
Mas eu sou quase um trem desgovernado e fora dos trilhos.
Não queria parar por ela, mas devia parar para ela.
- O que quer que eu faço, Ellen?
- Você vai tirar sua roupa – Ela ergueu suas mãos e pegou as minhas, afastando do seu rosto e colocando elas para baixo. - Eu vou me sentar e vou ver isso.
Sorri.
Isso estava mesmo acontecendo?
Era sádica.
- Certo, sente-se – Me afastei dela e ela caminhou até se sentar no sofá e cruzou as pernas, vi o vestido subindo pelas pernas e revelando um pouco mais dela.
Isso certamente seria divertido.
- Vai ficar parado ai me olhando? - Mordi o lábio com força e olhei para o vinho e a taça.
- Que tipo de exibicionista eu seria se não te desse algo para beber antes? - Eu puxo a garrafa e abro, servindo meia taça e entregando para ela, deixando a garrafa na mesa. - Beba, vai ver que é um bom vinho – Ela bebe.
Ellen de batom era uma perversão, porque a todo momento eu só conseguia imaginar eles em volta do meu p*u, minha mão no cabelo dela e o como ela iria estar olhando para mim enquanto me engolia todinho, até não sobrar nada, da cabeça a base.
- Bom.
- E uma delicia! - Ironizei e ela voltou a me olhar fixamente, abro o botão da bermuda jeans e o zíper. - Como você me imagina?
- Eu já toquei você.
- Depois me deu um chute – Comento, vendo o meu próprio volume e vendo o caminho de pelos curtos que leva até o precioso. - Eu imaginei você fazendo isso, não vai se sentir constrangida?
- Precisa de bem mais que um p*u para me impressionar, William.
Vai ver ela precisava dele a fodendo com força sem parar.
- Tudo bem, você vai me levar para cama Ellen, você que manda – Eu deslizo a bermuda e ela cai por terra.
Eu não olho para nada que não seja o rosto dela, ela arqueia as sobrancelhas e fica parada, mexe a cabeça para um lado e para o outro, abre e fecha a boca e não desvia o olhar.
E nessas horas que eu agradeço o dote e logo o uso. Deslizo a mão até segurar pela base e deslizar o precioso duas vezes na minha mão para cima e para baixo.
Sinto o tremor se espalhando pela minha barriga.
- Vem aqui – Ela se ajeita no sofá e se inclina para deixar a taça na mesa de centro e se encostar no sofá e sorrir, paro na frente dela e os olhos delas deslizam e sobem rápidos na minha direção. - Fica de joelhos – Eu paro e engulo o nó na garganta. - Anda princeso, eu dou as ordens.
- Isso não é divertido.
- Ainda estou de roupa, posso ir embora – Dá um sorriso debochado e noto o divertimento na voz dela.
Porra, eu estava sem roupa e ela me queria de joelho? Que m***a era aquela?
Não seja orgulhoso cara, faça o que ela manda.
- Quer me humilhar? - Indago.
- Não gosta de se submeter, não e acostumado a ser controlado, não e princeso?
- Para você eu me submeto - Dobro meus joelhos.
Parece que o jogo virou, William, não é mesmo?
- Ótimo – Ela se inclina até segurar minha mandíbula com força, afundando as unhas com força. - Como se sente, princeso?
- Broxando gradativamente – Ela olha para baixo.
- Se isso é o seu broxar eu nem quero ver o dormindo – Ela volta a se inclinar para trás e dá um sorrisinho.
- Você já fez isso antes? - Ela não responde. - Ellen? - Ela descruza as pernas e abre as pernas diante mim, mas o vestido cobre ela ainda, e tem uma calcinha singela.
- Você vai me c****r, William – Eu dou um sorriso. - Não dá esse sorriso.
- Claro que eu dou, e o finalmente – Falou e me inclino, mas sinto ela erguer a perna e colar o salto sobre o meu peito. - O que foi?
- Eu não falei que estava pronta – Respiro fundo e subo meu olhar para perna até onde o vestido cobre. - Está pronto?
- Ande Ellen, não sou paciente – Ela abaixa a perna, balança a cabeça e eu me mexo, ergo a saia do vestido eu vejo a calcinha preta e encaro o rosto dela. - Posso, senhora?
- Pode, princeso – E eu vou faço, usando as duas mãos para deslizar a calcinha e revelando ela.
Poderia falar qualquer palavrão.
Mas eu não consigo.
A pele quente das pernas dela e do contato com as coxas dela e meu olhar que vai para ela, ergo a mão e toco, como se a carne estivesse viva, meu polegar desliza por ela, a pele branca e o centro mais corado, Ellen não tem pelo nenhum, ela é completamente fechada e bonita e macia.
- Você é linda – Sussurrou e abro ela com os meus dedos. - Linda mesmo – Eu me aproximo e beijo entre as coxas dela e deslizo o polegar entre ela mais uma vez, ergo meu olhar e só vejo uma Ellen parada, me encarando fixamente.
Não esboça reação.
Ela era durona até no s**o?
- Qual e a sua? - Ela não sorri e nem nada, a boca fechada e os olhos fixados. - Eu vou fazer o que você mandou. Com as mãos nas coxas dela me aproximo e me inclino até que eu apenas a beijo ela ali, como se eu estivesse me aproximando. Sentindo o gosto quente dela. Ellen não demostra reação, não se mexe ou faz nada, eu me inclino para trás. Ellen não era assim. p***a, não mesmo! A personalidade de uma pessoa diz muito sobre o s**o. - Você fica sempre parada assim?
Debocho.
- Você já começou? Desculpa, estava sentindo cócegas – A ironia da voz dela deixa claro muita coisa para mim.
Fico estagnado.
Aquilo me frustra como o inferno, ela não estava me usando.
Ela estava me chateando.
Pulo para trás e balanço a cabeça sem acreditar no que ela estava tentando fazer comigo, ela abre os olhos e por muito pouco eu posso ver o sorriso debochado dela. Eu puxo a bermuda do chão, balançando a cabeça em negativa freneticamente.
- Ei, por que parou, estava começando a ficar bom.
- Acha que tem algum palhaço aqui? - Eu pergunto e me viro para ver ela colocando o vestido no lugar.
- Do que está falando.
- Você está fingindo c*****o, o que está fazendo? - Ela abre e fecha a boca. - O que está tentando fazer comigo, Ellen? Me f***r, f***r com a minha cabeça? - Eu me aproximo dela. - Levanta, se for para fazer graça comigo dessa forma, eu não quero, já me basta o silêncio sobre quem você e, não preciso de uma noite r**m com você. Pra casa do c*****o!
- William...
- Qual é seu problema, quer me afastar dessa forma, não Ellen? Acha que eu brinco quando falo que quero s**o, mas eu não brinco, Ellen, eu quero uma noite com você, aceitei sua condição, mas eu não vou deixar você f***r com a minha cabeça e com a minha cara, eu não sou seu palhaço.
- Eu não estou fazendo isso - Ellen sabia atuar, mas ela era uma dissimulada do c*****o quando queria, mas eu não era mais seu trabalho.
Eu era real.
- Eu aceitei essa coisa fodida sua, estava disposto a ver onde você queria ir, mas c*****o - Faço uma pausa. - Não e isso que você esta fazendo, e mais um truque seu, uma mentira?
- Eu não... - Seu rosto e tomado pelo nervosismo diante mim, que a expõe para mim a real daquilo.
- Vai embora se não for me levar a sério pelo menos uma vez na sua vida– Ela se levanta e eu me afasto. - Eu quero muito você, você não sabe o quanto, mas se for usar o s**o para me afastar eu não quero – Eu me jogo no sofá frustrado e me inclino para trás encarando o teto.
- William – Ela se aproxima e para na minha frente.
- PARA! - O grito sai sem que eu consiga o segurar.
- Não grita comigo - Gargalho alto.
- Admita que está fazendo isso para me afastar, eu sei quando uma mulher finge uma d***a dessa, que se passar pela fingida? Vai para o inferno – Faço uma pausa. - Por que acha que eu gosto de s**o?
- Certo, chega – Eu volto a encarar ela, vejo ela pegar a garrafa e se aproximar de mim, se sentando ao meu lado.
- Por que fez isso? Tá arruinando uma noite cara, não precisa disso Ellen, se não quer abre a sua boca e fala, se quer correr, sai de perto, mas não me faz de bobo.
- Você e uma mula insistente p***a, s**o e a única coisa que desvia sua atenção da minha vida William, não quero ninguém fuçando na minha vida!
- Eu só quero entender você – Suspiro fundo e entendo o objetivo da patota da noite. - Eu não paro de pensar em você. Foi por isso que estamos aqui tentando isso, você esta aqui, seja você mesmo e não uma mentira comigo.
- Você é um cara legal, e um cuzão também – Faz uma pausa e abre a garrafa, bebe direto no bico e ergue a garrafa para mim, que pego e bebo também. - Eu me envolvi demais.
- O que quer dizer com isso?
- Na verdade você não colaborou para facilitar, não aceita um não fácil e vai até a ultima estancia – Ela dá um suspiro e me inclino um pouco em sua direção. - William, assim como eu, tem um grande alerta sobre a sua cabeça indicando problemas e problemas como você eu evito.
Eu olho para cima.
- Onde tem esse alerta em mim, eu não vejo nada, você tá me julgando como todo mundo. Acha que vou causar confusão...
- Eu não acho, eu tenho certeza, e por isso que você tem que ficar longe, não só de mim, mas de Nathan, eu não quero você fazendo perguntas sobre mim e nem nada do tipo ou se envolvendo com as coisas por causa de mim, entende agora?
- Entendo – Eu ergo a mão e segurou ela pela mandíbula. - Mas eu vou ignorar, eu não vou fazer mais perguntas sobre você, e isso que quer? Eu faço.
- O que quer de mim?
- Eu não quero algo de você Ellen – Eu me aproximo e tocou seu nariz com o meu e mordo por um segundo o meu lábio inferior com força. - Eu quero você toda - Eu deslizo minha mão até alcançar o pescoço dela, minha mão fica em volta dele eu respiro fundo e sinto o cheiro dela. O mesmo cheiro doce, como se fosse algodão doce. - Seja minha essa noite, seja toda minha, seja você mesma agora.
- E muito difícil isso com você – Eu dou um sorriso.
- f**a comigo Ellen, f**a comigo a noite inteira!