Pré-visualização gratuita Capítulo 01:
Levo a garrafa de cerveja aos lábios com uma mão e com a outra acaricio mini Poncho. Ele está duro e pronto pra ação enquanto meus olhos devoram as duas garotas nuas na minha frente. Kelly e Marie são duas maria-patins que assim como eu, gostam de uma safadeza a três.
Mini Poncho se contrai quando elas se beijam, ao mesmo tempo em que se tocam e minhas mãos coçam de vontade de apertar aqueles quatro p****s deliciosos.
Me recosto na cabeceira da cama e olho o relógio, já passa das onze e amanhã de manhã eu tenho treino com o pessoal. Não sei o que amo mais, a sensação de estar patinando no gelo e ganhar um campeonato ou a sensação de ver duas gostosas se tocando, sabendo que assim que eu pedir elas vão vir pra cima de mim.
O que posso dizer? Em todo o campus da UW (Universidade de Washington) eu sou conhecido como Poncho Hernandez: 22 anos, o astro do hóquei, filho da lenda viva Richard Hernandez, ex-capitão da New York Rangers, m****o do hall da fama do hóquei e nosso treinador.
Sou o primeiro aluno a se tornar capitão do time de hóquei em seu primeiro ano na faculdade, porque meu pai me treinou desde criança pra isso. Também estou no topo da lista dos alunos mais populares da UW, invejado por uns e loucamente desejado por outros, ou seria melhor dizer, outras. Apesar da dupla cobrança dentro do gelo, amo o que faço, amo minha vida e todo o reconhecimento e fama que tenho.
- Kelly acho que tem alguém querendo brincar. - a voz de Marie me traz de volta ao presente.
Dou meu sorriso mais sacana, aquele que deixa qualquer mulher com a calcinha molhada e pegando fogo. Como estou nu as mãos de Marie acariciam o mini Poncho, enquanto a boca de Kelly passeia pelo meu pescoço e desce pelo meu peito. Quando abocanha meu mamilo, não resisto e enfio um dedo dentro dela.
Kelly geme alto e Marie puxa minha outra mão e a pressiona de encontro ao seu seio. Esmago o mamilo de uma, enquanto meus dedos entram e saem da b****a da outra.
Quando Marie engole mini Poncho dou um sobressalto na cama e aperto o seio dela com mais força. Kelly se junta a provocação e fica me mordiscando. Pressiono o c******s dela e quando Kelly goza, mini Poncho não se aguenta e goza também, na boca de Marie.
- Huummm! - Marie se delicia, lambendo os lábios. - Minha vez agora. - ela desce minha mão que estava em seu seio até o meio de suas pernas.
Perdemos a noção da hora e a farra acaba se estendendo muito mais do que o previsto. Mas o que posso fazer se mini Poncho e eu formamos uma dupla difícil de cansar, mesmo com duas garotas?
Anne
O despertador toca as oito em ponto. Levanto da cama, me troco e vou pra sala, Marjorie e Deborah, minhas colegas de república já estão acordadas.
- Não vai comer nada Anne? - Deborah pergunta ao me ver amontoar e pegar os três livros que deixei no sofá.
- Como alguma coisa na faculdade, preciso passar na biblioteca e quero conversar com o diretor.
- De novo Anne? - Deborah suspira.
- É claro, Amber só ganhou a votação do ano passado, porque comprou os votos dos alunos.
- Não Anne, ela ganhou porque agora é a líder da Casa das Populares e é a garota mais rica e popular dessa faculdade. Desiste dessa ideia de entrar pro Grêmio da faculdade, você viu ano passado no que deu.
- Nada disso, eu vou conversar com o diretor e me inscrever de novo pra ser presidente do Grêmio. Ano passado eu era caloura, talvez tenha mais chances esse ano.
- Boa sorte pra você então. - Deborah dá de ombros, porque sabe que não vai me convencer do contrário.
Marjorie abre a porta pra mim, agradeço e saio ajeitando os livros. Minha república fica a cinco quadras do campus da faculdade é a casa mais próxima do campus perdendo apenas para a Casa das Populares e a República dos Jogadores de Hóquei, ou Hoquianos, como eu costumo chamá-los.
A Casa das Populares é a república onde todas as garotas da faculdade gostariam de morar, mas infelizmente é liderada atualmente por Amber Winters, a patricinha mais fresca e nojenta do mundo.
Entramos juntas na UW no ano passado e descobri na própria pele como é o processo de seleção para entrar na Casa das Populares. A regra ali é simples: você tem que ser linda e perfeita. Menos do que isso e você está fora. Amber passou na seleção e eu não e depois que a líder atual se formou no final do ano passado, Amber passou a assumir o papel de presidente da casa e do Grêmio da faculdade.
A república dos jogadores de hóquei tem uma regra mais simples: jogue hóquei e venha morar com a gente. As coisas que eles têm em comum: a paixão pelo gelo e a falta de cérebro.
Antes de me formar ainda vou confirmar a tese de que esses caras só fazem sucesso, porque são os queridinhos da faculdade por trazerem os troféus para a UW. Eu coloco minha mão no fogo se for mentira que os professores dão notas altas a esses alunos apenas para que eles possam continuar jogando. Afinal no hóquei você tem que ser um aluno média azul, média vermelha significa que você está fora do time.
Passo pelas duas casas em questão, uma praticamente de frente pra outra, ando mais um quarteirão e estou na faculdade. Decido ir primeiro pra biblioteca, devolver os livros, então pego o corredor e subo as escadas.
Meu dia já começa r**m quando vejo os titulares do time de hóquei descendo na minha direção. Dois deles esbarram em mim de propósito e todos caem na gargalhada quando meus livros vão pro chão.
- Cuidado ai! - o capitão do time, Poncho Hernandez zomba, enquanto seus amigos riem.
Eles continuam rindo e descendo as escadas, sem sequer parar pra me ajudar.
- Hoquianos idiotas. - suspiro, amontoando os livros e me levanto.
Continuo subindo as escadas até o terceiro andar onde fica a biblioteca. Assim que devolvo os livros vou direto pra sala do diretor. Estamos na última semana de Fevereiro e os nomes de candidatos à presidente e vice do Grêmio saem semana que vem, então preciso conversar com o diretor Jhon Johnson.
Até hoje me pergunto que pais em plena consciência colocam um nome desses no filho? Imagino o quanto nosso pobre diretor foi zombado no colégio e na faculdade. Não é à toa que ele prefere ser chamado de senhor diretor ou senhor Johnson.
- Bom dia senhor diretor. - abro a porta de sua sala e sorrio pra ele. - O senhor está ocupado?
- Claro que não minha jovem de que precisa?
- Eu gostaria de saber se as inscrições pra concorrer a presidente do Grêmio já abriram.
- Ah querida em relação à votação dos últimos anos, resolvemos que este ano não haverá eleição.
- Como assim?
- A senhorita Winters tem feito um excelente trabalho desde o ano passado, ela se dedicou a presidência desde que se tornou nossa aluna, acho que todos estão contentes com a administração dela, não há necessidade de fazermos uma nova votação.
- É claro que há necessidade, eu quero me candidatar à presidência. Os alunos têm direito a escolher todo o ano quem deve estar à frente do Grêmio.
- Sim senhorita Gonzales eu concordo, mas não houve nenhuma reclamação em relação aos últimos presidentes do Grêmio, a senhorita Winters está indo muito bem em seu cargo e ano passado e neste a senhorita foi a única além dela que se candidatou à presidência. Devo lembrá-la de que a senhorita só teve cinco votos ano passado? Eu duvido que os números serão diferentes esse ano. - ele sorri com ironia.
- Amber Winters só ganhou a votação porque comprou os votos, diretor e o senhor sabe disso. Me perdoe se eu estiver sendo impertinente ou desacatando sua autoridade, mas a faculdade inteira é controlada pelos populares, e o senhor é conivente com isso e nunca fez nada a respeito. 45% dos alunos da faculdade fazem parte dessa cúpula dos populares e eles são protegidos só porque são filhos de pessoas ricas e influentes. Os outros 55% dos quais eu faço parte, são alunos sem muitos recursos financeiros que são zombados, explorados e rejeitados pelos populares. Então não venha me dizer que Amber Winters está na presidência porque esse é o desejo de 99% do campus.
- Senhorita Gonzales...
- Essa garota é uma verdadeira narcisista, o senhor sabe das coisas que se passa dentro da Casa das Populares? Como é o processo de seleção pra você morar naquela casa? Pois eu sei e é h******l. Elas não querem garotas ali, querem Barbies humanas que fiquem adulando a líder. O senhor já ouviu falar sobre bullying, senhor diretor? - cruzo os braços tentando controlar minha raiva.
- É claro que sim senhorita, temos um corpo docente que trata especificamente sobre este assunto.
- E onde está esse corpo docente? Quem são os professores que fazem parte dele, porque as reclamações de bullying devem chegar aos montes para eles.
- Senhorita Gonzales, perdoe-me interromper seu discurso, mas que curso a senhorita estuda aqui?
- Literatura. - respondo bufando.
- Então a senhorita não tem competência para me dizer como eu devo dirigir a faculdade e os alunos. Preocupe-se com suas provas. Este ano não haverá eleição, a senhorita Winters continuará como presidente até que se forme ou que abra mão do cargo e o repasse para alguém. É assim que as coisas irão funcionar daqui pra frente. Agora se me der licença tenho muito o que fazer e a senhorita deve estar atrasada para a sua aula. - ele sorri e aponta o relógio.
- Senhor diretor....
- Se a senhorita insistir, serei obrigado a revogar a sua permissão para manter a sua república.
- O que? O senhor não pode simplesmente proibir a minha republica de continuar onde está. As meninas que moram comigo, não são da cidade, não tem pra onde ir, não há alojamentos aqui perto aonde elas possam ficar. Isso é um absurdo, o senhor está abusando do seu poder.
- A sua república só está aberta e sendo sustentada pela faculdade, em consideração ao seu pai. Um dos melhores professores que temos aqui e um grande amigo meu e do reitor. Mas se a senhorita insistir em criar problemas com a líder da Casa das Populares e insistir em se tornar presidente do Grêmio serei obrigado a fechar a sua república.
- Isso não é justo. A casa dos jogadores de hóquei e a casa das populares são habitadas por alunos ricos, com pais influentes que tem condições de se mudarem pra onde quiserem e o senhor que fechar a minha república? A única que realmente habita garotas que precisam e não tem pra onde ir?
- Os jogadores de hóquei trazem troféus e prestigio à faculdade, a casa das populares traz status e a líder delas cuida dos interesses dos estudantes. Que benefício a sua casa traz para nós? Estou lhe fazendo um favor em consideração a seu pai e tudo que a senhorita faz em troca é me desacatar e querer provocar a presidente do Grêmio. Só avisando senhorita Gonzales, eu não poderei fazer muita coisa se Amber Winters colocar a família de advogados dela na história e quiser fechar a sua república. Então se realmente se importa com aquelas garotas, contente-se com o seu lugar e desista da ideia de ser presidente do Grêmio, a senhorita sabe tão bem quanto eu que nunca ganharia as eleições. - ele dá o aviso.
- Está bem senhor diretor, entendi o recado. - cerro os punhos e controlando as lágrimas, saio de sua sala.
Alfonso
Assim que o treino acaba, somos todos instruídos à ir ao vestiário, mas assim que vejo a cara do treinador, meu pai, sei o que vem pela frente.
- Pra minha sala! - ele avisa e sai primeiro.
- m***a! - suspiro, tirando o uniforme e os patins.
Meus amigos de time me encaram. Eu já esperava por essa bronca, bebi umas ontem e dormi tarde pra c*****o, teria me atrasado pro treino se meus amigos não tivessem me chamado. Resultado da minha festinha de ontem: fiz um monte de jogadas erradas, estava mole e lerdo pra prever ataques e fazer gol.
Dou uma olhada no time antes de me dirigir pra sala do meu pai, me preparando pro sermão que está por vir. Assim que entro, eu fecho a porta e encaro meu pai sentado em sua cadeira e rodeado de troféus.
- O que aconteceu com você hoje Alfonso?
- Foi m*l pai, eu dormi tarde ontem. Fiquei estudando pra uma prova. - minto.
- Prova? Você acha que eu sou i****a? Eu sei das garotas no seu quarto e das latas de cerveja que você bebeu. Eu não me importo com quem ou quantas você transa na noite, mas não admito que isso afete seu rendimento nos treinos e em um campeonato entendeu? - ele se levanta de cara fechada.
- Eu sei pai, desculpa.
- Eu ensinei à você tudo que sei desde pequeno para você ir muito mais longe do que eu. É graças à mim, a todo o esforço que tive com você que os caras bateram o olho em você ano passado e te colocaram de capitão. Acha que seria o líder deles, se não fosse por mim?
- Eu sei pai, desculpa.
- Para de ficar falando, eu sei pai, desculpa. - ele esbraveja. - Eu estou treinando você pra ser melhor do que eu, pra te ver um dia liderando os Canadies de Montreal. Você tem ideia de como vai ser a sua vida se você entrar nos Canadies? Eles são os melhores do mundo, o time de hóquei mais antigo que existe, o único que ganhou a Copa Stanley 24 vezes, você acha isso pouco?
- Não pai, eu sei que não é pouco.
- Você tem ideia de como gerações de jogadores de hóquei deram seu sangue pros Canadies estarem onde estão? Eles nunca ficaram de fora de uma liga e além disso estão em primeiro lugar no quesito rendimento comparado a qualquer outro time. Acha que eles conseguiram tudo isso com farras, bebida e s**o? Não Alfonso, só se conquista algo grandioso assim com muito suor e sacrifício. Você tem que dar mais do que o seu sangue se quiser chegar a ser o capitão deles um dia. Eu achei que você quisesse isso tanto quanto eu.
- Eu quero pai! - o encaro.
- Então se esforce! - ele bate as mãos espalmadas na mesa. - Faça os jogadores darem 100% de si mesmos e você dê 150, seja o exemplo. Nunca mais encha a cara e fique farreando com essas oferecidas até tarde da noite, entendeu? Que o episódio de hoje nunca mais se repita ouviu, Alfonso?
- Eu ouvi pai. - aceno com a cabeça.
- Sua mesada está suspensa até segunda ordem.
- O que?
- Isso é pra você aprender a dar valor ao dinheiro e tudo que eu faço por você. Vai ficar sem um dólar para as suas farras até que me convença de que aprendeu a lição e que o episódio não vai mais se repetir.
- Mas eu já disse que não vai mais acontecer, te dou minha palavra. - respondo indignado, ele não pode me deixar sem dinheiro.
- Eu quero mais do que isso. Tá dispensado, vá curar essa ressaca e me apareça no treino amanhã com 200% de disposição. - meu pai avisa encerrando a conversa.
- Sim, senhor treinador. - suspiro e dou as costas.
Quando abro a porta, vejo todo o time no corredor e sei que eles acabaram de ouvir a bronca que eu levei. Essa é a parte r**m em se ter num pacote só seu pai e seu treinador.
Anne
Volto pra república depois do almoço desanimada, chateada e com as palavras do diretor ainda entaladas na minha garganta.
- Dia r**m? - Angelica, a terceira garota que mora comigo, pergunta quando entro batendo a porta.
- E bota dia r**m nisso. - me jogo no sofá. - Fui falar com o diretor sobre a presidência do Grêmio.
- E?
- E que ele me falou que esse ano não terá eleição. Aquela patricinha vai continuar na presidência, se ela quiser, até se formar. Ninguém vai poder sequer tentar substituí-la a não ser que ela entregue o cargo.
- E a gente sabe que isso nunca vai acontecer.
- Pois é. - suspiro. - O pior é que o diretor ameaçou cortar o vínculo da nossa casa com a faculdade e fechar a república se eu insistir em ser presidente do Grêmio.
- Fechar a república? - Angelica arregala os olhos. - Não podem fechar a república Anne, meus pais não tem grana pra me manter aqui. Com os horários da faculdade eu teria que trabalhar a noite, mas como eu ia conseguir tempo pra estudar? E você sabe que a bolsa do meu projeto é a única coisa que me ajuda a me manter aqui e vou perder a bolsa ou o projeto se reprovar em alguma disciplina.
- Eu sei de tudo isso Angelica, por isso já resolvi. - suspiro. - Winters e o diretor ganharam. Não vou mais tentar me candidatar a presidente. Não vou prejudicar você e as outras meninas por causa dos meus projetos bobos.
- Não são bobos Anne, são incríveis! - ela sorri. - A faculdade ia melhorar 100% se alguém ouvisse você. Muitos alunos que não tem condições financeiras conseguiriam estudar aqui, haveria menos desistências, mais igualdade e os populares perderiam o poder e deixariam de achar que são os reis do mundo.
- É, mas tudo isso nunca vai acontecer, porque já desisti. No fundo a gente sabia que eu nunca ia conseguir entrar pro Grêmio, a UW é dos populares e infelizmente vai continuar assim. - suspirei.
Alfonso
À noite estou deitado na minha cama chateado e remoendo as palavras do meu pai quando Kristopher bate na porta e entra. Ele é meu melhor amigo e praticamente um irmão pra mim.
- A galera vai no barzinho jogar uma partida de bilhar, ta afim?
- Não cara vou ficar aqui, depois da bronca do meu pai e dele ter cortado minha mesada vou ficar um bom tempo sem ver mulher e bebida na minha frente. - resmungo.
- Bebida não falo nada, mas mulher duvido que você aguenta um jejum de mais de um dia? - Kristopher zomba. - Esqueceu que amanhã temos festinha aqui? Só vai dar garota gostosa.
- Talvez amanhã eu me anime, mas hoje prefiro ficar em casa. Quem sabe na próxima.
- Beleza, você que sabe. Mando lembranças suas pra Kelly e pra Marie?
- Vai se f***r Kristopher. - mostro o dedo do meio pra ele.
Meu amigo dá risada, fecha a porta do quarto e me deixa sozinho. Que dia de m***a, mas que bom que ele está chegando ao fim.