Anne acordou confusa, garantiu que estava bem, mas pediu para usar o banheiro. Júlia tentou acompanhar a filha, mas a garota a impediu. — Preciso de ar, mãe. Por favor. A senhora concordou apesar da preocupação. Lis não tinha nem sequer coragem de se aproximar da nora, as marcas dos dedos dela tinham ficado gravadas em roxo nos braços e nos ombros de Anne. Quando a menina entrou, Lis foi até Júlia. — Olha, eu sei que deve estar com raiva de mim, mas eu gosto muito da corujinha do fedido. Quer dizer, da Anne, da sua filha. Eu não queria machucar ela. — Eu sei. Obrigada. Não sei o que aconteceu, a Anne não é assim. Ela é sensível, mas nunca tinha ficado agressiva. — Ela está preocupada com o marido. É normal, Júlia. As duas conversaram por um tempo que pareceu longo demais par

