Andei um pouco na cidade observando todo o movimento, as pessoas, as conversa e tudo que acontecia ali, eu não costumava sair, para as meninas que moravam na casa podiam sair apenas com uma permissão especial sempre com um dos seguranças do Dylan e com um horário estabelecido e claro elas tinham que ter um motivo, eu não precisava de tudo isso já que todas as vezes eu saí com ele então se eu quiser ir até algum lugar ele sempre iria comigo.
— Achamos ela, senhor! — um dos homens dele me segurou pelo braço e me colocou no carro.
Fui o caminho inteiro calada de braços e pernas cruzadas, se fosse a antiga eu provavelmente estaria apavorada, eu já senti muito medo de Petri mas não mais hoje,quando chegamos o motorista abriu a porta para mim, apesar de tudo eu ainda era propriedade do Dylan e sua favorita, eu ainda tinha que ser reconhecida como a senhora daquele lugar.
Na entrada da casa Dylan me esperava de braços cruzados, eu desci do carro com se eu estivesse no tapete vermelho em seu olhar podia ver seus pensamentos, convívio me fazia ter a habilidade de saber seu humor e em quê pensava, eu poderia adivinhar, ele está pensando onde eu estive e o que estava fazendo já que seus homens não conseguiram me encontrar por dois dias e com certeza ele deve estar planejando uma forma de punir e sem dúvidas que seria em sua cama.
Enquanto eu entrava, nem mesmo olhei em seu rosto, cruzei direto o seu caminho sem nem ao menos piscar, quando entramos em casa ele puxou meus cabelos e me jogou no chão.
— Arghhhh! — gritei de dor.
Ele andava ao redor de mim calado vendo eu tentando me levantar novamente mas sempre que eu conseguia ficar um pouco de pé ele me jogava no chão novamente.
- Vou deixar as perguntas para depois - ele se abaixou do meu lado e puxando novamente o meu cabelo ele sussurrou para mim.
Em seguida soltou-me bruscamente.
— Levante-se — olhei para ele com toda a fúria que havia em mim.
- Você acha que tem algum direito de ficar brava — ele jogou a mesa de centro ao meu lado, eu cobri minha cabeça com as minhas mão — EU QUEM DEVERIA ESTAR BRAVO! — ele quebrava as coisas ao meu redor mas felizmente nada me acertou, se ele quisesse me acertar já teria feito isso.
Ele andou até minha direção e apertou suas mãos no meu pescoço, seu olhar era de completa fúria, eu só pude me lembrar do que Taylor havia me falado, eu podia ver seu sangue ferver através de seus olhos, ele estava com tanta raiva que queria me matar?
Quando eu já estava quase perdendo a consciência ele me soltou mas eu não tinha forças para ficar em pé então caí no chão, vendo que eu não conseguia mais me levantar ele me pegou em seus braços e me carregou até o seu quarto, ao chegar me jogou na cama e voltou para fechar a porta.
Eu já estava completamente descabelada e eu sei que não sairia daquele quarto até que ele estivesse satisfeito ou que no mínimo eu não conseguisse sair daquela cama no dia seguinte.
Ele tirou a sua roupa e ficou de joelhos na cama se mostrando completamente nu em seguida ele foi tirando a minha roupa rasgando cada peça com as próprias mãos até que me deixasse sem nada, ele me virou me colocando de quatro em sua frente e segurou no meu pescoço me penetrando fortemente e me fazendo gritar de dor, cada vez mais ele dava uma estocada que fazia tremer todo o meu ser, enquanto se movimentava ele batia na minha b***a e apertava, eu sabia que ele não estava colocando toda a sua força ali, se ele colocasse eu poderia me quebrar por inteira mas a forma que ele fazia já era forte o suficiente para que ficasse roxo por alguns dias, conforme ele ia chegando em seu êxtase ele fazia mais forte até que me preenchesse completamente, minha respiração era ofegante e meu coração estava acelerado.
Quando terminou ele me virou de frente para si e novamente dirigiu sua mão para o meu pescoço apertando de forma que passasse apenas ar suficiente para que eu ainda pudesse respirar e continuou com suas estocadas violentas, ele me bateu e fez forte a noite inteira, quando eu finalmente pude pregar os olhos já estava amanhecendo, a dor era tanta que eu quase não dormi mas o cansaço do meu corpo falou mais alto, eu estava exausta.
Acordei desnorteada, eu senti todo o meu corpo, eu sequer quase podia me mexer, eu estava com fome e com sede mas do jeito que eu estava eu não poderia sair daquela cama, Dylan já não estava do meu lado, imaginei que ele tivesse saído mas enquanto eu pensava ele repentinamente apareceu abrindo a porta do quarto, em suas mãos tinha um copo de água com um canudo e café da manhã em uma bandeja, ele se sentou ao meu lado e me ajudou a me sentar, eu gemia de dor e ele me ajudou a comer em seguida me deitou novamente.
Era assim que Dylan e eu já estava acostumada com o seu comportamento mas naquele dia eu me senti diferente, pensei que se fosse com o Taylor não seria nada assim, eu não seria tratada da mesma forma e foi nesse momento que eu percebi eu desejava ser tratada de uma forma melhor, me recusei a continuar a comer.
— Você precisa comer — ele falou com sua voz grossa.
Desviei o olhar.
— Faça o que você quiser — ele jogou o prato e foi embora.
— Filho da p**a — eu murmurei.
Me deitei novamente sozinha e dormi, quando voltei a acordar já era noite, a casa estava como sempre, silenciosa, meu corpo ainda doía mas não tanto quanto antes, com um certo esforço consegui me levantar e fui até o banheiro, eu estava completamente acabada mas eu precisava ir até a boate ainda naquela noite, eu havia prometido de me encontrar com o Taylor, era a única forma de conseguirmos nos falar, tomei um banho quente para relaxar os músculos, a dor que eu sentia logo foi preenchida pela sensação da água caindo e relaxando todo o meu corpo.
— Vejo que já consegue se levantar, talvez eu tenha pegado muito leve com você — Dylan apareceu na porta do banheiro e foi entrando deixando suas roupas caírem.
Droga, eu realmente precisava ir hoje, eu não achei que ele ainda estivesse em casa.
Ele entrou no chuveiro e eu fiquei de costas para ele permanecendo imóvel de baixo da água, mesmo assim eu pude sentir quando ele começou a tocar meu corpo, primeiro suas mãos seguraram meus braços e em seguida foi descendo e enquanto isso ele encostava seu corpo no meu meu, pude sentir seu volume em minhas costas que me fizeram arrepiar, ontem a noite ele havia feito de forma tão violenta mas hoje ele me tocava tão suavemente, talvez estivesse arrependido de ter feito aquilo comigo? Não, ele não era assim, ver aquele homem arrependido é algo que provavelmente eu jamais verei, ele se julga um Deus com palavra absoluta e era tão c***l que não se importava em machucar os outros.
Suas mãos passaram por minha nuca mas não apertaram,olhei para trás e percebi que seus olhos estavam atentamente olhando o meu corpo.
— O que está olhando? — ele tocou suavemente no roxo que estava na minha coxa.
Ele fez algo inesperado, ele se abaixou e lambeu o local chupando levemente, eu ainda estava dolorida mas por algum motivo aquilo era muito bom, todo o seu toque era lento e muito macio, nunca imaginei sentir este tipo de prazer antes, ele se certificou de que fizesse isso em todas as partes que estavam roxas ou vermelhas em mim em seguida colocou seu rosto no meio das minhas pernas e me lambeu ali, sua língua se movimentava devagar e em seguida ficava mais rápido gradualmente, eu gemia baixinho enquanto ele fazia aquilo até que ele se levantou e desligou o chuveiro em seguida me pegou em seus braços e me levou para cama, tudo isso enquanto sua boca tocava a minha, eu esperava que ele fosse fazer algo ali mas ele continuou me beijando e me tocando apenas, eu até havia estranhado seu comportamento mas eu ainda estava muito cansada então dormi novamente.
Eu basicamente tinha passado o dia inteiro então no dia seguinte acordei bem cedo por força maior - isso significa basicamente que eu já descansei totalmente - era a manhã do dia seguinte e eu desci para tomar café, enquanto eu comia Dylan também desceu mas eu sequer olhei para o seu rosto, apenas ouvi seus passos descendo da escada, quando foi anoitecendo coloquei minhas roupas e fomos até a boate, parecia ser a rotina de sempre mas eu sabia que não era, que eu ia me encontrar com alguém.
Fui para o nosso "camarim" colocar a minha fantasia e fui dançar no meu lugar, Petri estava como sempre conversando com seus homens o que me abriu uma brecha para ir até Taylor, desde que eu cheguei pude perceber seu olhar em mim, enquanto dançava fiz questão de não tirar os meus olhos dos seus, mas ao contrário de mim seu olhar tremia de excitação, fui até o lugar onde ele estava.
— Ficou animado me vendo dançar? — apontei para o meio das suas calças onde havia um belo volume e dei uma risadinha.
Ele dobrou as pernas enquanto cobria sua boca com as mãos, seu olhar estava baixo, olhei para onde Dylan estava e ele ainda não havia percebido que eu não estava no palco mas ele tinha olhos por todas as partes daquele lugar, caso ele venha a notar certamente irá perguntar para os seus homens onde eu estava.
— Vamos para o assunto... — ele falou, mas de repente foi parando enquanto eu me sentava na cadeira que estava de frente com ele.
Ele olhava fixamente para mim, procurei então descobrir onde estava indo o seu olhar, minha roupa era preta e cobria desde os meus braços completamente até o pescoço mas era transparente, ao olhar para os meus pulsos vejo que de perto dava para ver o roxo, sutilmente mas dava, como ele tinha conseguido perceber aquilo tão rápido?
Antes que eu conseguisse desviar aquele momento com outro assunto ele se levanta e puxa o meu pulso para si.
— Ele fez isso com você? — me esforcei o máximo que pude, mas ainda assim eu gemi de dor quando ele apertou aquele local, quando ele percebeu imediatamente soltou.
Quando voltei a olhá-lo no rosto pude ver que estava com raiva.
— Não se preocupe com isso, com ele eu resolvo, concentre-se no que você precisa fazer.
— É assim que ele resolve as coisas com você?
Era, realmente era, mas o que eu podia fazer? Chorar e pedir socorro não adiantaria de nada, o máximo que eu podia fazer era suportar tudo aquilo.
Repentinamente ele levantou e se sentou ao meu lado e suavemente passava sua mão em meus machucados e em seguida olhava para mim com aquele seu olhar penetrante e inocente.
— Você não precisa suportar isso - dei um pequeno sorriso e apoiei meus cotovelos na mesa sem tirar meus olhos dele.
— Se tudo der certo eu nunca mais vou passar por isso, então foque no plano...
— Eu vou tirar você daqui... - ele beijou o machucado.
Aquilo era muito arriscado, havia muitos olhos ao redor de nós dois, eu imaginei que um dos seguranças imediatamente viriam mas não foi assim, talvez ele ainda não tenha notado a minha ausência...
— Tenho que ir... — corri olhando para o segundo andar até que pudesse ter uma visão dele.
Quando pude ver o seu rosto estava olhando diretamente para mim enquanto fumava um cigarro, mantive o controle e continuei andando normalmente, subi as escadas e sentei ao seu lado, seu olhar parecia muito bravo, eu torcia no meu interior para que não fosse comigo.