Eu estava me arrumando para sair com Dylan, eu ainda não conseguia me adaptar muito bem as suas mudanças repentinas de humor. Enquanto eu me vestia ele entrou no meu quarto e se sentou na minha cama me observando.
- Vem aqui - ele falou com sua mão em sua coxa.
Levantei minha cabeça e andei até ele me sentando em seu colo.
- Está querendo ser romântico?
- Eu não posso ser romântico com a minha mulher?
Fiquei passando minhas mãos em seus cabelos.
- Porque faz questão de ressaltar a parte que sou sua?
- Quantas vezes terei que provar para você isso? Eu não tenho muito paciência.
Dei uma risada e saí de cima dele mas logo sua mão me puxou novamente com força.
- O que foi? Não quer que eu me arrume? Pensei que iríamos almoçar fora.
Ele ficou encarando meus olhos, eu não desviei meu olhar nem por um minuto, ele estava tentando ver algo através da minha alma?
Ele sorriu sozinho e me soltou, depois apenas foi embora do quarto.
- Ele está louco?
Fiquei alguns minutos ainda e em seguida saí para a sala, ele estava em lugar nenhum.
- Onde está Dylan? - perguntei a Hector que estava ali perto.
- Ele foi para a boate.
- O quê? - eu estava furiosa, peguei meu casaco e mandei que alguém me levasse até lá.
Ainda estava de dia então a boate não estava aberta ainda, o que ele foi fazer lá sabendo que eu que estou tomando conta de tudo?
Quando cheguei o tratamento já havia se tornado diferente, eu havia conseguido impor mais respeito sob a minha presença, algumas nem sequer tinham a coragem de olhar no meu rosto.
- Ei - falei pra uma das meninas que passavam ali,ela se assustou e em seguida olhou para mim - Onde está Dylan?
- Na sala dele - ela falou gaguejando.
- Aquela sala é minha garota - falei firme e ela piscou abaixando a cabeça.
Andei com os pés quase afundando no chão de tanta força que eu andava, chegando na sala eu tentei abrir a porta mas estava trancada, bati com toda a força que eu tinha até que alguém abrisse.
- O que caralhos você pensa que está fazendo? - Dylan abriu a porta sem camisa e completamente suado, seus olhos apertavam e suas sobrancelhas estavam semicerradas.
- Você! - falei empurrando seu peitoral suado - Você me chamou para almoçar! Então o que você está fazendo aqui? - entrei na sala assim que terminei de falar.
Sara estava se vestindo com um sorrisinho na cara, eu queria quebrar todos os seus dentes naquele momento mas eu não podia fazer nada.
- Isso era o que você tinha que fazer? - me virei para ele e falei.
Ele apenas continuou me encarando e em seguida sentou na cadeira e começou a colocar sua camisa, em seguida foi abotoando, Sara foi embora.
- Não me importo com quem você come mas porque então não me falou que não iria mais?
- Você não acha que está exigindo muito coisa?
Eu não iria conseguir ter uma conversa decente com ele.
- O que está fazendo na minha sala?
Ele levantou da cadeira rapidamente e se aproximou de mim, meu pescoço doía ao olhar para cima tendo que encarar ele.
- Essa sala é minha.
- Não, pelo que eu me lembre.
Seu mão segurou o meu pescoço mas ele não apertou.
- Porque você não aperta logo e acaba com isso?
Ele apenas me ignorou e saiu da sala, eu estava quase surtando com as suas atitudes, o que ele era? um adolescente revoltado? Que se dane, faça o que quiser.
Fui até o lado de fora e liguei para Taylor que rapidamente atendeu o celular, convidei ele para almoçar no restaurante que havia ali perto, ele pareceu hesitante por algum. Momento mas logo em seguida aceitou.
Cheguei rapidamente no local e esperei ele enquanto tomava uma taça de vinho.
- Bebendo nessa hora do dia? - ele falou quando chegou, ele foi direto sentar no seu lugar na minha frente.
- Não sabia que tinha hora de beber - falei virando minha última taça como se estivesse virando um copo de whisky.
Quando eu ia colocar mias um pouco Taylor foi mais rápido, ele pegou a garrafa e colocou um pouco na minha casa.
- Dia difícil? - ele falou enquanto colocava a sua parte do vinho.
- Nem me fale - falei terminando todo o vinho novamente e estendi para que colocasse mais, ele me encarava.
- Vamos um pouco mais devagar, eu não quero conversar com uma bêbada.
- Eu não vou ficar bêbada.
- Vão pedir agora? - uma garçom se aproximou.
- Sim, viemos almoça junto então vamos almoçar - ele pegou o cardápio e eu fiz o mesmo.
Apesar de ter realmente convidado ele para almoçar eu não estava nem um pouco afim de comer nada.
Ele escolheu o seu prato mas na hora que eu escolhi o meu ele fez uma careta.
- O mesmo que o meu para ela por favor - o garçom ficou um pouco confuso mas eu apenas concordei e ele foi embora.
- Como um pouco melhor.
- Um cara mais novo que eu quer me ensinar algo?
Ele ficou calado.
Comemos juntos sem muita conversa, não havia nada que eu queria falar para ele e não havia nada que ele queria falar para mim, eu não esperava que fosse um encontro romântico ou algo do tipo mas eu não esperava que seria dessa forma também. Aquele não era o melhor lugar para conversar sobre o plano, precisávamos de privacidade.
Quando terminamos de comer ele insistiu em pagar a conte mesmo que tivesse sido eu que havia o convidado, não me importei muito com isso e deixei que ele fizesse o que quiser.
- Vamos em um lugar - falei quando ele voltou.
Ali na mesma rua havia um hotel, eu entrei e reservei um quarto, em poucos minutos já estávamos na cobertura do hotel.
Assim que entrei eu me joguei na cama, ele estava apenas em pé mas logo ele subiu na cama.
- O que acha que está fazendo? - falei.
Ele estava em cima de mim e beijava as minhas costas que estava para cima.
- Eu não vim aqui para isso sabia? - continuei e ele ainda não falava nada.
- Eu acho que você precisa relaxar um pouco - ele falava enquanto sua língua passava pelo meu corpo.
Eu adorava a sua coragem e a sua forma de agir sem se importar com nada sem ser inconsequente, por mais que agora ele estivesse fazendo o que quisesse ele sabia que eu não ira o rejeitar.
Sua boca se direcionou para o meio das minhas pernas e uma sensação quente e molhada começou a me preencher, minha mente não conseguia pensar em mais nada.
- Está bom? - eu não respondi - Você gosta assim? - ele continuou.
Ele parou repentinamente e eu olhei confusa para ele.
- Por que você parou? - eu perguntei.
- Eu preciso saber se você está gostando.
Levantei uma sobrancelha para ele e pulei em cima do seu colo fazendo com que ele deitasse na cama, puxei a sua calça e sua roupa íntima para baixo e comecei a acariciá-lo com a minha boca, eu sempre fazia questão de olhar para o seu rosto para ver bem sua expressão, quando nossos olhos se encontravam ele ficava ainda mais duro. Depois eu voltei novamente para cima dele e encaixei o meu corpo no dele, nós dois nos encarávamos enquanto nos movimentávamos juntos.
- Você gosta assim? - perguntei - Está gostoso? - falei sem esperar uma resposta para a minha pergunta anterior.
Ele me encarou com as sobrancelhas cerradas e com a respiração ofegante.
- Eu gosto de como você está bem molhadinha - ele falou.
Sua resposta me pegou completamente de surpresa mas eu continuei me movimentando sem parar, eu não conseguia pensar em mais nada que eu poderia conseguir falar.
- Você gosta de como eu fodo você? - novamente eu não conseguia pronunciar nenhuma palavra - Se você não me responder eu vou te castigar.
- Me castigar? - falei rindo.
- Então é disso que você gosta? Não se preocupe, eu vou fazer como você queria.
Ele repentinamente me jogou para trás e me virou de costas para ele segurando meus braços para trás, suas estocada ficaram ainda mais fortes e profundas, eu estava me contendo a alguns segundos atrás mas agora isso era praticamente impossível, meus gemidos ressoavam pelo quarto.
- Está gostoso? Você gosta quando eu te como assim? - ele continuou falando - Você gosta de agir como quem tem o controle mas ama quando alguém controla você não é? - do que diabos ele estava falando.
- Não se empolgue tanto!
Ele ignorou me completamente e continuou fazendo da forma que ele bem queria, em seguida ele colocou sua mão e segurou bem os meus cabelos puxando a cada estocada que ele me dava.
Eu nunca havia experimentado nada assim, apesar de eu já ter experimentado diversas formas de f********o eu nunca tinha feito nada assim antes.
Suas frases começaram a ficar cada ver mais frequente conforme ele ia chegando ao clímax junto comigo, apesar de não responder ele isso não o impediu de que continuasse falando durante o ato.
Quando pensei que ele havia terminado então ele me puxa para mai suma rodada, da forma que estávamos ali nós não iríamos terminar tão cedo e eu não podia simplesmente passar o dia fora, ou eu podia?
- No que está pensando? - ele perguntou enquanto estava novamente em cima de mim mas dessa vez estávamos virado um de frente para o outro.
- Você tem algum compromisso hoje? - ele desviou o olhar e em seguida voltou-se para mim novamente.
- Não - trocamos novamente de posição.
- Ótimo, eu vou lhe usar hoje - seus olhos se arregalaram.
Ele estava no controle até agora e eu vou confessar que eu até que gostei um pouco de me sentir assim mas nada me impedia de dominar novamente enquanto eu tivesse forças.
E durante o dia inteiro nós ficamos ali até que nos cansássemos, o dia já havia escurecido a algum tempo quando finalmente me levantei da cama e fui vestir minhas roupas, Taylor dormir tranquilamente na cama mas eu precisava ir embora, desci até a recepção e peguei um táxi para ir embora, quando cheguei fui direto para o meu quarto, enquanto eu tirava minhas roupas Dylan entrou no meu quarto em silêncio.
Felizmente meu celular estava escondido em uma gaveta invisível, apenas quem soubesse que tinha uma gaveta ali poderia ser capaz de saber como abri-la.
Fui tomar um banho e Dylan entrou juntamente comigo mas eu sentia que ele queria outra coisa, assim como eu havia dito ele fez, suas mão começaram a me acariciar.
- Sara não te satisfez hoje? - falei enquanto terminava o banho.
Ele apenas me encarou como resposta.
Evitei ele e saí do banheiro, não coloquei ao menos uma roupa para dormir e fui direto para a cama, eu estava exausta depois de passar o dia inteiro fazendo com Taylor.
- Você sabe que não vai dormir hoje não vai? - Dylan falou se sentando na cama.
- Você vai me desculpar mas hoje eu não quero - falei e virei para o outro lado.
Ele começou então a rir, eu nunca havia o rejeitado antes, isso deveria ferir o seu ego.
- Sabe que não pode me rejeitar não é? - ele falou enquanto sua mão se aproximava para me tocar novamente.
- Não se aproxime de mim! - falei pegando um canivete que ficava debaixo do meu travesseiro.
Ele me olhou mas não parecia se importar, facilmente ele havia arrancado o canivete da minha mão.
- Filho da p**a - não importava o que eu fizesse, ele iria fazer apenas o que ele quisesse.
Dylan fazia o que quiser do jeito dele, ou seja, ele não respeitava a vontade de ninguém além da sua, ele não se importava com a outra pessoa, ele ignorava qualquer sentimento porque ele não sentia absolutamente nada e ninguém poderia lutar contra isso porque ninguém era capaz disso.
Eu havia me esquecido da sensação que ele me causava, era doloroso e não era nada bom, enquanto ele continuava se movimentando dentro de mim eu sentia os poucos a minha consciência se esvaindo até eu apagar completamente.