Dominantes

2057 Palavras
Sua pergunta foi inesperada e minha resposta foi uma surpresa até mesmo para mim, bom, depois que você passar por algumas coisas ruins você começa a pensar que não há nada r**m que não possa piorar. Marcamos para nos encontrar na noite seguinte, trabalhei o dia inteiro na boate para que eu pudesse ficar livre durante a noite, eu só não esperava que alguém de repente me impedisse. — Para onde vai? — Dylan entrou no meu quarto. Me lembrei que eu deveria ter deixado a porta trancada. — Jantar de negócios. — Que negócios você teria? — ele falou se sentando na minha cama. Ele estava fumando um cigarro, assim que senti o cheiro pisei forte até ele, arranquei o cigarro de sua mão e joguei pela janela. — Não fume dentro do meu quarto, se quiser fumar para o seu — falei e voltei para de frente com o espelho do banheiro. Ele ficou apenas calado, senti sua presença chegando perto de mim e depois vi seu reflexo pelo espelho, ele ficou atrás de mim e colocou o meu cabelo para o lado revelando meu pescoço onde passou seus lábios suavemente. — Você acha que eu sou uma p**a que só serve para te satisfazer? — falei olhando para ele através do espelho. — Eu nunca disse isso — seus dedos passavam pelo meu cabelo. Eu odiava aquilo, odiava as suas ações imprevisíveis, ele estragava os meus planos. — Estou atrasada — falei cortando ele e voltei para o meu quarto, mas logo ele veio atrás de mim. — Acha que só porque eu te dei alguma liberdade você pode me recusar? — ele falou enquanto apertava o meu pescoço violentamente. Ele tinha voltado, o Dylan de sempre, o insano e sem limites Dylan Petri. — Eu posso não ser livre mas não ache que vou ficar quieta assistindo a você fazendo o que quiser comigo... — olhei ferozmente. — Vamos ver — ele me puxou para a cama. Em cima de mim ele desabotoou a sua camisa e começou as suas preliminares comigo, eu tinha um problema bem na minha frente e eu precisava me livrar dele mas eu não conseguia pensar em nenhuma forma de fazer isso, ou poderia. — Foi bom dormir com a Sara? — ele parou imediatamente e me encarou — Porque está surpreso? Achou mesmo que ela não iria me contar? Mas não se preocupe, eu não gosto de você o suficiente para sentir ciúmes por algo assim. — Não sente mesmo? — dei de ombros com a sua pergunta. Ele me puxou para si onde me envolveu em seus braços e começou a me beijar, seu beijo era tão violento quanto ele. — Mas não se preocupe — falei quando ele me soltou — Eu também tive companhia. Ver seu rosto surpreso foi uma satisfação, saber que ele não estava totalmente no controle era algo desconcertante para ele e era uma prazer para mim. — Onde acha que eu fiquei quando fugi? Eu estava transando gosto- Ele me interrompeu enfiando repentinamente em minha boca e continuou seu movimento sem parar, ele era tão grande que sequer havia espaço para a minha língua se mexer e muito menos para respirar, quando ele finalmente tirou eu pude puxar o ar novamente, enquanto tossia ele me observava, até que eu o encarei. — O que foi? Por acaso gosta de mim? Claro que não, isso é impossível para você. — Cala a boca — ele bateu no meu rosto — Você é só uma p**a. Eu sorri. — Agora eu sou uma p**a? Ele me virou de costas para ele e segurou meus braços, suas estocadas eram fortes e profundas, isso durou a noite toda, tive lembranças de quando costumávamos fazer isso, geralmente eu era sempre dominada, mas isso mudou. Quando ele terminou ele se deitou do meu lado acreditando que eu não teria mais nenhuma força mas para sua surpresa eu me sentei em seu colo enquanto ele estava deitado. — O quê? Acha que só você sabe como dominar alguém? Você não sairá daqui esta noite — aquele era o meu momento, eu queria mostrá-lo que diferente do que ele pensa algumas coisas mudam. Eu estava realmente cansada mas eu jamais deixaria ele saber disso, eu queria ser imprevisível e teimosa, fazer o que eu nunca tive coragem de fazer. Acordei no dia seguinte e pela primeira vez eu senti que havia ganhado, Dylan ainda estava dormindo do meu lado, ela estava se sentindo pelo menos um pouco como eu pela primeira vez. Levantei e me senti menos cansada do que me lembrava, era ótimo. Me tranquei e mandei uma mensagem para Taylor. "Desculpe não ter aparecido ontem, prometo recompensar você bem por isso". Eu não sabia quando seria visualizada então guardei o celular e foi tomar banho, enquanto eu me banhava ouvi alguém bater na porta do banheiro, vesti uma toalha rapidamente e foi abrir, Dylan estava acordado e seu rosto não estava um dos melhores, ele estava uma bagunça, dei uma leve risada que ele com certeza havia percebido e aquilo foi motivo suficiente para que ele entrasse e arrancasse a toalha do meu corpo. — O que acha que está fazendo? — Desde quando faz tantas perguntas? — Desde que percebi que preciso de resposta — revidei. — Que resposta você quer? — ele falou enquanto tocava o meu corpo. — Uma resposta lógica. O que você está fazendo? - perguntei novamente. — Tocando no que é meu — eu ri, quase gargalhei, ele me encarou com seus olhos frios âmbar. — Não sou sua propriedade Dylan Petri — falei me aproximando sem deixar o olhar desviar do seu rosto — Achei que tivesse deixado isso bem claro ontem a noite. - Não é porque você aprendeu algumas coisas com seu amante que isso signifique que não seja minha. Você é apenas um cão que não vê a corda que está amarrada no seu pescoço e jura estar livre. — Essa corda está desgastada Dylan e em breve vai se romper. — Eu posso usar minhas próprias mãos... Nos encaramos ferozmente como dois predadores que disputavam o mesmo território mas se fosse para fazer uma comparação eu diria que ele é o leão, considerado o rei da selva e eu seria a leoa, apesar de ser sua "companheira" ela ainda era tão influente quanto o leão. Eu posso parecer estar em desvantagem por estar enfrentando alguém que possui muito mais atributos que eu, mas a única pessoa que sabe os seus pontos fracos é a pessoa que dorme ao seu lado na sua cama. Eu convivi com ele por muito tempo e o conheço o suficiente e conheço a sua corporação já que era usada em seus negócios. Voltei para o chuveiro já que ele não tinha mais nada a dizer, ele permaneceu ali me encarando e em seguida fez algo que eu não esperava, ele entrou junto comigo, eu esperava que ele fizesse o que sempre fazia, que me agarrasse ali mesmo e mais uma vez tomasse do meu corpo mas ele não fez isso, ele tomou um simples banho comigo sem falar uma palavra, só não nos arrumamos juntos porque nossos quarto agora eram separados então depois do banho ele foi em seu quarto vestir suas roupas, dei uma olhada rápida no celular, ainda não havia nenhuma resposta do Taylor. Ouvi alguém bater na porta, não podia ser o Dylan porque ele sempre tentava abrir antes de tocar na porta, já que eu só ouvi a batida então não podia ser ele, quando abri a porta vi o Hector. — Madame — ele cumprimentou — Dylan disse que irão almoçar fora hoje. Na casa da máfia: Eu estava furiosa, naquela noite havia bebido todas as garrafas que pude em uma casa de prostituição e havia feito sexo com diversas mulheres mas nenhuma me satisfazia como ela, nem mesmo a melhor prostituta podia fazer as mesmas coisas que Carla fazia, ela seduzia muito antes de deitar na cama, ela conseguia deixar o mais inocente dos movimentos em sensuais. Depois de uma noite de frustração eu acordei com uma dor horrível de cabeça, eu estava fudido e tudo isso por causa de uma mulher, eu nuca deveria ter me envolvido com ela, ela tem um homem com ela e apenas ele por si só já é muito poderoso, meu poder vem apenas da minha família. Peguei o carro e fui para casa junto o segurança que me acompanhou durante toda a noite, meu pai não se importava com o que eu fazia contanto que estivesse com um segurança, minhas ações refletiam pouco na nossa reputação mas eu pelo menos deveria garantir que não fosse morto. Enquanto estava voltando, olhei o celular que trocamos mensagem e havia apenas uma mensagem vaga dela, não havia um pedido de desculpas nem nada do tipo até porque ela não era mulher de se desculpar. — Você devia esquecê-la — o segurança falou. Seu nome era Carlo, sua família já servia a minha a muito tempo e assim que eu fui apresentado oficialmente como filho do chefe ele foi designado a mim, por termos uma idade parecida acabamos criando uma amizade, ele era a única pessoa que eu podia confiar totalmente naquela casa. — Eu passei anos esperando por ela, não consigo só esquecê-la. — Bom, saiba que de qualquer forma alguém vai sair muito ferido disso tudo e você é um forte candidato pra isso. — Eu não me importo, eu fiz uma promessa. — Você deveria esquecer disso, você fez uma promessa para alguém que viu poucas vezes na sua vida. — Cala a boca e dirige. Eu sabia desde o começo que o meu primeiro erro tinha sido me apaixonar por ele, assim que nossos olhos se encontraram eu senti que estava me metendo em algo que eu iria me arrepender e por isso em nenhum momento eu hesitei, sua paixão pela liberdade me atraiu de tal forma, nossas semelhanças e diferenças, tudo relacionado a ela era atraente. Me atrair por ela ou apenas o primeiro erro, o segundo foi envolver ela no meu plano, eu misturei minha vida pessoal com meu trabalho, eu tinha apenas que acabar com Dylan e de repente aquilo era muito mais sobre deixá-la livre do que realmente sumir com ele para sempre. Passei o dia inteiro sem responder a sua mensagem, eu não estava ocupado, eu estava apenas criando esperanças de algo que nunca havia existido e eu tinha que aceitar que enquanto Dylan estivesse vivo ela teria que estar ali para ele mesmo que estivesse comigo. Eu me sentia como o amante de uma mulher casada, eu jogava dardos enquanto estava perdido em meus pensamentos mas de repente eu parei e olhei o celular pela milésima vez no dia e dessa vez havia algo de diferente. "Vamos nos encontrar agora". Em seguida ela me mandou ao lugar de encontro, era algo inesperado e repentino, era diferente dela, Carla era alguém que era imprevisível mas era cautelosa e por isso essa mensagem era totalmente diferente do seu comum. Mesmo assim peguei meu casaco e fui até o local combinado sem chamar Carlo para me acompanhar, eu queria ir sozinho. a localização era em uma praça vazia e quase totalmente escura, no que ela estava pensando? — Então você é quem troca mensagens com ela? Seu rosto até que me é familiar — uma voz grossa e masculina são do escuro. Eu não conseguia ver bem o seu rosto mas o seu corpo fazia uma sombra gigantesca na minha frente, ele parecia uma porta de dois metros, apenas por essas características eu sabia que era ele. — Onde está Carla? — Está em casa, sabe de repente ela havia mudado, decidiu dormir separado comigo... Então enquanto ela estava dormindo eu achei algo bem interessante, um celular que não tinha nenhum chip mas possuía um sistema de mensagens muito interessantes. As mensagens tinham informações muito valiosas, mas havia algo mais... Uma noite fui até o seu quarto e ela estava se arrumando de uma forma muito chique, quando perguntei ela disse apenas que iria sair então eu decidi lembrar a ela que ela só vai para onde eu permitir, quando eu achei esse celular eu descobri então com quem ela estava saindo, seu amante.
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