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A Órfã e o Mafioso

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Sinopse

De dia ela é garçonete. A noite é stripper.

Mas na verdade, ela é uma agente do DEA, que investiga a Máfia Cardenas, uma das maiores máfias dos Estados Unidos, responsável por uma grande distribuição de drogas e conhecida por seus serviços prestados à qualquer um com dinheiro.

Abandonada quando criança, Kate foi criada por um gentil morador de rua. Ela cresceu e se tornou a melhor agente do seu departamento. Disposta a ir a fundo pra descobrir os podres da máfia Cardenas, ela irá se envolver com o enigmático e implacável Andrew Cardenas, subchefe da Máfia.

O problema, é que Andrew está de casamento marcado com Karen Hawkins, graças a uma dívida do passado.

Em uma trama envolvente, eletrizante e cheia de segredos, mentiras e traições, Kate Williams vai descobrir não apenas o que uma pessoa pode fazer por amor, mas até onde se pode ir por vingança.

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Prólogo
— Bem-vinda à equipe, agente Walters. Kate entrou na sala no exato momento em que seu chefe, o delegado Bryan White, cumprimentava uma mulher alta de pele escura, com um sorriso pouco amigável e um olhar despreocupado. Ela nunca tinha visto a agente ali. — Bom dia. O que está acontecendo aqui? — Agente, essa é a sua nova parceira. Vai trabalhar com você no caso da máfia Cardenas. — Achei que ia fazer isso sozinha. Ela deu alguns passos a frente, não cumprimentando a agente, que tinha estendido a mão pra ela. — É muito perigoso, já tínhamos falado sobre isso. Kate não gostava da ideia de trabalhar em equipe. Já aturava seu parceiro, Anthony, porque não tinha escolha. Mas Bryan estava certo. Aquela missão seria extremamente difícil. E se ela chegasse perto demais, poderia se queimar. — Agente, não quero os créditos. Sei que está investigando os mafiosos há semanas. Só quero ajudar. A voz da agente era firme, porém suave. Kate não se deixou intimidar, e permaneceu com o olhar arisco. — De onde você é? — FBI. Meu chefe mandou que eu vinhesse dar uma contribuição, visto que esse é o caso mais importante de vocês. Quando o delegado Bryan me informou o que estão fazendo, me ofereci pra trabalhar com você. Espero que não seja um problema. — Longe disso. Só não gosto de ser a última a saber. — Isso não vai se repetir. Agora o que acha de começarmos de novo? Jude Walters estendeu a mão novamente. Kate ficou olhando pra agente, durante alguns segundos, antes de apertar com firmeza a mão da nova colega. Enquanto Kate atualizava Jude sobre o caso que tinham até o presente momento, Kayla estava do outro lado da cidade, tentando falar com o marido. — O que você fez? Ela entrou com tudo no escritório. Andrew e outros dois capos olharam em direção a porta, vendo uma mulher furiosa esbravejar. — Kayla! Estou em reunião, não pode entrar assim. — Saiam todos. Agora! Andrew e os outros dois olharam para Bernardo, que não expressou nenhuma reação. Ele já esperava por aquilo. Apenas ordenou que saíssem e o deixassem a sós com sua esposa. Antes de sair, Andrew deixou um beijo na testa da madrasta, sem dizer mais nada. — Tire a Karen do conselho agora. Bernardo balançou a cabeça, deixando seu charuto na cigarreira. — Não posso fazer isso. — Pode. E você vai. Minha filha nunca quis fazer parte da organização, assim como a mãe dela. Kayla precisava ser firme. Sabia que Bernardo tinha pensado bem naquela decisão e provavelmente tinha mais planos que não fazia questão de compartilhar. — Isso quem diz sou eu. Ou você esqueceu dos documentos que tenho comigo? Kayla não sabia se o que mais lhe irritava era a calma do homem a sua frente ou como ele podia ser tão arrogante e persistente em suas ideias. — Pouco me importa o que o Peter assinou. Você não tem o direito de... Ele se levantou, abotoando o paletó e a interrompendo. — Eu não só tenho, como vou exercê-lo como quiser. E não quero jamais que faça novamente o que fez hoje. — Se continuar com essa ideia absurda, pedirei o divórcio. Ameaçou, sendo a mais séria possível. Bernardo ficou mais branco do que já era. Ele não estava esperando por aquilo. — Não pode fazer isso. — Eu não só posso como farei! — Essa é a pior decisão que pode tomar. E haveria consequências inimagináveis pra vocês... Kayla riu, cruzando os braços. — O que vai fazer? Me matar? Isso iria contra seus mandamentos. Ele deu a volta na mesa e se aproximou, os olhos penetrantes encarando a esposa, eram tão sombrios quanto eram azuis. — Pense bem, Kayla. As suas próximas ações podem lhe causar muita dor de cabeça. Enfatizou, cuidadosamente. A voz ainda estava baixa, mas a respiração começou a se alterar. — A escolha é sua. Se Karen continuar, nosso casamento acaba. — Então é isso? Prefere me desafiar? — Farei tudo o que puder pra tirar minha filha das suas garras. Ele ergueu uma das sobrancelhas, surpreso com a forma como sua esposa o respondia. Não imaginava que ela pudesse vê-lo daquele jeito. Não quando ele tentava ser diferente do homem c***l e perverso que costumava ser pra manter a família e os negócios. — Então escolheu desafiar o próprio d***o. — Você não pode ser tão insano a ponto de continuar com isso e pôr nosso casamento em risco. — Você fez isso. A decisão foi sua. Agora saía da minha sala. Ele se virou e puxou o ar, soltando lentamente antes de falar. — E não me faça pedir novamente. Kayla não ficou nenhum minuto a mais no escritório. Estava disposta a ir até o fim com sua ameaça. Não podia permitir que Karen fosse parte daquilo, principalmente contra sua vontade. O problema era que Bernardo não era o tipo de homem que voltava atrás. Ele manteve sua decisão e Kayla foi obrigada a cumprir a sua. Três semanas depois, os papéis do divórcio chegaram ao escritório de Bernardo. Furioso, ele jogou todas as suas coisas no chão. Revirou completamente o lugar e espancou o segurança que entregou os documentos. Precisou ser contido por outros dois homens, que ouviram o barulho dos móveis quebrando e também os gritos do colega. Ele relutou durante duas semanas. Ligando constantemente para Kayla, que dizia só voltar atrás se ele também o fizesse. Mas Bernardo era o Don, e se ele voltasse atrás por uma ameaça, aquilo podia enfraquecer toda a organização, que pensaria que o Chefe era manipulável ou instável. Diriam que ele não tinha forças o suficiente para comandar a máfia, pois se rendia a uma simples mulher. Para ele, não era apenas uma questão de mudar de ideia. Era também uma questão de honra e demonstração de força. Por isso, quase dois meses depois da briga com a esposa, ele assinou os papéis e permitiu que Kayla fosse livre. Mas aquela liberdade teria uma consequência para Karen, que não imaginava o que lhe aguardava.

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