Capítulo 5
MALVADÃO NARRANDO 😈
O dia começou daquele jeito. Hoje, fui fazer uma sondagem no banco que a gente vai meter o golpe. Tudo certo, observei cada detalhe, cada movimento, entrada, saída, segurança… Tudo registrado na minha mente. Na saída, acabei esbarrando numa mina. Sério... que mina, irmão! Toda ajeitadinha, daquelas que você olha e pensa duas vezes antes de deixar passar. Mas, infelizmente, não dava pra investir não. Eu tava na missão, e meu tempo na pista era curto. Tinha que voltar pro morro e focar no corre.
Assim que chego na boca, vou direto pra sala da contenção, onde a gente faz os planejamentos. Pego a planta do banco que o X9 conseguiu pra nós e começo a analisar os detalhes. Tudo precisa sair perfeito.
Nem dá cinco minutos, e quem chega metendo o pé na porta?
— E aí! — escuto a voz do FP.
— É um filho da p**a mesmo! A mão tá no cu que não sabe bater antes de entrar, não? — respondo, sem tirar o olho da planta.
— Bater é para os outros. Eu sou de casa, parça. Intimooooo — ele dá risada, debochado como sempre e eu mudo o foco do assunto.
— No dia do corre no banco, eu vou. Já é. — solto, seco.
Ele arregala os olhos. — Vai o c*****o, Malvadão! Quem vai sou eu e a tropa. Tu segura o morro.
Esse aí se acha meu pai às vezes, esquece quem é que manda nessa p***a. Eu respeito, porque ele é meu irmão de vida, daria a vida por ele e sei que ele faria o mesmo por mim. Mas tem hora que me tira do sério.
— Vou nem render assunto contigo, já dei o papo. — falo, cortando.
— Cabeça dura do cara.lho… — ele balança a cabeça. — E aí, como foi lá?
— De boa. Observei tudo na moral. Mas, na saída, uma mina mó gata esbarrou em mim. Só que tu, como sempre, colocou um vacilão na minha cola que mandou meu vulgo alto na frente dela. A mina ficou branca, parecia que sabia quem eu era. — falo rindo, mas meio puto.
FP dá risada alto. — Tá famosinho!
— Ri mesmo, desgraçado. Depois você resolve isso.
Tô terminando de falar e o rádio estoura na frequência.
— Patrão, pegamos um noia roubando a comunidade. — informa um dos vapores.
Fecho os olhos e respiro fundo. Eu devo tá ouvindo errado. Aqui na minha quebrada ninguém rouba ninguém. Isso aqui é lei.
— Leva pra quadra. Tô descendo. — respondo, já levantando.
FP vem no meu rastro. Ele sabe que quando rola essas fita, não tem papo. Chegando na quadra, já tem um monte de curioso fazendo plateia. Odeio isso. Odeio.
Na frente tá o o****o, ajoelhado no chão, tremendo.
— E aí, vacilão? Nem vou gastar saliva contigo. Tu tá ligado que aqui quem rouba a comunidade não vive. — falo gelado, olhando nos olhos dele.
Saco a pistola, aponto e — PÁ! — bala certeira no meio da testa. Cai duro.
Sem tempo pra perder, viro pro FP. — Manda os vapores dar um jeito nesse lixo. Tô subindo pra boca.
Ele só assente, sem falar nada. Subo, volto pra sala e continuo a contabilidade da boca. Contando dinheiro, conferindo produto, mantendo tudo organizado. Meu rádio apita de novo.
— Fala. — atendo.
— Jade tá querendo entrar. Trouxe uma outra mina com ela. — informa o vapor da porta.
— Manda entrar e esperar lá no quarto. Tô ocupado. — respondo. Não vou largar coisa séria pra atender p**a. Termino aqui e depois eu vejo o que é.
Uns minutos depois, fecho as contas e vou pro quarto. Entro e as duas tão lá, uma sentada na cama, outra encostada na parede, se olhando e cochichando.
— Fala logo, Jade. Hoje eu tô sem paciência. — solto, sem rodeios.
Ela sorri daquele jeito safado que eu conheço bem. — Tava com saudade de te chupar... E trouxe uma amiga pra brincar com a gente.
Dou aquela conferida na amiga. Até que é interessante. Corpo ok, cara bonita.
— Oi, sou Janaína. — ela se apresenta, toda sem jeito.
— Trabalho com nome não, princesa. Mostra logo o que sabe fazer. — respondo, direto.
Ela tenta me beijar, mas já viro o rosto. — Beijo putä não.
Ela fica sem graça, mas Jade não perde tempo. Puxa ela, mete um beijo na boca da amiga e começa a despir ela aqui, na minha frente. Já sinto o sangue ferver. O päu ficaria durão.
Jade me pega pela mão e leva até o peito da Janaína. A menina estremece, e eu também, porque sei que isso vai render.
— Chupä ela, Jade. E você, Janaína, vem me chupär. Agora. — ordeno, sentado na poltrona.
Ela se ajoelha, e irmão... que língua é essa! A mulher sabe trabalhar, na sequência a Jade também vem me chupär e porrä! Que putäs filhas da putä essas duas são.
Enquanto elas se beijam e faz o serviço, boto uma camisinha, e depois viro a p*****a de quatro na cama.
— Chupa a Jade enquanto eu te como, cachorra. — mando, segurando firme na cintura dela.
A pressão sobe, o clima esquenta. Meto meu p*u grosso sem dó.
— Ain... Devagar seu p*u é grande... Grosso.... — A p*****a fala e eu meto um tapão na b***a dela. Até que a p*****a tem a bucetinha apertada.
Depois de meter gostoso, troco, pego a Jade, viro a Janaína, revezamos, até que não aguento mais e g**o pesado.
Me jogo na cama e puxo a Jade para meio que deitar no meu colo e mando abrir as pernas.
— Chupä ela piranhä... Até ela gozär... — Ordeno, eu que não vou perder tempo fazendo putä gozär.
( ... )
Levanto, vou ao banheiro, tomo banho. Quando volto, pego dez notas de cem e jogo na cama.
— Se arrumem e vazem. Jade, tem um bônus porque trouxe a amiguinha.
As duas saem sorrindo, e eu volto pra sala, pego minhas chaves. Tá na hora de ir pra casa. Hoje vou dar uma atenção pra Jéssica. A garota anda na revolta comigo, e com razão. Sei que ela me odeia por ter trancado ela em casa, mas é pro bem dela.
(...)
Chego em casa, abro a porta. — CHEGUEI, PIRRALHA! — grito.
Ela desce as escadas e me lança aquele olhar de puro desprezo, que já virou rotina.
— Não adianta me olhar assim não, Jéssica. Tô te protegendo. Se acontece alguma coisa com você, eu nunca ia me perdoar. — falo sério.
— Ficar aqui só me faz lembrar do passado. Me machuca. E você sabe que eu não tenho amizade com ninguém aqui. — ela rebate, cruzando os braços.
— Você nem tem amizade com ninguém fora daqui... Não mete o louco. — falo, arqueando a sobrancelha.
— Tenho sim. E a muitos anos... mas você nunca sabe nada relacionado a mim. — ela responde na lata.
— Então faz o seguinte… Marca um rolê no shopping com a patricinha do asfalto. E eu te mando com algum vapor de segurança pra distrair tua cabeça. — sugiro.
Ela revira os olhos. — Você nem sabe se ela é patricinha.
— Não é não? Duvido! — caio na risada.
— Mais ou menos… Ela mora no Leblon.
— Sabia! — respondo, debochado.
— Mas ela é legal, tá? Era na casa dela que eu ficava quando você me deixava dormir fora. — ela diz, me olhando meio mole.
— Tô ligado, aquela do Leblon... Bora pedir uma pizza? — sugiro, querendo mudar o clima.
— Sim… Ah, a Deusa passou aqui te procurando. Já falei que não quero essas putas vindo aqui. — ela solta, toda bolada.
— A casa ainda é minha, pirralha. E nem sei que p***a ela queria. Mas também não fala assim dela não. Ela só sai comigo, e eu curto ela. — falo, dando risada.
— Então assume ela! — ela rebate, debochada.
— Tu é muito engraçada. Sabe de toda minha vida e vem com essa. E outra… Eu sou cachorro solto. Sou de todas. Quero ver eu me amarrar em alguém, amor pra mim não existe. — falo rindo, já pegando o celular pra pedir a pizza.
O pedido chega rapidão, patrão é patrão, né? A gente come, troca uma ideia, racha umas risadas, até que ela sobe pra dormir.
Eu fico por aqui mesmo, acendo um balão, dou uns tragos, e p***a da imagem da mina que trombei na saída do banco invade a minha mente legal.