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843 Palavras
Capítulo 3 Amanda narrando O bordel ficava quase dentro do Morro do Inferno, era luxuoso e nítido que isso aqui me faria ganhar muito dinheiro, era a minha primeira noite e nada poderia dar errado, eu precisava impressionar, ganhar meus clientes para logo nem precisar mais desse lugar, somente fazer por fora e particular como era antes. Eu tinha alguma grana e usei para comprar umas roupas novas e lingerie pelo asfalto perto do morro mesmo, mas no caminho avistei uma viatura da polícia, e logo eu reconheci Augusto nela, eu abaixei minha cabeça e entrei para dentro de um beco. Ele desce da viatura com o rádio na m*l , todo uniformizado, eu precisava andar o mais rápido possível antes que ele me veja. Eu entro dentro do quarto onde Diana alugou e eu estava ficando com ela até conseguir mais grana, quase branca e sem ar, ela me encara. — O que aconteceu? – ela pergunta — Eu vi Augusto. — Seu irmão? — Sim, na viatura da policia. Corri, antes que ele tivesse me visto. — Ele é seu irmão, iria fazer o que? Ele não te entregaria a ele – ela fala – calma! — Eu acho que é mais por ódio que eu sinto dele – eu falo respirando fundo e soltando a respiração – e por tudo que passei na mão dele, vai que ele me obrigue a voltar para casa, nunca! — Faz quase 9 anos que ele te expulsou – ela fala — Ele me expulsou porque eu disse que iria denunciar ele – eu falo nervosa – ele só me aceitou morar com ele, quando minha mãe morreu, para ele abusar de mim. Eu sinto nojo dele, nojo! — Ainda vamos acabar com ele – Diana fala e eu a encaro – juro para você, eu ainda vou te ajudar acabar com a raça daquele filho da puta — Se a gente matar ele, a gente é presa. — Com os clientes que vamos ganhar, duvido que a gente não faz um deles xonar pela nossa b****a e faz matar ele para nós – ela fala rindo — Se descobrirem que eu sou irmã de policial, quem roda sou eu – ela me encara – e você por ter me trazido aqui para dentro, bem dizer no pé do morro! — É – ela fala – é melhor a gente ficar calada! – eu abro um sorriso — Realmente! — Olha o que eu comprei – falo mostrando para ela e ela começa a rir — Amanda, atacando novamente, não é atoa que é a mais cobiçada sempre. — Espero que nenhuma fiel mande raspar minha cabeça – eu falo rindo Eu tomo um banho, me depilo por completo, passo meu esfoliante no corpo todo, depois passo os meus creme, passo meu perfume e reforço com o body splash, passo a escova em meu cabelo e depois ondulo ele lentamente, faço a minha maquiagem marcando bem os meus olhos e o meu batom vermelho, eu abro um sorriso me vendo no espelho, eu saio para fora e Diana me encara. — Se eu tivesse grana, pagava para você fazer programa comigo – ela fala rindo — i****a – eu falo – você nem precisa pedir, faço de graça! — Ui , delicia – eu começo a rir — Está uma garota de programa premium – ela fala — Pelo menos essa noite quero tirar uns três mil reais – eu falo — Não acha que é muito? — É pouco ainda, para tudo que eu vou ganhar! Você vai ver, meu foco é que o meu cliente seja o dono desse morro. — Falcão? – ela pergunta — Nem sei quem é, mas é ele que vai me pagar toda noite. Sou garota de programa para ser mulher de vapor não, nasci para sentar na Glock do chefão! – ela começa a rir – estou falando sério. Nem que eu tenha que caçar ele pelo morro todo! Voltei correndo risco de morrer para fazer grana e reconstruir minha vida, custe o que me custar! Eu me olho no espelho e coloco um salto, estava uma mini saia preta, justa no corpo, um cropped, os cabelos soltos e um salto vermelho. — Uma legitima vagabunda premium – eu falo – esse é o nome certo! Eu me olho pela ultima vez no espelho e abro um sorriso, e saber que um dia eu sonhei em ser professora, em casar, ter filhos, eu dizia isso a minha mãe toda vez que ela me perguntava qual era o meu sonho. Infelizmente, meus sonhos morreram no dia da sua morte e no dia que Augusto teve que assumir a minha criação, fazendo a minha vida um verdadeiro inferno. Fui para rua sem dinheiro, sem ter o que vestir, o que comer e onde morar, tive que sobreviver na marra e aprendi. Não seria Augusto e nem mesmo Thor que colocaria medo, eu pisaria por cima deles e se fosse preciso atiraria de novo, mesmo sem saber atirar direito.
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