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Um Novo Recomeço

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Sinopse

Não sei Como eu cheguei até aqui, depois de tudo que aconteceu comigo no passado, sinto que ele estará sempre em minha pele, meu corpo e alma.

Mais se hoje em diante lutarei com tudo que tenho para não deixar que isso mate a mim e todos os meus sonhos.

E principalmente as minhas filhas...

Farei de tudo para que estiver ao meu alcance, da dar um novo Recomeço em minha vida.

Tudo pelas minhas pequenas Kristen e Krishna...

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Capítulo 1
CAPITULO 1 Alguns anos atrás... Desde dos meus dez anos idade vivi ou melhor sobrevivi, em um orfanato. Um daqueles sítios que ninguém nunca gostaria de ir. - Mas aqui estava eu. Em deste sítio que deve permanecer, por ser menor de idade, e por não ter m ninguém da família que possa cuidar de você. Estava lá eu uma menor de idade sozinha na vida precisamente. Mais antes de completar dez anos convivia com o meu padrasto que não gostava lá muito de mim. E isso só comprovou quando a minha mãe saiu de casa com outro homem e sumiu para seu lá aonde. Me abandonando com Steve, desde deste episódio ele passava o dia inteiro a beber o que via pela frente. Sei disso desde sempre. Quando aparecia em casa na maior parte das vezes estava bêbado, e descontava toda sua raiva em mim, acusando me de ser o motivo da minha mãe o ter deixado, e ter fugido com um outro homem. Para ele eu sou a culpada, por minha mãe ter ido embora e o deixado, logo a pessoa que eu menos queria que fosse deixado por minha mãe. A mulher que me gerou por nove meses em seu ventre, ela deixou para trás sem se quer ter pensado em mim, e ainda deixando com o meu padrasto no mundo. Um homem c***l e malvado sem pum pingo de amor e carinho. No que seria meu último dia com ele sem ao menos eu saber, que realmente era o meu último. Naquele dia passei tempo inteiro dentro de casa, limpava, cozinhava enfim, fazia de tudo, já que Steve sempre me obrigava, mesmo sóbrio das poucas vezes ele agredia-me se eu não fizesse os serviços domésticos e para evitar agressões e surras, eu fazia tudo o que ele me ordenava. Já fazia algum tempo que me alimentava de biscoitos, o Steve já não abastecia ao despensa de casa já fazia algum tempo. Meu estômago sempre reclamava por falta de nutrientes e vitaminas, na geleira só tinha apenas as garrafas de água e algumas de cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, naquela noite eu já estava deitada já pronta para dormir, mais de repente ouvi um barulho em baixo de coisas se quebrando, fazendo barulhos estrondosos. Steve apareceu novamente muito bêbado, sou que desta vez diferente dos outros dias ele estava com um olhar mais sombrio, como se quisesse matar algum. Levantei da cama assustada quando ouvi um barulho estrondoso de algo quebrando, fui até ele para ver se estava tudo bem. E sem motivo algum ele me deu uma surra que até hoje tenho marcas, não falo só fisicamente mas também psicologicamente. Steve batia em mim como se estivesse a b*******a boneca, de uma forma tão m*l, que tinha sangue escapando por várias partes do meu corpo. Lábios, cabeça, sobrancelhas e em mais partes do meu corpo. Neste dia apanhei tanto mais tanto como se não existisse amanha, e na real eu preferiria que não existisse e que tudo acabasse aqui. Mais sabia que amanha quando acordasse estaria cheia de hematomas de vários tipos, por todo o meu corpo, e estaria toda roxa, com marcas que demorariam muito tempo para sumir do meu frágil e pequeno corpo. Chorei bastante enquanto ele fazia do meu corpo um saco de pancadas, e acabei desmaiando, não sei bem em que momento, o meu consciente não suportou a dor e tanta crueldade. Quando dei por mim minhas vistas escureceram e apaguei literalmente. Steve descontou todo os eu ódio em mim, e eu não consegui me defender, eu só tinha nove anos, uma menina, uma criança que só queria carinho, mas desde que nasci só era contemplada com raiva, ódio de todos os que por sinal não era tantas pessoas assim. Meus pais se separaram eu antes de nascer, não sei quem é o meu pai, ou melhor nem quero saber, não sei se esta morto ou vivo, também não importa, ele simplesmente me deixou com a pior mulher do mundo. Que sempre me maltratou como se eu não fosse a sua filha biológica, e depois que se cansou, foi embora com o primeiro homem que tinha algo melhor para Lhe oferecer, enfim. Então desde daquele dia eu fui colocada, para fora de casa pelo Steve. E desde daquele factício dia, eu fui para naquele abrigo, na verdade o meu segundo inferno, porque não posso chamar aquilo de acolhimento para crianças. lsso tudo porque o meu padrasto me jogou para fora de casa a deus dará, e eu fiquei na rua por três dias e foi ai que uma assistente social me encontrou, e me colocou neste abrigo. Onde lá permaneci por uns seis e longos anos, e foram os seis anos mais horrendos da minha vida. Passei por tantas coisas ruins lá dentro. Um lugar que eu pensei que ficaria na mais perfeita paz e bem. Mas não foi bem assim que aconteceu, eu já poderia imaginar, coisas boas não acontecem comigo e pensando bem, eu não tinha ideia do que eram essas tais coisas boas que insistia em pensar que aconteceriam comigo algum dia. O reitor do abrigo era um homem muito severo, assim como todos os funcionários. Eles maltratavam as crianças que viviam lá, crianças assim como eu, que deveriam ser cuidadas e não surradas diariamente. E como castigo caso uma de nas crianças aprontassem, éramos punidos a ficar sem comer por um dia inteiro sem nenhuma refeição ou ate mas, isto era quando eles estavam de bom humor. Caso contrario nos jogavam em quartinho escuro por quase quatro noites, eu não entendia o porque, já cheguei a pensar por que não morrer de uma vez. Aliás esse pensamento não saia da minha mente, já não aguentava tanto sofrimento, mas uma forca, uma resistência não sei de onde, fazia com que cada dia fosse uma superação ou talvez apenas. Apenas esperança no fundo do meu ser, não sei bem explicar isso, fazia com que eu resistisse a tudo aquilo e que tudo ficaria bem. Ou era o meu coração tentando me confortar de algum jeito. Eles, os superiores, só nos tiram de lá quando aprendamos a lição. Mas a maioria no sabia que lição era essa que elas queriam que agente aprendesse, nós nus comportamentos bem, afinal não podíamos fazer grandes coisas. Era tudo cronometrado, trabalhávamos na manha toda lavando os lavatórios e banheiros, arrumávamos os quartos, tínhamos apenas duas refeições por dia. Nos recolhíamos quase de tardezinha e na manha seguinte repetíamos o mesmo processo de todos os dias.

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