✍️ Narrado por Rey O QG respirava fumaça de Marlboro, pó riscado brilhando em cima da mesa e o chiado do rádio cuspindo funk estourado. Eu tava largado na cadeira de praia, perna aberta, corrente batendo no peito, olho vermelho de noite virada. Pardal encostado na porta, meio rindo, meio sério, sempre no jeito descontraído dele. — “Patrão… tô na cola do Braga faz uns dias.” — ele soltou, quase cochichando. Levantei a sobrancelha, traguei fundo. — “E aí, o que tu achou? Esse filha da p**a tá andando torto?” Ele coçou o queixo, chutou a parede de leve e falou: — “Anda muito num salão… de uma mina chamada Simone. No asfalto. Mas só isso. Não vi fita errada. Parei de seguir porque cê sabe como é… ficha suja fora do morro é chamar polícia. Não quis dar mole.” Assenti devagar, batendo a ci

