capítulo 12

1356 Palavras

📓 NARRADO POR LÍVIA A rua já tava começando a se encher de movimento de sexta-feira, mas eu e Simone fomos direto na loja mais chamativa da avenida. Era dessas que a vitrine já entregava: manequins com vestido colado no corpo, decote fundo, renda transparente que mais mostrava do que escondia. Assim que a gente entrou, o cheiro doce de perfume misturado com tecido novo me envolveu. A vendedora veio toda sorridente, mas antes dela falar qualquer coisa, eu já fui soltando: — “Moça, eu quero roupa pra matar… não de tiro, mas de fogo.” Simone quase caiu na gargalhada. — “Tá vendo? Nem a mulher da loja vai aguentar tu.” A vendedora piscou, meio sem graça, e nos levou até uma arara de vestidos pretos. Mas não era isso que eu queria. Eu puxei um vermelho de cetim, justo, com f***a até a cox

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