capitulo 51 Desconfiança

1418 Palavras

✍️ Narrado por Rey O QG ainda respirava pesado depois que arrastaram o noiado. Os moleques trocavam olhares, mas ninguém tinha coragem de soltar uma palavra. O único som era o pingar lento da torneira no balde e o ferro dos fuzis raspando no chão. Pardal, inquieto como sempre, coçou a nuca, olhou de r**o de olho pra mim e soltou, com a voz meio presa: — “Chefe… o senhor acha mesmo que esse papo aí tem dedo do Braga? Que é ele que tá armando essa fita toda?” Levantei a cabeça devagar, o maxilar travado, e rosnei: — “Pardal… tu acha que alguém ia matar o Braga e ia perder tempo mandando noiado vir me avisar aqui dentro? Hein? Tu acha que, se fosse real, esse arrombado teria atravessado o morro vivo?” Bati a mão na mesa de ferro, o barulho ecoou como tiro. Os moleques deram até um pulo

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