Manu Narrando Eu tava sentada no sofá, ainda com o corpo quente do bronze, mas a cabeça fervendo era de raiva mesmo. Ódio. Ódio do Caio, p***a. Ele teve a cara de p*u de vir aqui, todo perfumado, de roupa nova, falar que ia ver carga. Duvido. Duvido que foi ver carga, meu filho. Deve tá lá no baile, no meio das piranhas, igual sempre fez. Porque que hoje ele ia fazer diferente, né? Só porque eu tô aqui? Ah, me poupe. “Vai tomar no cu, Caio.” Falei alto, sozinha, bufando. “Tu acha que engana quem, p***a?” Aí peguei o celular. Tava tremendo de raiva, juro por Deus. Abri o w******p e fui direto no status. E lá tava ele. A p***a da foto. Todo bonitão, camisa da Louis aberta, corrente balançando, aquela cara de quem se acha o último pedaço de picanha do churrasco. Na legenda? “Hoje é tudo na

