MT Narrando Já era quase hora do baile, e eu tava em casa, no meu pique, naquele ritual que todo vagabundo respeita antes de colar pro evento. Liguei o som no último, botando um trap brabo pra tocar, e fui pro espelho no quarto com a moral lá em cima. Hoje o baile era meu. Escolhi logo o traje todo preto. Camisa da Louis Vuitton no corpo, aberta no peito pra mostrar a corrente grossa balançando. Calça colada, cheia de respingo branco, estilo bandido moderno, e o tênis no pé tinindo de novo. No pulso, o relógio de ouro brilhando igual farol. No pescoço, dois cordão grosso. Um de ouro maciço, outro com pingente cravejado. No dedo, anel de sinistra. E o brinco, aquele pontinho brilhando discreto, mas cheio de maldade. Parei de frente pro espelho e dei aquele confere final. Barba feita, cor

