CONTINUA....
TELEFONE
Eu: Douglas? Oi
D: Oi ...
Eu: Olha, aquela mensagem quem respondeu não fui eu tá? é que... fica melhor de explicar pessoalmente. Que tal irmos eu você e Lu pra algum lugar?
D: Tudo bem. Amanhã 21:00? que tal?
Eu: Perfeito. Até, então — E desligo.
— Doeu ? — Lu pergunta tomando seu telefone
— Sim — Respondo sorrindo
— Tô indo. Ainda tenho uma redação pra fazer. Amanhã então, né? passo aqui. Bejinhos — E então Lu se vai. Eu estava com tanta raiva e cansada que acabei dormindo em cima dos livros e com a TV ligada. De manhã, eu e Lu chegamos na faculdade. Eu estava tendo aula de redação quando escuto o espeto Manoel me chamar.
— Katherine Angel? o diretor lhe espera na sua sala — diz se retirando. Eu levanto e logo fico suando frio — Respira — Sussurro e então entro. Ele estava em pé no canto da sala, falando com alguma...mulher?
— Então te pegarei hoje ás 21:00 ? tá bom pra você ? — ele sorriu e fez sinal para que eu esperasse. Com certeza estava falando com uma mulher. Revirei os olhos
— Aqui está seu celular — diz me entregando
— Obrigada...e — digo sentando — Não mexa mais nele — continuo
— Não mexi — ele mente com a cara mais acusadora do mundo
— Sim, você mexeu, respondeu uma mensagem para uma pessoa como se fosse eu. Isso não foi legal, Peter
—F iz um favor para você e seu amiguinho Douglas — ele diz colocando ênfase na palavra amigo - O que queria que eu fizesse? Eu visualizei sem querer a mensagem. Pelo menos eu disse que você tinha muitas coisas pra estudar. Foi uma bela desculpa. Oi queria que eu falasse onde sei celular estava e com quem estava?
— Algum Problema com Douglas? — pergunto apoiando minha mão na mesa e levantando meu corpo
— Nenhum problema — ele diz fazendo o mesmo. Seu rosto fica a centímetros do meu, sinto seu halito doce e fresco, seu cheiro e seu olhar penetrante de tirar o folego. Eu sem perceber, olho para seus lábios carnudos e avermelhados que parecia pedir um beijo. Logo sai dos meus sonhos doces e voltei para ele.
— Então tudo bem, e... eu faço questão de lhe pagar o quanto você gastou na roupa — digo arrumando o cabelo
— Não precisa, considere um presente
— Me sentiria melhor pagando — digo fazendo careta
— Você é teimosa, já disse que não precisa. Um obrigado basta — ele diz raivoso
— Obrigada, diretor Peter — digo saindo e batendo a porta com força. Eu estava vermelha de raiva. Meu rosto estava quente. Eu voltei as aulas normalmente. No caminho de volta para casa, conto tudo a Luma, que insiste. Eu estava com tanta raiva daquele babaca. A noite logo caiu? e minha mãe estava com Jennifer, sua melhor amiga. Jenny morava na mesma rua que a nossa e ela era adorável.
—Kate, menina, como você tá bonita, e grande— ela fala me cumprimentando
— Oi, Jenny. Você está ótima também — retribui
— Onde vai, Filhota ?
— Sair com Lu e Douglas
Ela apenas sorri pra mim e me força a pegar o dinheiro. Escuto a buzina e logo corro para o carro. Douglas estava lá. Os cumprimentei, e seguimos em frente. Eu estava usando um vestido colado preto rendado e com uma bota. Lu estava com um vestido azul marinho e também uma bota curta, e Douglas estava usando calças e uma camisa colada que moldava bem seus músculos. o local estava mais suave do que da ultima vez, sentamos perto do balcão.
— Vou pegar as bebidas — diz Lu saindo e nos deixando a sós
— Então.. sobre a mensagem, eu fiquei um pouco confuso — ele diz sentando ao meu lado com seu jeito carinhoso
— Bem Doglas, não pense besteira — contei a ele tudo, sobre a chuva, sobre o meu diretor ter me hospedado, sobre o esquecimento do celular....enfim!
—Então você se hospedou na casa de um estranho? — ele pergunta meio horrorizado
—Bem, ele não é um estranho... — Já nos esbarramos antes — penso — Ele é diretor do meu colégio.
—Se hospedou na casa de um velho? — ele falou mais horrorizado
—Ele não é velho, tem uns 25 a 26 anos — digo sorrindo pra descontrair e ele fica me olhando
— A fila estava grande — Graças!! Luma tinha voltado
— E por falar em diretor, ele está aqui — ela sussurra em meu ouvido
— Que? —Eu me engasgo com a bebida. Viro-me a procura dele e o avisto com uma loira perfeitamente linda, com seus cabelos longos e ondulados, seu corpo de violão. Eu sinto uma pontada de ciumes, eu confesso! Mas, por que eu estava com ciumes? Ele não é nada meu. Kate, sua i****a! Para de pensar nele — me repreendo mentalmente
Ficamos conversando, eu juro que estava tentando deixar minha mente na conversa, mas não consigo. Minha mente estava longe, bem longe pensando em um homem absurdamente lindo, com uma loira absurdamente linda ao seu lado. Eu peguei e virei o isque rápido, levando puxando Douglas para dançar. Eu já estava meia bebada, mas ainda consciente. Meu sengue ferve quando o vejo se aproximar com a loira linda. Ele a puxa contra seu corpo. A musica estava meio eletrônica. Eu tento ignorar, mas eu piro mesmo quando ele começa a beija-la, e que beijo!!
— Filho da mãe — sussurrei apertando o braço de Douglas
—Disse algo?
— Nada — digo, eu não ia beijar Douglas, brincar com seus sentimentos seria de mais. Ele era tão bom comigo.
— Cansei — digo dando uma leve risada. Saímos da pista de dança e voltamos aos nossos assentos.
— Douglas? pega mais um copinho de uma bebida forte e boa pra mim? — logo ele sai
— O que foi? — Lu pergunta — Eu que sou a solitária aqui e você que tá com essa cara? — ela sorri
— Não sabe? olha aquilo ali — digo girando sua cabeça
— Kate esta com ciumes? — ela pergunta rindo
— Não, claro que não... Que idiotice... Argh Lu... sim eu tô — digo fazendo careta
— Haha, você gosta dele — ela diz dando palminha
— Eu gosto dele sim, desse i****a — Douglas chega com o copo eu logo pego e vou direto para o balcão. Fico um tempo lá, bebe cinco copinhos e olha que eu não sou de berber tanto. Sinto alguém se aproximar e se sentar ao meu lado. PETER!
— Olha só, você de novo — eu digo meia zonza
— Posso fazer companhia ? — ele pergunta
— Cadê sua namoradinha? — pergunto sorrindo
— Uma amiga — ele corrige — e cade o seu? o Douglaszinho?
— Amiga? percebi! Douglas? meu melhor amigo — digo olhando pra Douglas que estava em uma conversa com Luma. Eu pego outra bebida e bebo de uma vez.
— Uou! calma ai, não acha muito forte? — ele sorri me tirando o copo
— Forte é mais gostoso — de onde saiu isso? — me pergunto mentalmente
— Ah, então você gosta de forte ? — ele pergunta e eu coro — não bebeu de mais já?
— Não! pega e beba uma também — digo lhe entregando um copo. Luma e Douglas se aproximam de nós
— Kate? Vamos? — Luma pergunta
— Que? agora? claro que não, tá cedo — eu dou um soluço
— Bebeu de mais — diz Douglas me pegando
— Eu pego um Táxi — digo me saindo — Podem ir, vão!!
— Tem certeza? acho melhor Não, Kate.
— Claro sua boba. Amo vocês, beijos — eles saem e me olham na saída. Volto minha atenção ao Peter
— Então, Diretor Peter —digo sorrindo — Por que respondeu a mensagem, hein?
—Achei o certo a fazer
—"Achei o certo a fazer"— eu o imito— Mas não foi. Não cometa mais aquilo — digo séria. Ele sorri e fica me olhando com seus olhos lindos e apaixonantes
—Você é tão bonita — ele diz acariciando meu rosto.
— Obrigada — digo sorrindo e corando
Bebemos mais algumas , quando eu vi que estava tarde , me levantei, mas quase caiu. Eu estava tonda.
— Bebeu muito — ele diz me segurando
—Vou pegar um Táxi -— digo me soltando, mas quase caiu de novo
— Eu te levo —ele diz me conduzindo para o estacionalmente
— Outro carro?
— Tenho vários — diz colocando meu sinto
— Eu posso por o sinto, não estou tão bêbada — digo quase dormindo
—Eu não duvido — ele diz se posicionando no seu assento. Seguimos a viajem em silencio, as vezes nossos olhares se encontravam e um pequeno sorriso saia de seus perfeitos lábios. logo chegamos na minha rua e eu o apontei minha casa.
— Obrigada — digo retirando o sinto com dificuldade
— Deixo de ajudar — Nossas mãos se tocaram, ele parou e me olhou, voltando a retirar o sinto
— Obrigada de novo — digo tímida
— Poderia me agradecer de outra forma — ele diz sorrindo maliciosamente. Eu dou um sorriso e me aproximo de seus lábios, onde já estão abertos me esperando, mas parei e sorri.
— Não sou essas vagabundas que você tem aos seus pés — digo sorrindo e saindo do carro
— Vai mesmo me deixar assim? —ele aponto para seu m****o rígido
— Boa Noite, Diretor — eu fecho a porta e mordo os lábios
— Você me paga, Kate —ele diz e logo vai embora. Eu entrei em minha casa chorando de tanto rir da cara dele. Foi difícil, eu quase caiu na tentação. Com um gostoso daquele, quem não cairia ? eu subo as escadas do meu quarto e me jogo no colchão. Aquele homem ia me levar a loucura.
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Sexta Feira chegou. Graças! Eu estava cansada de ir a faculdade. Os estudos começaram a ficar bem pesados e de dar até dor de cabeça. Eu estava na aula de filosofia com o professor Leonardo. Ele é um gato, gato mesmo. Cabelos pretos, pele branca como uma folha de papel, seus olhos verdes, e pra dar o charme final, um sinal perto do seu olho direito.
Para tudo, ele chamou meu nome. Isso mesmo ?
CONTINUA......