capítulo 02

2764 Palavras
OLIVER Depois de todas as coisas ruins que aconteceram em minha vida, nem acreditei quando encontrei Felicity, a primeira coisa que eu vi nela, foi seu sorriso, depois a habilidade com que ela acalmou minha filha, ela só podia ser um anjo que foi enviado pra me socorrer quando eu mais precisava , quando eu lhe fiz a proposta, tinha quase certeza que ela iria negar, graças a Deus que minha princesa estava comigo, tenho certeza que foi só por causa dela que Felicity aceitou morar comigo, quer dizer, em minha casa, apesar de Felicity ser uma bela mulher, não foi sua beleza que me chamou a atenção a primeira vista, seu sorriso gentil e sua bondade foi o que realmente me encantou nela, só sendo um anjo pra aceitar minha proposta depois de tudo o que eu falei pra ela, mesmo assim ela não se assustou e aceitou vir morar em minha casa e me ajudar com a Bia. A única coisa que eu achei estranha foi a preocupação exagerada do Dig e da Laila em relação a Felicity, Dig me fez mil e uma recomendações, eu sempre soube que ele tinha uma amiga que considerava como irmã, só não sabia que essa amiga era Felicity, acho que é por que ela não morava aqui, e Dig sempre foi muito reservado quase não falava sobre sua vida antes de vir trabalhar comigo, mesmo depois que nos tornamos amigos ele continuou muito reservado. Depois que trouxe Felicity pra casa a apresentei aos empregados, lhe mostrei seu quarto que ficava do lado do de Bia, Felicity não seria tratada como uma empregada, deixei isso bem claro , aqui ela seria uma hóspede que que me ajudaria com minha filha, Thea não estava em casa, e minha mãe como sempre estava dormindo, então como não tinha mais nada pra fazer, deixei Felicity em seu quarto e decidi descansar um pouco, nem estava acreditando que dormiria uma noite inteira sem interrupções, Bia estava tranquila como eu nunca vi antes, pelos menos por essa noite as coisas pareciam calmas , suspirei aliviado com esse pensamento. Não sei quantos minutos eu conseguir dormir, só sei que o som estridente do meu celular me acordou assustado e de mau humor. - Alô! atendi mau humorado. - Nossa que mau humor, meu Deus! reconheci a voz de Sara e se a conheço bem ela estava revirando os olhos. - Pra você está me ligando, e ainda mais a essa hora, não pode ser coisa boa, fui ríspido . - Desculpa Oliver, mas o que vou te falar não vai melhorar em nada o seu humor, Sara fala temerosa. - Fala logo Sara! Eu já imaginava o que podia ser, e ela estava certa isso não iria melhorar meu humor, muito pelo contrário só iria piorar. - Fomos chamados pra averiguar uma festa que estava fora de controle, e Oliver! eu encontrei a Thea lá, ela estava bêbada e sobre o efeito de alguma droga, Sara fala temerosa. - Onde ela está? perguntei ríspido, eu estava dormindo tranquilo e agora vou ter que sair pra buscar minha irmã problemática na delegacia. - Eu trouxe ela pra delegacia, vou deixá-la aqui até você chegar. - Obrigada Sara , falei desligando o celular. - Que inferno! esbravejei irritado, mas que depressa me vesti, paguei as chaves do carro e quando sai do meu quarto dei de cara com Felicity que ao que parece estava saindo do seu quarto, ela me encarou com curiosidade e eu acho que confusa também . - Está tudo bem? sua pergunta preocupada veio acompanhado de um meio sorriso. - Não! minha irmã se meteu em problemas tenho que ir busca-la na delegacia, respondi mau humorado. - Eu perdi o sono, vou descer e fazer um chá, Você quer? Felicity sorrir em expectativa, - Tenho que ir buscar a Thea, respondi suspirando pesado. - Se ela está na delegacia não vai sair de lá até você ir busca-la certo? Felicity sorrir abertamente piscando os olhos. - Acho que sim, respondo sem emoção. - Ótimo! vamos tomar um chá, enquanto isso podemos conversar um pouco. - Você parece que gosta de conversar, dou um meio sorriso, ao vê-la revirar os olhos . - Conversar é bom, fala dando de ombros. - Ah, espera ! Felicity se vira de uma vez fazendo com trombássemos um no outro. - Desculpa, pede parecendo envergonhada. - Quero te mostrar uma coisa antes, Felicity me puxa pela mão até chegar no quarto da Bea, entramos sem fazer barulho pra não acorda-la, meu sorriso se esticou de orelha a orelha quando vi minha filha dormir agarrada a um coelhinho cor de Rosa, acho que foi o sorriso mas sincero e verdadeiro que já dei até agora. - Não me lembro desse, digo me referindo ao bixinho de pelúcia que minha filha estava agarrada. - Eu ia dar pra Sarinha, mas acabei esquecendo, quando fui arrumar minhas coisas o encontrei, dei a ela e ela não soltou mais, Felicity fala baixinho. - Ela parece um anjinho dormindo, digo fazendo um carinho em sua cabecinha loira. - Vamos deixá-la dormir, Felicity pega a babá eletrônica caminha em direção a porta e eu a sigo. Felicity fez duas canecas de chá e pôs sobre a mesa, seu sorriso gentil estava estampado em seu rosto. - Me fale sobre a sua irmã, Felicity toma um gole de seu chá enquanto me encara com expectativa, suspiro pesado Thea é um caso sério. - Ela acabou de fazer dezoito anos, mas mesmo antes já me causava muitos problemas. - Ela tinha dez anos quando o papai morreu, era só uma criança, minha mãe criou um mundo só pra ela se trancou lá e nunca mas saiu ,praticamente Thea cresceu sem a mãe também, eu era só um jovem inconsequente, tive que amadurecer a força, tive que tomar conta da empresa, mas não fiz um bom trabalho, estou perdendo a empresa da família Felicity, digo com pesar. - Mas você ainda não a perdeu, não pode desistir de lutar Oliver! Sua confiança me faz a encarar por ums segundos. - Fica difícil continuar lutando quando não se vê uma saída, desviei meus olhos do seu me sentindo derrotado. - Tenho certeza que você vai encontrar uma forma de salvar sua empresa, Felicity me dá um sorriso gentil que eu retribui na mesma medida . - Posso te dá um Conselho sobre a sua irmã? Felicity pergunta timidamente, assinto em concordância. - Oliver eu sei que você se sente culpado e responsável por tudo o que aconteceu de r**m nos últimos anos, Felicity me encara confiante sem desviar seu olhar do meu um só instante. - Eu sei que deve ter sido difícil pra sua irmã crescer sem o pai e de certa forma sem a mãe por perto, mas agora ela já é uma moça maior de idade, se é capaz de fazer escolhas ruins, também tem que ser capaz de assumir as consequências de suas escolhas. - O que quer dizer com isso? pergunto confuso. - Quero dizer,que se toda vez que a sua irmã cometer um erro e você imediatamente for passar a mão na cabeça dela, ela nunca vai aprender a encarar as consequências de seus atos, Felicity fala com uma postura séria. - Fui negligente com ela, não soube ser o irmão que ela precisava, falei sincero. - Então seja agora, ela precisa de um choque de realidade Oliver, eu não a conheço, mas pelo que você me falou sobre ela, percebi que ela só está fazendo isso pra chamar a atenção, não se esqueça que você é pai, e mesmo que a Bea seja um bebê agora um dia ela vai crescer, ela não tem a mãe, então é você que tem que fazer esse papel, tem que ensinála-la desde de pequena que pra tudo tem limites, Felicity fala confiante. - Me desculpa por dizer isso Oliver! mas é o que eu penso. - Você quis compensar a Thea dando a ela tudo o que ela queria sem cobrar nada em troca pela falta que ela sentia dos pais , mais isso a fez pensar que podia fazer qualquer coisa , que não haveria consequências de seus atos , e hoje você está sofrendo com isso. - E o que eu devo fazer Felicity ! não posso deixá-la na cadeia, falo me sentindo derrotado. - Não estou dizendo pra você esquecer sua irmã lá Oliver , mas acho que se ela ficar ums três dias vai servi pra dá um choque de realidade que é o que ela está precisando no momento. Sua confiança é determinação me faz pensar se ela não esta certa . - Ela vai ficar furiosa ,falo dando um mínimo sorriso . - Vai ficar furiosa sim , mas vai entender que ela não é imune , que se cometer um erro haverá consequências . - Eu me ofereço pra te ajudar com ela se você quiser , também cresci sem pai tenho alguma experiência , Felicity me dá uma piscadela o que me faz suspirar aliviado. - Acho que você está certa , me dou por vencido . - Mas vou me sentir muito m*l por deixá-la presa , constato o óbvio . - Três dias não é muito tempo Oliver ! mas vai ser o bastante pra ela pensar na vida , além disso não vai ser como se ela fosse pra uma penitenciária , ela só vai ficar detida na delegacia por que você não vai pagar a fiança , Felicity fala dando de ombros. - Essa é a minha opinião , você decide o que vai fazer , Felicity se levanta pegando a babá eletrônica . - Eu já vou dormir o chá já está fazendo efeito , Felicity dá um bocejo provando sua teoria . - Boa noite Oliver ! - Boa noite Felicity ,respondi educadamente . Fiquei um tempo pesando em tudo o que Felicity me disse , de certa forma ela está certa , errei com a Thea não posso continuar errando . Liguei pra sara e conversei com ela , ela me garantiu que minha irmã seria bem tratada, e como ela tinha sido presa por está embriagada e em posse de drogas leves só sairia com fiança, pedi a Sara pra mantê-la detida por três dias do jeito que Felicity me aconselhou , só espero que isso tenha o resultado esperado. FELICITY. TRÊS DIAS DEPOIS. Já faz três dias que cheguei nessa casa, a primeira impressão que tive assim que coloquei meus pés aqui , era que apesar de uma casa linda era muito triste, o primeiro dia Oliver me mostrou tudo, me apresentou aos outros empregados e logo eu estava familiarizada com todos, meu anjinho não deu mais trabalho pra dormir, mostrei a Oliver como deixá-la calma e isso estava funcionando, agora ela já ficava com ele sem chorar, o que o deixava feliz, em três dias Oliver já sorriu mas vezes do que eu pude contar, sua única preocupação era com a irmã que voltaria pra casa hoje, ele queria ir busca-la, mas eu o aconselhei deixar ela vir sozinha, mesmo com dúvidas ele assim o fez. Eu disse a ele que o ajudaria com a irmã e é isso que farei, só estou esperam o furacão Thea Queen chegar,e que Deus nos ajude,sorri com esse pensamento. - Bom dia meu amorzinho, você dormiu bem? fiz carinho na barriguinha da Bea que gargalhou em respostas. Eu estava tão apegada a filha de Oliver que ontem a noite ela dormiu comigo, não resisti. - Que tal um banho bem quentinho e uma mamadeira bem gosta hen ? Seus gritinhos animados foram minha resposta. Dei um banho na Bea a arrumei e lhe dei sua mamadeira, acho que ela estava com fome por que tomou tudo. - Agora vamos passear um pouquinho o que acha? perguntei e Bea resmungou. - Vou entender seu resmungo como um sim, brinquei sorridente. Abri a porta do quarto e por pouco não esbarrei em Oliver. - Desculpa pedi sem graça. - Já é a terceira vez que você quase me atropela, Oliver fala divertido. - Não sabia que estava contando, respondi também em um tom divertido. - Está tudo bem? perguntei ao vê seu olhar vacilar. - Sara ligou avisando que já liberou a Thea, ela deve chegar daqui a pouco , assenti. - Quer vir com o papai princesa? Oliver pega a filha nos braços lhe dando um beijo em sua cabecinha, sorri vendo a interação de pai e filha. - Hum, está cheirosa, Bea gargalha quando sente a barba de Oliver em pescoço. - Acho que a sua barba faz cosquinhas nela, Oliver sorriu assentindo. - Vou ver como minha mãe está, Oliver fala ao mesmo tempo que me devolve a filha. - Posso ir com você? ainda não conheci sua mãe. - Claro, mas acho que ela vai está dormindo. - Não tem problema, eu gostaria de pelo menos vê-la pelo , Oliver assente e sai em direção ao quarto de sua mãe, eu o sigo. Assim que Oliver abriu a porta, me assustei com a escuridão, além de frio era tudo escuro. Oliver acendeu as luzes e ao contrário do que falou sua mãe estava acordada, mas parecia perdida, seu olhar era triste, me aproximei da cama um pouco temerosa. - Oi mamãe, Oliver tenta chamar a atenção da mãe. - Essa é uma amiga que esta me ajudando com a Bea sua neta lembra? o olhar de Oliver fica triste quando não percebe nenhuma emoção da parte da mãe. - Tudo bem Oliver vou ter bastante tempo depois pra tentar falar com ela, toquei seu ombro e ele assentiu. - Eu só acho que deveria abrir um pouco as janelas, está muito escuro e frio aqui, falei correndo os olhos por todo o local. - sentei na beirada da cama com Bea em meu colo, talvez a neta provocasse alguma emoção na senhora Queen, não custava nada tentar. - Oi vovó, falei com uma voz infantil erguendo os bracinhos de Bea. - Eu sou sua netinha, eu queria muito vê a minha vovó, Bea soltou ums gritinhos de animação, o olhar triste da senhora Queen encontrou o meu, sorrir gentilmente e ela desviou o olhar pra neta que gritava animada, Oliver se aproximou ficando perto da mãe, passou a mão em seus cabelos e lhe deu um beijo no rosto, sorri emocionada com aquela cena. - Quer que eu abra as janelas mãezinha , Oliver perguntou de forma carinhosa, mas a senhora Queen nada respondeu, Oliver deu outro beijo nela e se afastou, - vou esperar a Thea na sala Oliver falou caminhando até a porta. - Já estou indo, falei assim que o vi passar pela porta, voltei meu olhar para mulher a minha frente tão abatida e triste, senti um aperto no coração. - Sabia que a sua neta já tem seis meses? Oliver me disse que ela só tinha três quando a mãe foi embora. Eu sabia que estava falando sozinha mas não me importei. Peguei as mãos da senhora Queen e levei até o rostinho da Bea que imediatamente segurou o dedo da avó. - Eu sei que a senhora está ai em algum lugar, precisa fazer um esforço pra melhorar, não vai esta sozinha senhora Queen, a Senhora tem uma família que está precisando muito da senhora agora, apelei. - Seu filho está tão cansado, e a senhora está perdendo de conviver com essa princesa tão linda, na mesma hora Bea resmungou. - Não estou falando isso para preciona-la, só quero que saiba,que se a senhora quiser sua família estará aqui pra ajudá-la, vi uma lágrima escorrer por sua face e a saquei, pelo menos lhe provoquei alguma reação isso já era bom . Levei as mãozinhas de Bea até seu rosto e a senhora Queen fechou os olhos apreciando. - Amanhã nós voltamos para lhe vê, se a senhora quiser vê sua netinha fica acordada e eu vou traze-la . falei me levantando da cama. - Seria bom abrir as janelas e deixar um pouco de ar puro entrar, se a senhora quiser pegar um pouquinho de sol pode me pedir pra levá-la até o Jardim, eu farei com prazer, falei sincera, como não houve resposta de sua parte decidi deixá-la sozinha com seus próprios pensamentos. Mau coloquei os pés fora do quarto e dei de cara com uma garota magrinha de cabelos curtos, pela sua expressão brava uma guerra estava prestes a estourar , Que Deus nos ajude.
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