Capítulo 02
COBRA NARRANDO ☠️
Momentos antes...
Tiro um bolo de notas de dentro da gaveta e amasso três notas de cem na mão jogando como se fosse lixo no chão pra putä que tinha acabado de me mamar pegar.
Sem falar nada a piranhä engole o choro e arruma no corpo o vestido vermelho quase mostrando o rabö todo, tinha acabado de ser feita de depósito de porrä e não gostou de ser humilhada, é putinhä nova da área, não tá acostumada a ser tratada como quem realmente é, tenho nem paciência pra umas porrä dessa, já me basta a Olívia pra me tirar da linha e brecar meu lado.
Já eram 07:45 da noite, só de pensar que vou ter que sair dessa merdä pra satisfazer vontade daquela vagabundä burrä do caralhö eu já perco a paciência outra vez.
Eu cheio de problema na vida e tendo que lidar com mina que até hoje não entendeu que pra mim ela é menos que o lixo e logo mais vai ser descartada feito um, só mantenho a seis anos por ser branquinha, apertada, e gostosa, coisa rara de se achar nessa desgraçä desse morro, nunca fiz excepção tá ligado?
Passo o piru em todas as vadiäs, não nasci pra ficar na coleira, só que como a Olívia eu nunca achei igual, é diferenciada e nenhum outro malandro já meteu a mão, as outra são todas largas, buraco sem fundo que só serve pra meter e gozär, präzer tem hora que nem dá pra sentir sem k.o pô.
Hoje faz seis anos que ela entrou no meu caminho, assim que pus o olho sabia que ela ia ser minha, mais não por sentir nada, não conheço a palavra sentimento pra mim isso é folclore.
Flagrei que ela era novinha, virgëm e do porte que eu curtia, eu tava começando minha caminhada no tráfico, me criei sozinho pelo mundo e ela chegou achando que eu ia fazer dela o centro do meu universo, se iludiu por que quis, nem amor de mãe eu tive, vou saber amar quem?
Perdi minha mãe eu era moleque, meu pai me criou como deu, pra falar a verdade nem relação de pai e filho a gente tem, construiu o império dele nesse morro e quando teve oportunidade meteu o pé, desiludiu pra cäralho depois da morte da minha mãe, a bucetä da velha devia ser de mel, depois dela ele nunca mais teve ninguém, pelo menos não caso público.
Quando eu fui ficando maior as paradas foram ficando mais estreitas, comecei a ter maldäde e visão de tudo o que rolava ao meu redor, ganhei fama de príncipe do tráfico muito novo, principalmente depois que entrei pro crime.
Meu velho nem as caras põem aqui mais, parou a uns anos, começou a comandar uns esquemas na pista envolvendo as boates de prostituiçãö que controla, fatura uma baba com esse lance e de quebra eu meio que aproveitei essa deixa pra criar e fazer meu nome aqui.
Minha maior revolta com aquele päu no cuu é saber que vive mais na pista do que no morro, não põem as caras, o que tem que tratar resolve com o sub, outro cuzãö que só me breca, ou quando a parada é fodidä ele bate de frente com a facção, mais me por de frente do comando nunca pôs, tem as cara de olhar no meu olho e dizer que pra eu virar dono de alguma merdä vou ter que esperar ele morrer, ou correr atrás de conquistar meu próprio comando, e que o dono aqui e ele, viaja demais.
Só pelo fato de não me deixar ter a posse de um bagulhö que eu corro atrás pra cäralho pra dar meu nome pondo ordem nessa porrä do jeito que eu acho que tem que ser, ele já é comédia pra mim, vacilão do caralhö que uma hora vai se arrepender dessas graças que faz.
Mas deixa estar, uma hora essa parada vai acontecer e quando rolar eu vou poder me livrar da otáriä da Olívia.
Papo de visão, como já falei só to com ela por que é ela que me dá präzer, me faz gozär gostoso dentro daquela xereca apertadinha e gostosa que tem, é enjoada mais é uma delícia, só descarto quando começar a chover as mina de qualidade.
Nunca faltou mulher, mais falta as que realmente vale a pena, não vou trocar seis por meia dúzia.
Às vezes passa uns pensamentos na minha mente que chegam a me deixar transtornado, o fodä da Olívia é que ela é iludida pra cacetë, fala muito, cobra demais, minha sorte foi ela ter perdido aquela merdä daquela criança, sou novo demais pra ser pai e na época era o dobro, dei o papo dela abortär pra nós se curtir mais, nem queria nada sério com ela quem dirá me prender a criação de filho, não quis abraçar meu papo e eu precisei dar meu jeito.
Acendo um baseado e levanto da cadeira pegando a chave da Evoque, por mim nem a cara pra fora dessa favela eu punha mais tinha que fazer cena pra dondoca pra depois não vir querer fazer graça, a putinhä de agora a pouco não me chupou direito, to precisando descarregar em alguém e vai ser nela.
Jogo meu rádio no bolso da bermuda e saio da salinha, destravo o carro entrando no mesmo e jogando a arma no porta luva, precisava ir buscar a Olívia, não to maluco de por pra morar comigo dentro da favela, de longe já perturba que é uma desgraçä, de perto vai acabar me fazendo matar, e se eu matar eu perco minha putä particular, sorte minha ela ser burrä e não pegar visão fácil das coisas.
Aliás, já até entendeu como tudo funciona mais não tem coragem de meter o pé e esse é um ponto ao meu favor, da última vez que tentou se födeu.
Desço com o carro passando a barreira, o soldados liberaram de cara, tão ligados em quem manda nessa porrä, mäl sai e já to louco pra voltar pro meu morro, não curto sair daqui, to indo obrigado.
Em dez minutos em tava na porta dela avistando os prédios de luxo, bagulhö de bacana, só gente com a nota, acho que foi por isso também que eu me atrai, não é nenhuma fodidä igual as outras, nunca correu atrás por patrocínio.
É minha c****a porque gosta de verdade, o que estraga é a cara de cuu sempre na cara, por isso apanha, vai aprender da pior forma que quem manda nisso tudo sou eu.