Capítulo 03
MATHEUS NARRANDO ☠️
É fodä pra cäralho quando tu já não tá bem e o capetä vem mandando os secretários dele pra atormentar e cortar sua onda o dobro de antes. Papo reto, saí da favela cheio de vontade de voltar, parece que tava sentindo que essa piranhä ia me fazer ódio.
Parei com o carro na frente do prédio, buzinei e fiquei esperando, fiquei até pensativo sobre como ela ia tá vestida, no meu conceito eu tava arrumado a beça pra sair com ela, já ela sempre vestida com aquelas roupas barangas dela, vestido longo, pouca maquiagem, bem paty que não sabe aproveitar as condições que tem.
Eu todo trajado e no porte pra sair com um bagulhö do meu lado, que nem se preocupa em se montar pra mim, gosto de mina com unha de gel bem feita, marquinha de fita estralando, Maria Gueixa marcando no corpo, essas paradas que enche os olhos.
Só que a Olívia é fodä, nem uma extensão de cílios tem na cara, é por isso que não cola comigo em canto nenhum, födo ela quase todos os dias, faço de putä particular, encho a bucetä de gozö mas não anda comigo, pra exibir eu uso as outras.
Fiquei mais de cinco minutos esperando, já tava perdendo a paciência, se demorasse mais ia ser päu no gato, ia apanhar antes de sair pra qualquer lugar.
Até que quando ela apareceu eu fiquei mais suave, tava gostosinha dentro dos limites, dela não dá pra esperar nada nunca, faz nada que preste, nem pra se arrumar serve.
O cheiro dela invadiu meu carro e eu sorri soltando um elogio, meu päu tinha ficado durão vendo ela com o corpo bem marcado, é raro mais acontece.
Elogiei mais levou esculacho na sequência, não dá pra dar moleza pra ela, se não acostuma e não é sempre que eu to pra graça com putä burrä.
Veio me cobrar a reserva da merdä do restaurante de playba que ela gosta na sul, ela tava crendo mesmo que eu ia perder meu tempo com isso, eu lotado de parada séria pra por em ordem e a dondoca achando que eu ia ligar pra restaurante só pra fazer as vontades dela.
Porrä, já to indo gastar meu dinheiro com ela, nem vale tudo isso, se pra ela liberar a xereca eu vou ter que começar a bancar, e levar pra jantar em lugar caro a partir de agora eu prefiro me desbancar daqui até as boates do meu coroa e comer as putäs de qualidade que ele tem por lá, só bucetä novinha, tem até gringa, mulher de verdade que sabe chupär, sentar e libera o cuu sem frescura.
Tudo que essa garota sabe fui eu que ensinei, nem beijar sabia, se foi eu que passei o piru pela primeira vez então ela é minha até quando eu quiser, e vai ser tratada como eu achar que devo, se reclamar é pior pra ela, não tenho medo de nada, bato no meio da rua se precisar, às vezes tem que passar vergonha pra aprender.
Com cara de bundä ela olhava pela janela do carro sem bem virar o rosto pra minha direção, tava putinhä da vida por que tá acostumada a ser tratada que nem princesinha em casa pela c****a da mãe dela, é outra filha da putä, só föde comigo, fica enchendo a cabeça da Olívia contra mim, jurei por mim que se um dia a Olívia me largar por causa de neurose e papo torto que a mãe pôs na cabeça dela eu mato as duas, mas a mãe vai primeiro, quero ter o präzer de matar com ela assistindo pra entender de vez quem manda.
Cobra — Tu vai ficar com cara de bucetä mäl comida a porrä da noite toda? Por que se for tu passa a visão que eu te largo em qualquer canto aí e volto pra favela, já sai de lá sem vontade, te jogar pra fora e seguir meu caminho é fácil.
Com raiva ela me olhou na cara pela primeira vez desde que saímos de frente do prédio, ela não tá maluca ainda de me enfrentar mas ia dar showzinho, conheço bem, isso pra mim é falta de päu no cuzinhö, mas não me deixa comer, qualquer hora eu como na marra ela querendo ou não, não manda em nada.
Olívia — Por que você precisa ser assim? — pergunta com a voz embargada de choro, ia começar, já não tava com a maquiagem bonita, ia chorar e piorar a situação. — Eu tô tão cansada de cobrar o mínimo, isso é exaustivo, mas mais exaustivo ainda é perceber que você me trata como se fosse nada.
Estalo a língua cortando caminho por uma avenida menos movimentada e desvio o olhar pra ela por uns segundos, eu afim de paz e ela caçando, vai acabar tomando.
Cobra — Tu não cansa né não? Nem no dia que eu to de boa contigo tu desiste de vir me perturbar, nem te meti a mão hoje e tu tá aí reclamando, falei contigo hoje mais cedo que queria paz e tu correndo atrás de guerra. Quer viver de brigar, depois eu te meto o cacetë até te mandar pro hospital aí vai vir tirar onda dizendo que o Cobra é rüim, o Cobra não presta.
Suspirando fundo ela me olhou com cara de decepção e negöu com a cabeça, ia falar merdä, já tava até vendo.
Olívia — E você acha que isso é saudável, Matheus? Nós estamos a seis anos juntos, já vivi o infernö do seu lado e mesmo assim seguir aqui por amor, acha bonito tudo isso que tá falando? Você agora só fala em agressão, nós não temos uma conversa saudável, só nos vemos pra transär, brigar ou você surtar e me bater, nem se preocupar em fazer a reserva no restaurante que eu pedi pra você me levar pra gente comemorar o nosso dia você fez, eu me sinto um lixo, você não me elogia mais, não me dá carinho, não repara mais em mim… isso dói Matheus, dói muito.
A voz dela era de esgotamento mermo, os olhos já não brilham como antes faz tempo mais eu não ligo pra essas paradas, o que eu quero dela tá no meio das pernas.