Helena Greevey's POV
Três dias depois
Mila corria pela casa de forma desordenada e apressada e eu fazia o mesmo ao ir atrás dela. Sua risada era alta e contagiante.
– Vamos, mamãe. - sua voz lindamente infantil protestou em meio das risadas. – Mais rápido.
– Mila, vá com calma. - gritei para que ela ouvisse, nossa distância era consideravelmente grande. Minha respiração estava ofegante e meus cabelos grudavam-se no suor que escorria em minha testa. Aproximei-me ainda mais da garotinha e a peguei no colo. Ela riu. – Eu falei ue ia te pegar. - seus cabelos dourados e lisos caíram sobre seus olhos.
– Não tava valendo. Você trapaceou. - acusou-me. Entreabri a minha boca como se estivesse ofendida.
– Madelyn Elis Black, você vai me pagar por tais palavras. - a segurei de cabeça para baixo e passei a caminhar para os fundos de casa. Sua risada era protestada a todo momento, o que também me causavam risadas. – Peça desculpas. - negou. Sai pela porta dos fundos da mansão, mas antes me prevenindo de ajeitá-la de modo correto em meus braços.
– Não pedirei desculpas. - avisou-me olhando no fundo dos meus olhos.
– Você é uma garotinha má. - Mila começou a debater-se nos meus braços, não entendi esse seu ato até que ela gritasse:
– PAPAI! - ela desceu do meu colo e correu para o caminho atrás de mim, a risada de Ethan demonstrou o quanto ele estava aliviado em vê-la. Droga! Eu havia me esquecido completamente desses malditos três dias.
Me virei e puxei o ar para os meus pulmões observado o homem a minha frente. Usava uma blusa regata branca, composta por uma jaqueta de couro escura e uma calça jeans que deixava amostra parte da cueca box azul. Seus olhos estavam cobertos por um óculos escuro. Típico! Ethan trocava algumas palavras com Mila e o sorriso não saia de seu rosto, e ela não estava tão diferente de tal. Ele ajeitou o vestido preto de bolinhas brancas que ela vestia e beijou a testa da garota, posteriormente colocando-a no chão e ajoelhado-se na altura de seu corpo, sussurrando-lhe algo.
Mila anuí com a cabeça, após receber uma nota de vinte dólares do pai, ela saiu correndo para dentro de casa deixando nós dois sozinhos. Ele retirou os óculos e eu pude notar as olheiras enormes abaixo dos seus olhos.
Abracei o meu próprio corpo e lutei contra mim mesma para acabar com aquele silêncio enlouquecedor que existia entre nós dois.
– Eu acho melhor a gente entrar, você sabe... Fotógrafos, Mila, empregados, eu não quero que sejamos interrompidos. - assentiu.
Forcei meus pés descalços na grama e voltei para dentro de casa, a minha única certeza de que ele me seguia era o barulho que o solado do tênis dourado dele emitia ao chocar-se com o chão de mármore.
Entrei no meu, ou melhor, o nosso quarto e esperei até que ele entrasse e fechasse a porta. Assim ele o fez. Não vou mentir, eu me sentia estranha em estar naquele mesmo cômodo na presença dele.
– Então, eu estive dando uma olhada na nossa agenda e me informei pessoalmente sobre todos os nossos compromissos eventuais, promocionais e de patrocínio que nós dois temos juntos. - olhei para as minhas mãos suspire de forma pesada. – Juntando tudo, nós temos compromissos de contrato por no mínimo mais uns seis meses. - eu me virei e ele me encarava sem entender exatamente o que dizer.
– O que quer dizer com isso? Aonde você quer chegar com toda essa sua observação? - seu maxilar estava travado e sua testa franzida, o que indicava que ele não estava gostando nem um pouco do rumo daquela história.
– Vamos cumprir todo o contrato em seis meses e aí eu vou entrar com pedido de divórcio. - Ethan arregalou seus olhos.
– O que? - ele gargalhou de forma amedrontadora. - VOCÊ POR ACASO ESTÁ TIRANDO COM A MINHA CARA? - fiquei sem reação devido a reação dele.
– Não grite comigo. - ergui meu queixo. – E foi exatamente o que você ouviu, acredite em mim, vai ser melhor assim.
– Não vou fingir por seis meses estar em um casamento feliz, Helena.
– Você fingiu por quatro anos, seis meses é mole. - joguei isso na sua cara sem pensar, o olhar que foi lançado para mim foi indecifrável. Ele nunca havia olhado para mim daquela forma. – Você precisa aceitar a proposta que eu estou te fazendo, isso sem contar que as multas de quebra de contrato de cada um dos nossos contratos são enormes, gastaríamos milhões de dólares. - Ethan ainda se mantinha calado, mas ele sorriu de modo perturbador. – Eu tenho um programa para ir amanhã e eu aceitei a proposta para o filme na Bulgária e... - ele me interrompeu.
– Então é isso? A sua preocupação é os milhões que você teria que gastar com a quebra dessas merdas? - ele gesticulava com as mãos e fazia caretas. – Pensei que dinheiro não fosse problema para você, pensei que sua integridade valesse mais que alguns milhões. Eu acho que pensei errado. - Ethan umedeceu seus lábios e passou a mão no cabelo. – Olha, que se dane. Você faz, decide tudo o que você quiser, eu não vou perder meu tempo e muito menos gastar a minha saliva para te fazer lembrar que durante cinco anos, eu fui a pessoa que ficou do seu lado o tempo inteiro. Eu sei o que eu fiz, você não tem que ficar me recordando. - fechei minhas mãos na minha blusa, meu coração estava acelerado e minha respiração falha. – Eu sei que eu falhei e que eu não posso ser covarde o suficiente para colocar a culpa do que aconteceu na maconha, mas eu esperava pelo menos que você não duvidasse do meu amor por você.
– Quem ama não trai, Ethan. - completei o que ele dizia com meu pensamento.
– É. - ele abaixou a cabeça e respirou com certa dificuldade, meus olhos estavam lacrimejados. – Se a sua única preocupação é somente as multas da quebra de contrato e se era somente isso que você queria me dizer, então eu vou embora. - ele olhou pro seu relógio prata. – Eu tenho um voo daqui a três horas para Miami. - eu assenti. – Boa sorte na Bulgária, mas só um aviso. Minha filha fica!
Ethan saiu do quarto me deixando sozinha, meu coração estava apertado e eu sentia como se fosse explodir a qualquer momento.
– ETHAN! - eu gritei. Sai do quarto correndo, seu corpo estava parado no final do corredor, esperava uma continuação da minha parte. – Nós não damos certo juntos, na verdade nós somos péssimos juntos. - engoli a seco e me entreguei totalmente as lágrimas. – Mas nós somos pior ainda separados. A quem eu estou querendo enganar? Eu não dou a mínima para dinheiro e para essa droga de carreira que nós insistimos em manter, nada para mim faz mais sentido sem você. Por favor, não vai. Não me deixa, não me condena a uma vida se você. - Ethan me encarou por alguns segundos, ele sorriu e eu senti meu mundo desmoronar, eu o amava e era dele que eu precisava.
Ethan segurou na minha cintura e me puxou para si, entreabri a minha boca concedendo a ele passagem para me beijar e assim ele o fez. Fiquei na ponta dos pés e ele me ergueu, seus braços me apertavam tão forte. Eu podia morrer naquele abraço.
Poderia ser verdade.
Poderia, mas não foi.
– ETHAN! - gritei, estava completamente furiosa. – Como assim a NOSSA filha fica? - dei ênfase. – Ela não fica, ela vai comigo.
– Não, ela não vai. - travou o maxilar e respirou de forma pesada, ele estava irritado. – Eu não vou ficar três meses longe da Mila e tão pouco vou me dar ao trabalho de ir até a Bulgária para ter qualquer contato com ela.
– Você não pode fazer isso. Eu não posso ficar longe dela, isso está fora de cogitação.
– Ah, é? Agora que a situação não dá benefícios à você, ela está fora de cogitação. - ele riu irônico. – Mila, fica! Ela fica com os meus ou os seus pais enquanto eu estiver em turnê, em duas semanas eu dou uma pausa de um mês e eu ficarei com ela.
– Não, eu digo que não. - bufei completamente irritada.
– O problema é inteiramente seu. - ele me tratava de modo rude. Ele sabia que estava sendo grosseiro, mas não se importou. – Ela ainda é minha filha e caso você não saiba, vai precisar da minha permissão para sair com ela do país. E venhamos e convenhamos, você nunca vai ter. - ele riu diabolicamente e beijou dois dedos de sua mão, posteriormente levando os mesmos aos meus lábios. Eu fiquei totalmente sem reação. – Sem escândalos, Greevey. Ou melhor, Greevey hífen Black. - ele saiu dali, finalmente ido embora.
Se já estávamos naquela situação, o divórcio seria ainda pior.
Ethan Black's POV
Seis horas depois.
Miami, FL
O décimo sétimo copo de vodca foi colocado sobre a mesa, o líquido transparente e quente ainda descia pela minha garganta. A embriaguez tomava conta o meu corpo, mas eu não me importei.
– Ela deixou claro para mim que a única coisa que importa para ela no momento é a imagem dela diante da mídia e a p***a dos contratos que nós assinamos. - repeti aquela maldita frase pela sétima vez somente aquele dia. – Eu a odeio, eu odeio Helena Greevey-Black com todas as minhas forças. - estendi a minha mão e mais uma vez a garçonete do barzinho o hotel que eu estava hospedado colocou mais um copo cheio do líquido. – Aquela vagabunda colocou um hífen no meu nome, eu deveria saber que ela mão é de boa índole. - minha voz saia embolada. – E ainda queria levar minha pequena para o outro lado do mundo, longe de mim. - ri irônico.
– Ethan, você não acha que já bebeu demais? - Oliver disse risonho. Revirei os olhos.
– Não fode, Richards. - mais uma vez virei o copo de vodka na minha boca. – Ela deixou claro para mim que a única coisa que...
– Importa para ela no momento é a imagem dela diante da mídia e bla bla bla bla. Eu odeio Helena Greevey-Black. - Oliver me completou. Olhei para ele assustado. – Troca o disco, Ethan. Vamos voltar pro Hotel, cara. Você sabe que você tem compromissos amanhã, tem show, tem Meet and Great, você está todo fodido, sua olheiras estão enormes.
– Vá se f***r, eu odeio você também. - me levantei e quase tropecei nos meus pés. Oliver me segurou e riu da minha cara, bufei irritado.
– Calma, princesa. Não inventa de cair. - ele tava se divertindo com a situação.
Dia seguinte
18:40pm
Estava mais de quarenta minutos atrasado para o começo o M&G que sempre ocorria antes de qualquer show. Minha cabeça estava para explodir desde que eu acordei, eu estava sem qualquer tipo de paciência. Pelo contrario, eu estava dando patada em todo mundo. O barulho de um chiclete sendo mascado me incomodava.
Entrei na sala reservada para as fotos, o papel de parede com meu nome e o nome da turnê já estava nos conformes e os gritos das poucas mais de vinta garotas que estavam do lado de fora me incomodavam de uma maneira absurda.
– Onde você estava? - James começou. – Está a vinte minutos atrasado, Ethan.
– Não fode, James. - me aproximei do papel de parede e fiquei ali parado, todos estavam olhando para mim com cara de tapados. – Podemos começar essa merda logo ou eu já posso ir embora? - Oliver negou com a cabeça e cochichou algo para o segurança. Revirei os olhos, estava realmente irritado.
Uma garota ruiva, baixinha e um pouco acima do peso entrou na sala, seu grito fora tão fino a me ver que eu senti meus tímpanos serem estourados ali. Fechei meus olhos e puxei o ar para os meus pulmões. Voltei a abrir meus olhos e no segundo seguinte ela estava me abraçando e nós tiramos a foto, eu não sorri ou demonstrei qualquer tipo de reação. Ela falava coisas apressadas e a maioria delas eram "eu te amo", eu não respondi nenhum deles, eu apenas assenti e assinei a camiseta branca com meu rosto estampado que ela trajava. Logo ela saiu dali, chorando e se direcionado ao seu lugar de onde ficaria para assistir o show que rolaria daqui há alguns minutos.
– OH MEU DEUS, ETHAN!
Mais uma vez, mais uma fã, mais um grito, mais uma foto, mais um autografo e nenhuma mudança na minha reação. Nenhum sorriso, nenhuma palavra que não fosse para me queixar do cansaço ou de estar ali.
– Essa é a última. - Oliver avisou-me, eu assenti.
Uma garotinha de uns quatro ou cinco anos entrou na sala acompanhada de uma mulher mais velha, a garotinha começou a chorar no momento em que me viu. Ela parecia assustada e não tão crente de que eu realmente estava ali. Ela soltou das mãos da loira que eu julguei ser a sua mãe e e veio até mim.
– Ethan? É você mesmo? - me ajoelhei na altura do seu corpo e sorri, foi a primeira vez que sorri aquele dia. Ela me lembrava a Mila.
– Sim, sou eu, anjo. - retirei os seus cabelos negros o seu rosto e beijei a sua testa. Ela chorou mais ainda. – Ei, não chore. Xi! - tente acalmá-la, a peguei no meu colo e sorri. – Olha ali. - apontei para câmera e assim ela o fez. Foi a única foto da qual eu sorri esse dia. – Qual o seu nome?
– Elis. - respondeu chorosa.
– Hum, você sabia que Elis é o segundo nome da minha filha e que ela é assim, pequeninha como você? - ela assentiu e sorriu em meio as lágrimas.
– Eu sei tudo sobre você. Olha minha blusa. - ela esticou o tecido da blusa, tinha escrito "#1 Blackstan" de roxo. Ri.
– Oh, temos realmente aqui uma blackstan número um. - ela assentiu. – Então, blackstan número um, aonde você e sua mãe estão acomodadas? - ela olhou para a sua mãe, pedindo com o olhar para que a senhora respondesse por ela.
– Pista Comum, setor 8R.
– Caramba, isso é longe. - me abaixei e coloquei Elis no chão. Retirei do bolso dois ingressos e entreguei para a mãe da garota. – Agora vocês estão na Pista Premium, setor 2B. - a mulher gritou e sorriu agradecida, mesmo que seus olhos estivessem cheios de lágrimas.
– Ai meu Deus, senhor Black. Eu não sei como, como agradecer.
– Não precisa disso. - ri, umedeci meus lábios. – Vejo vocês em 10 minutos. Tchau, Elis. - acenei para a garotinha enquanto o segurança direcionava as duas até seus novos respectivos lugares.
Eu passei a me sentir m*l por ter sido rude com tantas garotas no inicio do Meet, mas eu nunca fui frio o suficiente para fingir emoções. Elis me fez sentir emocionado e isso não tem preço.
Helena Greevey's POV
Los Angeles, CA
19:30
Estar em um estúdio de televisão era de suma importância para mim, principalmente quando eu estava para conceder entrevistas e falar sobre o meu trabalho e hoje mais uma vez eu estava fazendo isso. O diferencial dessa vez é que eu não me sentia bem, não da maneira como eu seria obrigada a demonstrar que eu estava bem, quando na verdade eu não estava.
Estar na companhia de Jimmy era sempre uma honra para mim, ele me fazia sorrir em toda entrevista, então sempre que eu era convidada a ir no seu programa, eu aceitava sem pensar duas vezes.
– HELENA GREEVEY! - ele gritou meu nome. Entrei sendo recepcionada com os gritos e os aplausos da plateia. Sorri agradecida e acenei para todos ali.
– JIMMY! - gritei no mesmo tom que ele havia gritado meu nome segundos atrás. Rimos juntos e então nos abraçamos. Me sentei no sofá com estofado escuro e mais uma vez direcionei meu olhar pra plateia sorrindo. Acenei mais algumas vezes.
– Helena, minha doce Helena. - ri, minhas bochechas se ergueram e meus olhos se fecharam por poucos segundos. – Estou agradecido que tenha aceitado meu convite, é sempre uma honra te você aqui.
– Awn. - emiti um som estranho pela minha corda vocal. – É uma honra para mim estar aqui, eu me sinto em casa.
– Isso é ótimo. Como você está? - entreabri meus lábios e respirei fundo.
– Eu estou bem, muito bem.
– Isso é ótimo.
Meia hora depois.
– Eu estive conversando com Helena nos bastidores, uns trinta minutos antes de entrarmos no ar e ela me confidenciou que tem uma novidade para vocês. - ele não estava mentindo, realmente tínhamos conversado e falado sobre isso. A plateia gritou e mais uma vez eu sorri. – Conte a eles, Helena, - Jimmy pediu.
Me virei de modo que ficasse de frente pra plateia, coloquei o meu cabelo atrás da orelha.
– Eu embarco em duas semanas para Bulgária gravar um filme. - mais uma vez todos gritaram. Algumas meninas até mesmo choravam e pulavam animadas. – E vai ser bem divertido, algo totalmente diferente de tudo que eu normalmente estou acostumada a fazer.
– Estamos ansiosos para o que estar por vir. - Jimmy declarou após todos se calarem, ou quase todos. – Escutem, eu nós estávamos no camarim e Helena ligou para Mila, vocês deveriam conhecê-la, é uma criança admirável. E então Helena começou a falar com ela: - olhei para ele rindo, escondi meu rosto envergonhada com o que viria. – "Meu amor, a mamãe está um pouco longe, mas eu volto para casa antes de você dormir." - ele forçava uma voz feminina dando a entender que aquela seria a minha voz. – E então Mila respondeu: - comecei a gargalhar no segundo que ele olhou para mim. – "Tudo bem, mas não se esqueça das minhas fritas, sem fritas, sem Mili, momma." - a voz que ele fez para representar minha filha quase me fez sufocar na minha própria risada. – Eu achei bem interessante, porque ela tem somente três anos, certo? E já sabe exatamente o que quer e não é a mãe.
– Quatro. - respondi entre risadas. – Sim, é verdade. Ela é hiperativa e digamos que eu não tenho tanto fôlego e ritmo para acompanhar ela, diferente do pai dela. Eles são muito apegados. - sorri de canto me lembrando da cena dos dois no dia anterior.
– Isso é incrível. Vocês são de fato uma família linda. - mordi meu lábio inferior e apenas anuí com a cabeça, eu não queria que nada colocasse a perder com as minhas expressões. – Onde ele está agora? - eu sabia que cedo ou tarde o assunto iria se desviar para ele, mas seria mentira se eu falasse que estava preparada para isso.
– Miami. - suspirei. – Ele entrou em turnê há pouco tempo, então ele vai ficar distante de Mila por um tempo, como os dois são tão próximos, ela sente a falta dele a cada segundo do dia, então eu tento manter ela ocupada para que ela não chore.
– Você também, né? - sorri fraco.
– Sim, eu também. - respondi não tão confiante quanto eu deveria parecer estar.
– Certo. Helena, foi uma honra estar na sua companhia hoje, eu desejo boa sorte e sucesso para você. Espero que dê tudo certo na Bulgária. - Jimmy pegou a minha mão e eu deixei que ele lesse meus lábios em um perfeito "Obrigada". – E que o Ethan volte logo, antes que você morra de saudades do maridinho. - ri nasal. – Pessoal, essa foi Helena Greevey. - mais uma vez eu fui aplaudida, sorri agradecida. – Voltamos depois dos comerciais.