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O preço de um amor Proibido

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Sinopse

SINOPSE Uma paixão proibida.Um romance que tinha tudo para dar certo, mas que o destino fez desabar antes mesmo de florescer. Será que tudo está realmente perdido? Ou talvez o tempo apenas tenha preparado o momento certo para um reencontro inevitável?Eles se amaram quando não podiam, e se afastaram quando mais queriam ficar juntos. Anos se passaram, mas o sentimento nunca morreu, apenas adormeceu, à espera de uma nova chance. Agora, o destino os coloca frente a frente outra vez... só que ele está comprometido com alguém muito importante para ela.Entre a culpa e o desejo, entre o certo e o inevitável, ela precisa decidir até onde está disposta a ir por esse amor.Porque quando o coração insiste em alguém, nem o tempo, nem o destino, nem as regras conseguem impedir.E, talvez, o que começou errado ainda possa ter um final feliz.

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1 O preço de um amor proibido
Capítulo 1 Gabriela Olivares Narrando A vida sempre me ensinou que nem toda perda é ausência — às vezes, é libertação. Meu nome é Gabriela Olivares, mas todo mundo me chama de Gabi. Tenho 18 anos, sou baixinha, morena, e moro com minha mãe e meu padrasto num apartamento simples no Rio. Minha mãe nunca quis casar no papel — diz que o amor não precisa de assinatura. E, sinceramente, depois do que ela passou, até entendo. Mas o que ninguém sabe — além das minhas três melhores amigas, Pri, Vick e Mika — é que eu guardo um segredo. Um daqueles que muda a forma como você enxerga tudo… até você mesma. Minha mãe, Kássia Olivares, é alta, de pele clara e sorriso calmo. Eu puxei a cor da minha avó, por parte de mãe. Do meu pai... nada. Não o conheço, e por muito tempo não quis conhecer. Quando minha mãe contou que estava grávida, ele simplesmente sumiu. E o pior: era casado. Ela descobriu isso tarde demais. Mesmo depois do teste de DNA provar que eu era filha dele, ele nunca quis saber de mim. Pagou a pensão por obrigação e sumiu do mapa. Cresci ouvindo minha mãe dizer que nunca precisou de homem pra nada. E eu acreditei. Mas um dia ela virou pra mim e disse: — Gabi, você não pode guardar raiva de alguém pra sempre. Eu só respirei fundo e respondi: — Tá bom, mãe. Eu posso conhecer ele... mas não quero conviver. Duas semanas depois, o tal encontro aconteceu. Paulo, o homem que me deu a vida, estava lá, no shopping, com um sorriso meio sem graça. Tomamos um sorvete. Conversamos. Ele tentou puxar assunto, elogiar algo em mim, dizer que via “um pouco dele” no meu jeito. Mas eu não conseguia sentir nada. — Você gostaria de se aproximar de mim? — ele perguntou, tentando parecer sincero. — Vou ser honesta, Paulo. Acho que o que você queria era só me conhecer. Eu também quis isso. Mas, pra mim, é suficiente. Não tenho raiva de você, mas também não te reconheço como pai. Vi o olhar dele se apagar por um instante. Mas eu precisava ser firme. Já tinha aprendido: não dá pra se apegar a quem nunca quis ficar. Mais tarde, combinei de encontrar minhas amigas. A Mika foi a primeira a chegar — loira dos olhos azuis, parecia metida quando a conheci, mas é a pessoa mais leal que já conheci. Depois veio a Pri, 18 anos, delicada, sempre risonha. Por último, a Vick, ruiva de 17 anos, apelidada carinhosamente de Ruiva. Elas são minhas irmãs de alma. Nos encontramos no shopping, como sempre, pra rir, fofocar e desabafar. A Vick perdeu o pai há dois anos, num assalto. Foi um choque pra ela. Desde então, a Pri — prima dela — se mudou de São Paulo pro Rio pra dar apoio. As duas são inseparáveis. Nós quatro selamos a amizade com uma tatuagem no pescoço: Forever. E era isso mesmo que a gente queria — algo pra sempre. A Mika, mesmo sendo patricinha, é um amor. Mora com os pais, mas sonha em ter seu próprio apartamento. Ela sempre sonha alto — e esconde um segredo também: é apaixonada pelo Heitor, meu melhor amigo. Já falei pra ela se declarar, mas ela morre de medo de levar um “não”. E eu? Bom... como disse, tenho um segredo que só elas sabem. Tudo começou há dois anos, num dia comum. Eu estava no shopping sozinha, comendo um lanche no BK, quando, ao virar pra sentar, esbarrei num cara. O refrigerante caiu todo na minha roupa, e o suco dele virou nele. Fiquei sem graça na hora. — Ai, me desculpa! — falei rápido, tentando limpar o que dava. Ele sorriu. — Acontece, relaxa. Mas quando levantei o olhar... fiquei paralisada. Ele era simplesmente lindo. — Eu devia te pagar outro suco — tentei disfarçar, rindo. — Tá tudo bem, sério — ele respondeu, tentando não rir da situação. — Qual é o seu nome? — perguntei. — Por quê? — ele riu. — Porque eu vou pagar outro suco pra você, ué. — Isaac — respondeu, ainda sorrindo. Comprei o suco e pedi pra colocarem no nome dele. Quando me sentei, ainda dava pra ver ele me observando de longe. Minutos depois, uma amiga me viu e gritou: — Gabiiii! Levei um susto. Todo mundo olhou, inclusive ele. Quando foi embora, veio até minha mesa, me entregou um bombom e disse: — Até mais, Gabi. Espero te encontrar por aí. E desapareceu entre as pessoas. Por duas semanas voltei naquele shopping só pra “tomar um sorvete” — pelo menos era isso que eu dizia pra Mika. — Ah, tá. Sorvete? Todo dia? — ela desbochava. — Confessa, Gabi. Tá esperando aquele gato aparecer. — Quem sabe, né? — eu ria, tentando esconder o nervosismo. Já estava quase desistindo, até que entrei numa loja de doces. E lá estava ele. Conversando com uma moça. Meu coração afundou. “Claro que ele tem namorada”, pensei. Me abaixei pra pegar uma caixa que caiu no chão e, quando levantei, ele me olhava. Aquele mesmo sorriso. — Oi, Gabi — disse ele, se aproximando. — Tudo bem? — Tudo, e você? — Melhor agora — respondeu com um olhar que me fez perder o ar. — Aquela moça é sua namorada? — perguntei, tentando parecer casual. Ele riu. — Não. Ela só estava me ajudando a escolher um chocolate. — Pra quê? — Para uma pessoa especial — respondeu. Meu coração disparou. Saí da loja antes que ele pudesse ver o quanto eu estava tremendo. Mas ele veio atrás. — Vamos tomar um suco? — insistiu. — Acho melhor não... sua “pessoa especial” pode não gostar. Ele riu de novo. — Mas é você, Gabi. O chocolate é pra você. Fiquei parada, sem reação. Conversamos por horas, rimos, trocamos olhares. Antes de ir embora, ele disse: — Eu vou viajar por uns dias... mas, quando eu voltar, quero te ver de novo. Quem sabe a gente não transforma isso aqui em algo a mais? Não anotei o número dele, nem ele o meu. Só sorri e disse: — Se for pra gente se encontrar de novo... o destino vai dar um jeito. Naquele dia, voltei pra casa com a sensação estranha de que algo importante tinha começado. Mal sabia eu que, meses depois, o nome Isaac voltaria pra minha vida… E não seria como antes.

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