Pré-visualização gratuita Sophomore | Bem-vindos de volta, secundaristas
Baek Jeongwoo tinha fugido de tudo relacionado a escola durante suas férias de verão, chegou a viajar e passou quase um mês e meio longe da capital. Visitou a avó, chegou a visitar a irmã na Inglaterra e sinceramente pensou em não voltar, talvez arrumar um emprego em algum internato e ficar lá escondido até quando sentisse que fosse seguro voltar.
Mas não tinha como simplesmente esquecer tudo ou simplesmente fugir, e mesmo que ele fugisse, sabia que não teria condições de simplesmente esquecer. Naquele ano, ele fez diferente. O homem era agoniado, simplesmente não conseguia ficar quieto em seu canto, não conseguia ficar na sua sala, mas ele fez um esforço naquele ano. Ele tinha medo de que se saísse, desse de cara com certa aluna; parecia um adolescente e ele sentia completa vergonha disso, porque ele sabia exatamente que seus anos de adolescência já tinha se passado há muito. Então ele chegou cedo e foi direto para a sua sala, organizar seus documentos para o primeiro dia de aula – que era, de longe, o seu dia favorito. Ficou ali, observou a lista de chamadas do primeiro ano, turma 1-1. Dentre os novos alunos daquela turma, nenhum era tão bom quanto Nanami, nenhum tinha chegado perto de ultrapassar 80% da prova de entrada, não como ela, que fechou 100% das questões com maestria.
Ele não ficaria com eles. Não seria o professor responsável por aquela turma, e sim o novo professor da grade de professores: Peter Wilson. Desde que o diretor e o conselho decidiram que os professores do primeiro e segundo ano acompanhariam o ciclo de seus alunos na última reunião, ele estava nervoso por ter que acompanhar a turma de Nanami até o terceiro ano. Observou agora a chamada da turma 2-1; nenhuma desistência, alguns nomes novos nos lugares de outros alunos que não foram tão bem assim para os altos padrões da turma e acabaram perdendo suas vagas para alunos que se saíram melhor na segunda turma.
Mas era só o nome de Lin Nanami que importava naquele momento: seu aproveitamento no ano que passou foi de 100%, sem qualquer resposta errada nas provas ou trabalhos malfeitos. Tudo dela era impecável, embora ele lembrasse com muita clareza de que ela era a única a dormir na sala de aula – e ainda conseguia ser a melhor aluna da escola sem qualquer dificuldade.
Jeongwoo sorriu ao lembrar de como ela era teimosa e impulsiva. De como ela havia entrado naquela mesma sala, não muitos meses antes, se declarado para ele e por fim, o beijando. Não tinha como ele não sorrir daquilo.
— Maluca… — Bufou ele, com o queixo apoiado na mão enquanto ainda passava os dedos no nome dela na chamada. Uma batida na porta o alertou: — Entra.
— Baek Jeongwoo… — Uma voz conhecida cantarolou o seu nome de forma longa e gostosa, o homem entrou em alerta, fechando a chamada e se ajeitando na cadeira. — Feliz primeiro dia de aula!
A garota só tinha colocado a cabeça para dentro, e acenou para ele, com um sorriso sapeca exposto. O homem estava prestes a expulsá-la quando alguém a empurrou de uma vez e assim, mais dois apareceram:
— Entra logo, tá fazendo cerimonia por que? — Claro que a garota estava acompanhada de seus fiéis escudeiros Cam e Thony, Jeong quis segurá-la quando ela foi empurrada por Cam. — Que coisa.
— Ora só, quem chegou — Jeongwoo disse, sorrindo aliviado por saber que ela não tinha ido sozinha até ele. Parece que ela realmente estava cumprindo a promessa que ela mesma havia feito. — Ansiosos?
— Eu fiquei sabendo que esse ano a escola vai pagar uma viagem internacional pros alunos — brincou Cameron, se sentando.
— Tenta a Gerlach High, eu soube que eles vão pra Paris esse ano — disse o homem, verificando as horas no relógio acima da porta e indo até o cabide a fim de pegar seu jaleco. — Agora, se não se importam, temos uma cerimonia de a******a em quinze minutos. — Jeongwoo abriu a porta: — Quero todo mundo pra fora agora.
— Pena que não é a Nanami que vai fazer o discurso. Nenhum dos calouros conseguiu passar ela — Thony comentou, saindo da sala, entrando em uma conversa com Cam sobre alguma coisa que Nanami havia feito nas férias. Se despediram do professor e sumiram porta a fora.
Nanami enrolou mais tempo do que devia e ficou pra trás enquanto o homem arrumava a gola do jaleco branco, ele conteve a vontade de se aproximar e apenas cruzou os braços e olhou para ela com um sorriso no rosto que mais esboçava um pedido de desculpas. Pelo que, ele não sabia. Se ele desse mais na bola, com certeza ela perceberia algo.
— Como foi suas férias? — Ele indagou.
— Foram boas. Voltei na minha cidade natal com a tia Jenny e Jaemin. Sai com meus amigos, dei fora em alguns caras, saí com outros — Jeongwoo contraiu os dedos dos pés nesse momento —, mas o mais triste é que não consegui ver você.
— Eu — pigarreou o homem — fui pra Londres visitar minha irmã mais velha.
— Não sabia que tinha irmã, qual o nome dela?
— Jeongyoung. Mas ela usa Suzi lá fora. Estrangeiros — ele permanecia de braços cruzados.
A garota enfim se desencostou de sua mesa e abriu a bolsa.
— Muito bem, professor Baek — ele sentia que algo nela tinha mudado, mas não conseguia dizer exatamente o quê tinha mudado; ela retirou de dentro da bolsa um pacote pequeno, revestido em um papel de presente azul. — Bem-vindo de volta, Jeongwoo.
Ela chegou perto dele e estendeu o pacote pra ela.
— Nanami… — ele começou, coçando a cabeça, tentando arrumar um jeito de recusar.
— Não se preocupe. Os meninos que deram a ideia. Ajudara a pagar, só que… se quiser, pode pensar que é só meu. A cor combina com você.
Ela permaneceu de pé, olhando diretamente para ele, esperando que o homem pegasse logo; Nanami arqueou a sobrancelha enquanto o homem ainda olhava com alguma hesitação, mas logo ele desarmou os braços e estendeu as mãos, pegando o presente, resistindo a tentação de puxá-la para um abraço.
— Obrigado.
— Espero que goste — ela sorriu e finalmente marchou em direção a sua porta e saiu, deixando o homem ainda observado o presente. De repente, ela voltou: — Esqueci de dizer.
O homem a encarou.
— Eu tive um sonho e*****o com você noite passada, quer que eu te conte como foi?
— Nanami! — Ele sentiu as bochechas queimarem. Definitivamente ela estava mais atrevida do que antes.
— Eu to brincado — ela sorriu. — Eu prefiro mostrar ao invés de contar.
— Chega — Jeongwoo colocou o presente em cima da mesa e foi em direção a porta. — Direto pro auditório! Agora!
Nanam sorriu, mostrou a língua e saiu correndo se reencontrando com Cam e Thony que a esperavam perto da escadaria em direção ao auditório.
✧✧✧
O primeiro dia de aula só começou oficialmente na terça-feira. Jeongwoo entrou na classe com um sorriso de orelha a orelha estampado na face, ouvido uma salva de palmas dos alunos, que estavam mais uma vez reunidos ali, em uma nova turma naquele ano. O homem entrou com seu material e uma caixinha em mãos, que ele mesmo havia decorado. Colocou as coisas em cima da mesa e se colocou na frente dela:
— Bem-vindos, secundaristas! — Jeongwoo disse, recebendo mais uma salva de palmas. — Começamos mais um ano, e eu estou muito feliz de poder continuar com todo mundo, vi alguns rostos ali que eram da turma B, sejam muito bem vindos à turma A! Agora, antes da gente continuar, vocês já sabem, né?
Baek Jeongwoo pegou a caixinha e começou com o primeiro aluno da fileira do meio:
— Mão na caixa.
— Não — disse Anthony. — Não vou cair nessa de novo, no ano passado, eu acabei me dando m*l por causa dessa história. Me recuso.
— Se você não colocar a mão nessa caixa agora, eu vou deixar a turma inteira de detenção. Mão na caixa — Jeongwoo sorriu gentilmente, com a mão estendida a frente; Anthony fez uma careta e colocou a mão dentro do objeto, retirando uma bolinha com um número escrito.
— B2.
— Vai.
E assim foi os próximos minutos, com barulhos de cadeiras sendo arrastadas e troca de lugares; de todos os alunos, Nanami fora a única que conseguira sortear o próprio número, não precisando mudar de lugar.
Anthony passou os minutos seguintes observando Cameron em seu lugar, flertando abertamente com a garota que havia vindo da turma B; ele sorria e piscava para ela. Era incrível como ele apenas atirava pra todos os cantos, o primeiro que caísse na rede dele era levado.
— Eu tenho pena de quem sentar com você — provocou Cameron, com uma cara f**a.
A dupla já se conhecia há alguns anos, mas apenas se aproximaram por causa de Nanami, que de algum jeito, havia feito uma amizade nascer entre os dois. Mesmo assim, eles trocavam farpas a todo o instante, quase parecendo que na realidade eles não se gostavam.
— Não fique com ciúmes, ainda poderemos almoçar juntos.
— Que nojo!
— Mão na caixa — Jeongwoo disse a Cam.
Cameron colocou a mão na caixa, fez algum suspense em vão e retirou uma bolinha de dentro; viu o número e começou a gargalhar alto, mostrando o número que aparecia para Anthony.
— Trouxa!
— Não! — Gritou Anthony, pegando a bolinha da mão de Cameron, querendo sair dali no mesmo instante. O garoto apontou para o professor com cara de choro: — Você só me coloca em roubada!
Jeong sorriu e continuou com os sorteios dos novos lugares dos alunos, sobrando um lugar vazio ao lado de Lin Nanami, que ele não sabia o motivos de ainda não ter sido ocupado. Ele voltou todas as bolinhas para a caixinha e logo a guardaria de volta no armário e só voltaria a usá-la novamente no ano seguinte.
— Muito bem, antes de-
A porta fora empurrada com força, mostrando um rapaz baixinho e de cabelos cor-de-rosa, ele estava curvado sobre os próprios joelhos e com o dedo indicador levantado, estava ofegante.
— Só… um segundo… — ele pediu, tentando recuperar o fôlego. — Eu… sinto muito pelo… atraso…
— Algodão doce, o departamento fundamental fica do outro lado da cidade… — disse Cameron, arrancando algumas risadas da turma, e alguns até concordavam com ele. Aquele garoto era um colegial? Parecia realmente novo. O garoto recuperou parte do fôlego e olhou diretamente para Cameron:
— O circo não foi embora faz duas semanas? Ou eles te abandonaram aqui por que suas piadas são ruins?
A turma inteira começou a rir e até mesmo Anthony vaiou Cameron com o resto da turma, apenas para ter o santo de zoar com o garoto. Cam sorriu juntamente com o rapaz, mas com um ar que dizia “esse é dos meus”. O garoto entrou e se dirigiu até a frente da turma, se apoiando no pequeno palanque onde o professor ministrava as aulas.
— Eu sinto muito pelo atraso — disse o garoto para o professor.
— Um dia de atraso — disse Jeongwoo, segurando um sorriso.
— Eu perdi meu voo e os seguintes foram cancelados. Cheguei tem uma hora — explicou o rapaz, lentamente porque ainda estava ofegante. — Eu posso…?
— Por favor — Jeongwoo se afastou e deixou o rapaz chegar mais perto, ele segurou no palanque e disse de uma vez: — Meu nome é Aaron Wang. Eu vim da Hollister; sou chinês e gosto de… — ele puxou ar mais uma vez: — respirar. Eu odeio correr. Eu posso sentar?
— Claro — disse Jeong, apontando para o rapaz a cadeira vazia ao lado de Lin-Nanami.
— E aí? — Aaron cumprimentou a garota quando sentou-se ao seu lado, se jogando e relaxando.
— Oi — Lin-Lin sorriu em resposta. — Vice é amigo da Hillary, não é?
— Eu mesmo. Acho que lembro de você. Não é a garota que ela pro hospital?
— Eu mesmo — ela sorriu.
— Você tem alguma cicatriz? Eu tenho uma coleção de fotos de machucados que ela causou nas pessoas — ele disse, sério demais pra parecer uma brincadeira. Nanami piscou algumas vezes. — Eu tô brincando, sabe?
— Na verdade, eu não tenho só uma cicatriz. Meu braço ficou cheio de cicatrizes por causa do vidro. Você quer ver?
Jeongwoo abriu a pasta e tirou de dentro papéis, dividindo entre as fileiras, onde os estudantes foram passando trás, até que todos tivessem uma cópia em cima da mesa. Os alunos passaram os olhos no conteúdo, já observando o que deveriam fazer, alguns lamentaram já ter que passar por aquilo, outros na começavam a preencher seus nomes.
— Mas já? Eu acabei de chegar — disse Aaron, abrindo a bolsa e tirando seu estojo de dentro, afim de pegar uma caneta para começar a anotar seu nome no campo exigido.
— Já sim. Eu sei que estão em seu segundo ano, mas logo as coisas vão ficar cada vez mais corridos pra vocês. Mais trabalhos, testes, teremos mais trabalhos em campo também. Mas a carga de trabalhos vai aumentar e muito nos próximos meses. Preencham o formulário e no fim do dia eu volto pra buscar e quero todos preenchidos. — Jeongwoo estava apoiado no palanque explicando tudo a seus amados alunos, na verdade, ele parecia bem animado com as coisas.
E ele estava mesmo. Dar aulas era a coisa que ele mais gostava em toda a sua vida e saber que ele acompanharia o ciclo de três anos de uma turma, juntamente com o amadurecimento de cada um, era uma coisa extraordinária para ele. Deus, ele amava o que fazia.
— A partir da semana que vem, nós vamos ter reuniões e eu preciso que seus pais ou responsáveis compareçam a escola, já que vamos avaliar suas escolhas de cursos e faculdades e traçar um caminho pra que vocês possam alcançar seus sonhos. No ano que vem, vamos refazer o teste e saber se algo mudou. Vocês são a melhor turma do ano de vocês, e sei que, independente de suas escolhas, vocês são os mais capazes dentre todos, porque são os melhores.
O sinal bateu e Jeong olhou para o relógio, sua primeira aula do dia era no segundo ano, turma D. O homem se levantou, arrumou as coisas e se despediu da sua turma.
— Jeong, Jeongwoo! — Nanami se levantou, correndo até homem, que já estava de saída.
— Diga.
Ela sorria, com o papel na mão.
— Eu terminei — seu sorriso era sapeca e ela sussurrava, esticou o braço e entregou o formulário para o professor.
Jeong o pegou e o avaliou. Estava quase tudo em branco, exceto pelo nome dela e um único campo preenchido mais embaixo, na pergunta em que dizia “meus sonhos para o futuro atualmente são” e a resposta quase o fez enfartar ali mesmo: casar com Baek Jeongwoo.
Deus do céu, pensou o homem, tentando manter a calma. Ele sorriu, acenou com a cabeça e amassou o papel na frente da garota, fazendo o sorriso dela desaparecer. Colocou no bolso do jaleco e abriu a bolsa, tirando mais uma cópia e entregando a ela:
— Refaça e sem gracinhas, Lin Nanami. Ou eu vou te deixar de detenção — disse o homem de forma ríspida e Nanami encolheu os ombros, dessa vez, percebendo que não tinha sido um movimento muito inteligente. Woo sentiu um aperto no coração ao vê-la ficar desconcertada, mas sabia que ela melhor isso a alimentar esperanças na garota.
Ele foi embora, a deixando ali. Mas com a mão dentro do bolso, onde o papel amassado ainda ficaria nos próximos cinquenta minutos, antes dele ir pra sala, desamassá-lo e o observar por um tempo, antes de o guardar em sua gaveta com chave.
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O celular continuava a chamar e Nanná já fazia uma cara f**a porque era a terceira ligação que ela fazia e o garoto não atendia. Seu rosto parecia grande demais na câmera, porque ela estava com o celular perto demais, já emburrada.
— Cristo, você é um poço de impaciência! — Reclamou Yoon Dojae quando atendeu o telefone. Nanná estava prestes a brigar com o melhor amigo quando percebeu algo diferente.
— O que você fez?
— Como assim?
— Cortou o cabelo?
— Eu fiz ele cortar o cabelo — uma cabeça surgiu ao lado de Dojae, apenas os olhos e o nariz de Hayoung eram visíveis na câmera. — A masculinidade desse homem é muito frágil, então eu disse que ele não cortava porque tinha medo de ir ao barbeiro. Na mesma hora ele levantou e foi. O que achou do corte?
Dojae sempre tinha um corte que sempre aparentava deixar o cabelo maior, costumava cortar em casa mesmo, pelo espelho, porque ele odiava entrar em salões de beleza e odiava mais ainda que alguém desconhecido mexesse em seu cabelo.
— Cala a boca, Hayoung.
— Graças a Deus você conseguiu fazer ele cortar, tenho certeza que tava cheio de buracos.
— Ya, Kim Sora!
Hayoung xingou alguém longe e deixou o garoto, que voltou a sua atenção a melhor amiga no telefone. Seu cabelo realmente estava mais bonito, um corte mais limpo que tinha dado um ar totalmente diferente para o rapaz.
— Já chegou na universidade?!
Nanná sorriu e finalmente afastou o celular do rosto, mostrando tudo ao redor; as árvores, as pessoas, o campo, os prédios trabalhados em um estilo londrino, tudo era realmente bonito e extravagante. E claro, infinitamente maior do que o campus do ensino médio.
— É maravilhoso, o campus é maravilhoso, tudo tão bonito! Queria que estivesse aqui! Como estão suas aulas?!
— Muito bem, eu tô indo pro laboratório agora. Mas ainda tô preocupado com você. Tem certeza de que quer fazer esse curso?
— Eu juro que se me perguntar isso de novo, eu pego um vôo só pra ir aí enfiar o meu nos seus países baixos — vociferou ela, enquanto subia as escadas do prédio de Saúde, onde aconteceria suas aulas pelo próximo semestre.
— Eu só tô dizendo isso porque eu lembro de corrigir suas questões de química e biologia.
— Yoon Dojae. Eu vou ficar bem, vou me esforçar.
Ele não tinha se dado por convencido, mas preferiu encerrar ali o assunto; quando Nanná avisou que queria fazer medicina, ele não deu muita bola no início, mas quando ela contou que tinha feito a inscrição no curso e que tinha passado, ele começou a ficar preocupado. Suas notas não eram ruins, visto que ela tava na turma C, mas química e biologia eram o pesadelo na terra para a garota. Ele tinha medo dela simplesmente se desencontrar ali, se decepcionar e acabar abandonado tudo, ainda mais porque medicina era sua primeira e única opção.
— Boa sorte no seu primeiro dia de aula, Nanná. Vai se sair bem — ele disse, depositando nela alguma confiança.
Ela finalmente voltou a sorrir e disse, em um sussurro:
— Obrigada!