Pesadelo narrando A estrada parecia não ter fim. O volante tava firme nas minhas mãos, mas minha cabeça tava longe, girando a mil por hora. A imagem da Bia naquela p***a de casebre, machucada, assustada, não saía da minha mente. Cada vez que eu piscava, era como se eu visse o rosto dela me pedindo socorro. Do meu lado, o Lucas tava quieto, olhando fixo pela janela. O rosto dele tava sombrio, o maxilar travado, e as mãos apertavam a pistola que ele tinha no colo. Era o silêncio antes da tempestade. O garoto tava pronto pra guerra, igual a mim. Paramos num posto de gasolina pra encontrar com o Terror e o resto da equipe. Assim que eu desci do carro, vi o Terror encostado na moto, com aquele olhar de predador dele, como se já tivesse planejado dez formas diferentes de pegar o Bruno e acab

