Pré-visualização gratuita Prólogo
Olá, Bem vindo(a) ao meu mundo imaginário!
Meu nome é Driele, pode me chamar de Dri ou de autora mesmo.
Antes de começarmos eu quero dá alguns avisos sobre o que você pode encontrar no decorrer da história:
1 - Palavras de baixo calão.
2 - Cenas de sexo.
3 - Cenas de Brigas.
4 - Assédio.
5 - Bebidas alcoólicas
6 - Adultério / Drama
7 - Imaturidade dos personagens
8 - Alguns erros ortográficos (Por que a autora revisa, mas é lerda)
Interação: Eu gostaria muito de pedi para que vocês comentem, votem, marquem o coraçãozinho ou até mesmo indiquem essa história para um amigo(a) que goste do tema.
Eu sempre respondo todos os comentários.
É a minha primeira história que não é sobre morro, bandidos e troca de tiros. Então, espero que gostem ^^
( Eu tenho um i********: com a foto de como eu imagino os personagens, então para todos aqueles que estiverem curiosos é só ir no @autora.bacelar )
Boa leitura ^^
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>> Cristina Hansen>>
Há dois anos…
Eu encarava fixamente o roteiro em minhas mãos. No meu peito uma mistura de ansiedade, alegria e medo se tornava cada vez mais presente. Passei tantos anos da minha vida sonhando com esse momento, que agora, eu m*l conhecia acreditar que era real.
Ser atriz sempre foi o meu maior sonho, mas quando se mora em uma cidadezinha tão pequena e opaca do interior - como a que eu moro desde que nasci - sonhos como esse são considerados impossíveis para pessoas de baixa renda como eu. Meu pai e o meu namorado - que também é meu melhor amigo desde que eu me entendo por gente - são os únicos que me apoiaram desde que eu revelei para eles que essa era a meta que eu lutaria todos os dias para alcançar.
Para minha mãe, minha irmã mais velha, e para qualquer outra pessoa, eu era apenas uma criança de dezenove anos que sonhava com algo que ela jamais conseguiria sequer chegar perto de conquistar um dia. Foi por causa do apoio do meu pai que eu consegui persistir neste sonho, foi por causa dele que quando um diretor super famoso apareceu na nossa pequena cidade para fazer testes a procura de jovens que sonham com o estrelato que eu não pensei duas vezes antes de tentar e dá o meu melhor para que, acima de qualquer coisa, ele pudesse se orgulhar de mim.
Respirei fundo outra vez enquanto encarava o monte de papéis em minhas mãos, com um sorriso tão grande que fazia com que as minhas bochechas doer, mas que mesmo assim, eu não conseguiria tirar ele dos lábios. Ao mesmo tempo que no meu peito o medo que surgiu quando eu percebi que estava prestes a dar o passo que mudaria a minha vida para sempre se tornava cada vez mais incontrolável.
"O passo que mudaria a minha vida para todo sempre."
Essa frase se repetia em minha mente como um verdadeiro mantra, retirei o olhar dos papéis, já perdi as contas de quantas vezes eu já tinha respirado fundo só nessa manhã em uma falha tentativa de fazer com que eu ficasse menos ansiosa.
Guardei os papéis no mesmo envelope em que tinham sido entregues em minhas mãos e depois os coloquei na bolsa com todo o cuidado do mundo para que eles não amassassem, comecei a apreciar a vista pela janela do automóvel.
As ruas da cidade onde eu cresci hoje pareciam muito mais movimentadas do que normalmente ficava, enquanto o táxi que me levaria direito para Johnny dirigia em uma velocidade média, eu prestava atenção em cada detalhe que eu queria deixar marcado em minha memória para quando eu tivesse que ir embora.
As crianças correndo para todo lado deixando no ar a alegria que só elas eram capazes de transbordar, os pais e mães gritando para que elas parassem para não se machucar. Os Idosos conversando, ou melhor, fofocando sobre os últimos acontecimentos e também alguns moradores de rua que ficavam encostados nas paredes das casas, utilizando alguns pedaços de papelão em uma falha tentativa de se esquentar do clima frio.
Não demorou muito para chegarmos até a lanchonete onde Johnny me pediu em namoro e por esse motivo se tornou inesquecível para mim e para ele. Paguei ao motorista do táxi e adentrei no local, começando a varrer todo o ambiente com o olhar até encontrar o homem sentado em uma das mesas não muito longe de mim, ele estava com uma calça jeans escura um pouco rasgada e uma blusa pólo vermelha, que combinava perfeitamente com a sua pele n***a e de certa forma, realçava ainda mais os seus dentes incrivelmente brancos.
Caminhei até ao meu namorado com um sorriso alegre no rosto, franzindo um pouco a testa quando percebi que o mesmo estava mais tenso do que o normal, talvez por estar nervoso pelo resultado do meu teste relâmpago. Tirei a alça da bolsa que estava sob meu ombro e me sentei no pego "sofá" que tinha bem na sua frente e do outro lado da mesa. Coloquei a bolsa ao meu lado e peguei a jarra de água juntamente com o copo que sempre ficavam em cima da mesa para começar a me servir.
— Você não vai acreditar... Eu tenho tanta coisa pra te contar! — Comecei empolgada e com o sorriso que não saia mais do meu rosto, enquanto enchia o copo de água com uma animação inimaginável— É tudo tão incrível por lá, Johnny! Eles falaram que…
— Eu preciso te falar uma coisa! — Ele falou firme, fazendo com que eu interrompesse as palavras que saíam da minha boca e olhasse para ele com a testa um pouco franzida, ele não costumava ser tão sério.
Continuei analisando o seu rosto por alguns segundos, seus olhos que normalmente brilhavam como diamantes hoje estavam mais escuros do que nunca, o sorriso que sempre ficava estampado nos seus lábios hoje tinha desaparecido e a sua expressão era a de alguém que tinha acabado de entrar em estado de luto. Esse não era o Johnny que eu conhecia e pela forma que ele mexia os dedos de uma mão com os da outra mão me fez ter certeza que tinha qualquer coisa de errado.
Meu sorriso - que ainda estava congelado no rosto desde que eu cheguei aqui - foi se fechando assim que eu notei a ausência do pequeno aro de prata com nossas iniciais cravadas que normalmente ficava em seu dedo.
— Onde está a sua aliança? — A minha voz saiu como se eu não soubesse o que estava por vir. Mas ele era meu primeiro namorado e o único cara que eu já beijei na vida, eu não queria acreditar que ele iria terminar tudo o que tínhamos, não agora.
— Eu quero terminar! — Essas palavras se repetiram em minha mente diversas vezes desde o segundos que saiu da sua boca, como se dentro da minha cabeça tivesse um eco que só eu conseguia escutar.
Eu senti um nó se formar na minha garganta enquanto as lágrimas surgiam na bolsa dos meus olhos, mas eu não iria chorar, mesmo sabendo que estou prestes a perder o único homem - sem ser o meu pai - que eu já me permite confiar. Continuei olhando para o homem à minha frente, esperando que ele começasse a rir ou dissesse que tudo isso não passava de uma simples pegadinha como todas as outras que ele já me fez.
Mas isso não aconteceu…
Eu era a sua melhor amiga desde que a sua família se mudou para a casa ao lado da minha, eu ajudei a ele a se adaptar com as rotinas desta cidade pacata e a se dar bem na escola sempre que tinha dificuldade em minha matéria. Eu entreguei a ele a minha virgindade porque ele disse que se casaria comigo e me fez milhões de juras de amor. Então por que isso do nada?
— Eu estou apaixonado por outra pessoa! — Não sei bem se essa foi a resposta que eu estava pedindo a Deus. Só sei que ela aumentou ainda mais a sensação r**m que eu tinha dentro do peito e fez com que mais lágrimas se acomodassem na bolsa dos meus a ponto de começarem a arder. Estava se tornando impossível segurar o choro. — Na verdade, eu acho que sempre fui apaixonado por ela… Me desculpa, Tina!