Petrus Borbolini
O brilho forte da luz que vem do lado de fora me incomoda quando abro uma brecha de olho. Me viro na cama, jogando o travesseiro no rosto e tento dormir outra vez. A noite passada foi um fiasco. Eu sabia que não deveria ter ido, mas a Simone tinha que insistir, droga! O tempo todo Adonis me olhava como se eu fosse um lixo humano. Ele me fuzilava apenas com o olhar e eu sei que sou o único culpado por tudo o que aconteceu, mas p***a! Não dá para me dar uma nova chance? Inquieto com os meus pensamentos, me viro mais uma vez na cama e esmurro o travesseiro, tentando amaciá-lo e tento desligar a minha mente. Quase não dormi a noite anterior. A minha mente estava cheia de coisas que eu preciso fazer e nem ao menos sei por onde começar. Me viro mais uma vez e bufo jogando o lençol para o lado e desisto de dormir. Preciso de um banho frio, preciso situar minha cabeça e fazer algo proveitoso ou eu vou pirar.
No caminho para o banheiro me livro da única peça que veste o meu corpo, uma cueca boxer vermelha. Largo a peça dentro de um cesto de roupas sujas e antes de seguir para dentro do box, paro em frente ao espelho retangular que fica a cima do balcão e passo os dedos nos fios de cabelos compridos e desalinhados e depois na barba por fazer. Que tal começar pela aparência, Petrus? Você está horrível, cara! Digo para mim mesmo em pensamentos. Um grito alto e pavoroso ecoa no quarto ao lado, fazendo o meu coração quase sair pela boca.
— Simone? — A chamei alto para que ela me escutasse.
— AI MEU DEUS! ME AJUDA, PETRUS! — Ela tornou a gritar ainda mais alto e ainda mais pavoroso do que da primeira vez. Desesperado, me enrolei de qualquer jeito em uma toalha pequena e sai correndo do banheiro, direto para o seu quarto. Abro a porta do cômodo bruscamente, mas encontro o quarto vazio. No piso de madeira, há algumas roupas suas espalhadas e a cama está uma bagunça de lençóis e de travesseiros largados de todo jeito.
— Simone? — Volto a chamá-la.
— AQUIII! PETRUS, ME AJUDA, POR FAVOR! — Volta a gritar. Mas que merda! Eu corro para dentro do seu banheiro sem pensar duas vezes e encontro a mulher completamente nua, encolhida no canto da parede e estarrecida de medo e tentando cobrir as suas partes com seus braços e mãos. Ela está olhando fixamente para o cantinho do box. Mas os meus olhos paralisam por um tempo na pele clara e lisa, depois nos s***s que ofegam com uma respiração ofegante e em seguida na boca carnuda que está entreaberta, recebendo uma respiração alterada. Engulo em seco quando sinto algo bem vivo em mim e bem lá embaixo. Merda, que maldição! Foco, Petrus! Me repreendo tentando despertar do meu transe inesperado.
— Mas o que? — perguntei atônito, tentando entender toda essa situação. Ela me lançou um olhar cheio de medo e apontou trêmula para dentro do box.
— Uma barata — berra exasperada. Eu uno as sobrancelhas.
— Uma... barata? — Ela fez um sim frenético com a cabeça. —Tudo isso é por causa da p***a de uma barata? — exaspero. Seus olhos assustados crescem em cima de mim.
— Elas são horrorosas, Petrus! — Ela praticamente berra a frase. — São mini monstros e elas são nojentas.... Ai, AI, AI, AI, ELA ESTÁ VINDO! — Simone grita correndo para os meus braços.
Merda, ela está trêmula, está nervosa e está... nua! completamente nua nos meus braços. Meio sem jeito eu a abraço tentando acalmá-la e Simone se aperta no meu abraço. Inevitavelmente os seus cabelos lançam um perfume suave de amoras em minhas narinas. Fecho os meus olhos, me sentindo envolvido por esse perfume, inebriado, tomado de todas as maneiras possíveis. Intocável, lembre-se disso, Petrus. Ela é intocável para você. Meu consciente me aponta imediatamente. Volto a engolir em seco e a afasto de mim com delicadeza. Ela me olha e automaticamente sou invadido pela imensidão azul dos seus olhos.
— Eu... quero que... que vá para o seu quarto. Vou tirar esse inseto daqui — falo cada palavra com dificuldade.
— Promete? — pede com um tom baixo e rouco na voz, que chega a arrepiar a minha pele.
— Claro _ respondo com o mesmo tom. Mas ela ainda está ali, parada e me olhando e eu fico sem saber como agir ou o que fazer. Quer dizer, eu até sei exatamente o que fazer, mas também sei que não devo. Simone enfim sai do cômodo me deixando sozinho no banheiro e eu fecho a porta me encostando na madeira em seguida, puxando a respiração que estava presa. A barata. Penso e vou até o box a procuro o pequeno inseto, mas não o encontro em lugar algum. Começo a procurar em outros lugares do cômodo, mas o infeliz do inseto parece ter evaporado. Resolvo mexer dentro do armário de toalhas e olho na bancada de mármore também. Definitivamente o bicho não está mais por aqui. Talvez tenha se apavorado com os gritos da Simone e aproveitou a calmaria para fugir. Rio dos meus pensamentos. Resolvo sair do banheiro e encontro Simone no quarto, agora envolvida em um roupão felpudo e branco para a salvação da minha sanidade mental. Ela parece sem jeito e eu abro os braços com desdém e falo.
— Não encontrei nada lá dentro.
— Como não? Ela tem que está lá — retruca.
_ Não, ela não está, Simone. Sei lá, deve ter fugido, ou entrado em algum buraco, vai saber? — sugiro.
— E se ela voltar? — pergunta apavorada.
— Ela não vai voltar, ok? — Tento acalmá-la.
— Tá, mas e se ela voltar? — insiste e corre para os meus braços. Sem ter como escapar, eu a abraço e beijo o topo da sua cabeça.
— Ela não vai e se voltar, eu estarei bem aqui. — Prometo com um tom baixo. Simone ergue a sua cabeça e esse é o meu fim. Nossos olhos voltam a se conectar e os globos azuis celestes olham cada centímetro do meu rosto e mais uma vez eu chego a prender a respiração. Preciso sair daqui e preciso fazer isso logo. Penso apavorado.
— Eu tenho que ir tomar um banho — digo quebrando seja lá o que isso seja.
— Precisa? — Ela parece atraída como um imã, sendo puxada para cima de mim.
Um detalhe sobre Simone Borbolini e eu. Somos primos, quase que como irmãos e eu sou mais velho do que ela. O que quer dizer que Simone é praticamente uma menina para mim. E ainda tem uma maldita promessa que eu fiz no passado e por esse motivo, Simone Borbolini é um ser intocado para mim. Desperto quando sinto o seu hálito aquecer o canto da minha boca. Ela está perto demais e tem os olhos fechados e sua boca está entreaberta. A minha boca chega a salivar de vontade de senti-la na minha. Não! Penso afastando-me bruscamente e no ato a p***a da toalha que estava na minha cintura cai no chão. Seus olhos gulosos olham ávidos para o meu...
— O que pensa que está fazendo? — rosno levando as mãos, tentando cobrir a minha i********e. Mas ela continua me olhando e para piorar a minha situação, Simone sorri mordendo o lábio inferior e volta o seu olhar para... lá.
— Ele é bem... Uau! — A garota suspira com os olhos vidrados nas minhas partes envolvidas em minhas mãos. Eu a olho completamente horrorizado. O que há de errado nela? Normalmente as mulheres gritam quando um homem fica completamente peladona frente delas.
— Você quer por favor tirar os seus olhos de cima do meu... — Tento protestar, mas o seu sorriso só se alarga, me deixando ainda mais sem jeito.
— Porque eu faria isso? Ele é perfeito, Petrus! — diz e volta a morder o lábio. c*****o, mil vezes c*****o! Revoltado com a sua petulância, eu pego a toalha do chão e a encaro puto da vida... Ou seria estupefato? Simone sempre foi uma garota ousada, impulsiva e determinada, mas daí a ficar encarando meu p*u assim já é demais, p***a! Encaro os olhos ousados ainda fixos em mim e sem dizer uma palavra saio de dentro do seu quarto com passos firmes e duros e antes de fechar a porta, consigo ouvir o som da sua risadinha. Pirralha maluca!
À tarde, depois de fazer a barba e de dar um jeito no meu cabelo, estou na rua. Em minha mão há um envelope pardo, cheio de currículos que pretendo entregar até o fim da tarde. Observo a terceira agência de recursos financeiros com receio. Esse é o único serviço que eu sei fazer. A minha vida inteira trabalhei com ações, dinheiro e investimentos. Mas por causa da palavra ex presidiário carimbado praticamente em minha testa, eu só ouvi “não” em todas as empresas que eu já visitei. Confesso que estou desanimado. Puxo a respiração e entro em mais um prédio. A informação nos classificados diz que precisa de um agente de valores com experiência. Esse sou eu, certo? Eu realmente espero que sim.
— Bom dia, eu me chamo Petrus Borbolini e vim por causa do anúncio — digo assim que me aproximo da recepção. Uma moça vestida com um uniforme elegante me sorri.
— Você tem um currículo? — pergunta solicita. Faço um sim com a cabeça e tiro o documento de dentro do envelope. A mulher o lê com atenção e depois de abrir o sistema em seu computador, é aí que tudo desanda. Ela me olha de relance e abrindo um sorriso amarelo, diz. — Sinto muito, senhor a vaga já foi preenchida. — Respiro fundo e deixo os meus ombros caírem de desânimo.
— Ok, obrigado! — É tudo o que digo após receber o currículo de volta e saio do prédio ainda mais decepcionado. Dessa vez não cheguei nem a fazer uma entrevista.
— Você não está com uma cara muito boa. — Meu irmão diz chegando por trás de mim. Eu continuo de costas para ele e olhando a cidade pela janela do quinto andar do seu apartamento. — Aconteceu alguma coisa? — indaga.
— Eu estou acabado, Oliver. Me sinto arruinado — falo com desanimo.
— Não fala isso, mano. — Me repreende com um tom baixo e eu rio sem vontade, me virando para olhá-lo.
— Sabe o que é isso? — Aponto o envelope largado em cima da mesinha que tem na varanda. Ele faz não. — São currículos, Oliver. Sabe quantos eu entreguei só hoje? Todos e eu só ouvi não de cara. Bastava abrir a p***a do sistema e lá estava a minha nova situação. Como eu vou sair dessa? — questiono quase em desespero, levando as mãos a minha nuca e andando a esmo dentro da sala de visitas.
— Desculpa te dizer isso meu irmão, mas você procurou por isso. Porque não fez a merda acordo? Porque não entregou aqueles dois pilantras filhos da p**a? — Oliver rosna irritado.
— Porque eu mesmo quero pegá-los, Oliver! — digo entre dentes. — Sandy me usou, cara. Eu namorei aquela garota por dois meses e no entanto a desgraçada vivia com aquele infeliz do Sniph pelas minhas costas — brado.
— E o que pretende fazer, hã? — inquire com um tom sério demais. Dou de ombros.
— Eu vou f***r com a vida daqueles dois.
— Petrus, cara, deixa isso para lá — pede. Faço não com a cabeça o encarando com firmeza.
— Eu passei doze anos da minha vida pensando como eu os pegaria.
— E o que pretende fazer, matar os dois? E depois, vai voltar para cadeia? — Ele rosna alto.
— Talvez eu faça isso. Mas eu tenho um plano. Eu só preciso me aproximar deles e entregar todo o sistema para federal. Se eles tivessem sido pegos naquela época, seriam presos por algo supérfluo. Eu quero que eles apodreçam na cadeia, Oliver — rosno sentindo a raiva queimar as minhas veias. Oliver me lança um olhar piedoso.
— Só, tenha cuidado, Petrus — pede. Eu assinto concordando com o meu irmão, mas sei que não há como me cuidar. O caminho que estou trilhando é praticamente um caminho sem volta. Mas eu preciso limpar o meu nome e ferrar com os verdadeiros culpados. Volto o meu olhar para o lado de fora e noto que já escureceu. Então olho rapidamente para o Oliver parado no meio da sala, vou até a mesinha e pego o envelope.
— Eu preciso ir — aviso.
— Como assim, não vai jantar conosco? — interpele.
— Não, eu tenho que passar no bistrô e tentar conversar com o Adonis. — Ele assente.
— Vai com calma com ele, Petrus. Adonis ainda está bem machucado — avisa.
— É, eu sei. Não se preocupe, no que depender de mim não haverá mais dores para ele. Depois dessa conversa e de resolver essa situação com a federal, eu pretendo voltar para o interior.
— Você o que? E vai desistir de tudo assim? — Dou de ombros.
— Não há mais nada que me prenda a essa cidade, Oliver.
— Nem mesmo a Simone? — pergunta. Eu o olho confuso.
— Como assim? Você sabe o que eu penso sobre a Simone — digo irritado.
— Isso já faz muito tempo, Petrus.
— Não interessa, Oliver, promessa é promessa! — O corto ríspido e respiro fundo. — Eu realmente preciso ir, mano. Peça desculpas a Flávia por mim e dê um beijo na Naty — peço e saio do seu apartamento em seguida.
Chego ao bistrô perto das sete e meia da noite. O lugar é realmente encantador. Definitivamente me sinto dentro de um túnel do tempo, na antiga Rússia. Adonis soube apostar bem as suas fichas. Penso satisfeito. Da recepção, é possível ver que o grande salão está lotado, não há uma mesa vazia no recinto. Fico feliz por ele e pelo tio Renan também. Afinal, Adonis fez tudo isso em homenagem ao pai.
— Boa noite, senhor, em que posso ajudá-lo? — Uma moça diz abrindo um sorriso profissional. Ela me parece bem familiar.
— Eu vim para falar com o seu chefe, Adonis Kappas — digo.
— Ah, você deve ser o Petrus, o amigo que ele estava esperando. — Ela diz e eu concordo com um aceno de cabeça. — Eu sinto muito, Adonis pediu para avisar que não vai poder conversar com você essa noite e como vê, o bistrô está lotado e um dos chefs faltou hoje, então... — Ela dá de ombros. Me sinto decepcionado. Eu realmente estava apostando nessa conversa.
— Tina, precisamos de ajuda aqui! — Alguém fala de modo alterado. A garota se vira para a garçonete e replica com rispidez.
— Não está vendo que eu estou ocupada? — A garçonete arqueja e sai.
— Estou vendo que precisam de ajuda — digo. Ela volta a me olhar, dessa vez com curiosidade. — Eu posso ajudar, se quiser. — Me ofereço e ela sorri.
— Sério? Estamos mesmo precisando de ajuda aqui — fala esperançosa. Retribuo o sorriso.
— O que eu posso fazer? — pergunto dobrando o envelope e o coloco no bolso traseiro da calça jeans.
— Ah, você pode pôr o avental e servir algumas mesas? — pede. Rapidamente ela entra por uma porta e volta trazendo um avental branco.
— Claro — digo segurando o pano. Depois sigo para a porta que Tina me indicou. Eu arregaço as mangas da camisa, ponho o avental como solicitado e começo a servir algumas mesas. As horas voam e eu sequer percebo que já ficou tão tarde. Perto de uma da madrugada, o movimento começa a ficar mais tranquilo e Adonis finalmente sai da cozinha do restaurante. Nossos olhos colidem e ele vem até mim.
— O que faz aqui?
— Ah, eu vim para conversarmos.
— É, mas eu falei para Tina que...
— Ela me deu o seu recado, mas o movimento aqui estava grande e vi que precisavam de ajuda, e...
— Você... serviu as mesas? — Me cortou surpreso e eu confirmei com a cabeça. — Não precisava fazer isso. — Ele disse com um tom seco.
— Eu sei que não, só quis ajudar. — Adonis começa a andar para fora do salão e mesmo sem um convite seu, sigo atrás dele. Ele entra em um corredor e depois em uma sala, que imagino ser o escritório do bistrô. Vejo o meu amigo se acomodar atrás de uma mesa e me encarar friamente. Não houve um convite para me sentar e nem uma amistosidade aqui. Tirei o avental e o larguei no encosto de uma cadeira e depois levei as mãos aos bolsos laterais da minha calça, o encarando sem saber ao certo por onde começar. — Adonis eu... cara eu sei que errei feio com você.
— Errou e errou muito feio! — rebateu sem esperar que eu terminasse a frase. Assenti.
— Não sei se ajuda, mas eu me arrependi desde o dia que coloquei a Sandy em seu caminho e eu sei que sou o único culpado pela rasteira que você levou. Não vou pôr a culpa na garota. Eu fiz isso. Mas eu juro, que tinha o interesse de devolver cada centavo antes que você percebesse, se o Adam não tivesse me dado aquela rasteira. Filho da mãe! Você nem teria percebido nada.
— Você me roubou, Petrus. Foi desleal, quebrou a confiança que eu tinha em você. O que você quer agora, que eu finja que nada aconteceu? Quer o meu perdão? — rosna com um tom firme.
— Não quero nada que você não queira me dar, Adonis. Eu sei que o que tínhamos jamais será restaurado, nunca será a mesma coisa. Tio Renan me ensinou muito sobre a confiança e eu fui um grande t**o. Eu sinto muito! Eu só queria que você soubesse disso. — Ele respira fundo.
— Estou sabendo. Se era só isso, a nossa conversa acabou aqui. — Frieza, é isso o que ele pode me dar agora. Nem de longe consigo ver um fio da nossa amizade aqui.
— Tá — digo. — Parabéns pelo belo restaurante! Tio Renan deve estar muito orgulhoso de você, esteja onde estiver — falo e saio do seu escritório.
Do lado de fora do bistrô, subo na moto da Simone e sigo pela madrugada pilotando e tentando ingerir essa conversa fria e dotada de desprezo e de amarguras. O que você queria Petrus? Flores e abraços apertados? Você plantou, agora colhe. As palavras dela preenchem a minha mente. O dia já está claro quando estaciono a moto na garagem do prédio. Eu tiro o capacete e entro no elevador e espero impaciente o momento que as portas se abrirão e quando elas se abrem, entro no apartamento e vou direto para o meu quarto. Dentro do cômodo começo a me desfazer das minhas roupas e essas ficam largadas pelo chão e quando entro no banheiro sou recebido com um grito horrendo da Simone, que me faz parar estatelado na parede e levando a mão ao peito.
— p***a, Simone! Você quer me matar, c*****o? — grito esbaforido e puxando a respiração com força. E quando paro para olhá-la, vejo que a loira está toda molhada debaixo do meu chuveiro. p**a QUE PARIUUUUUU! Isso é algum tipo de provação, p***a? Porque se for, garanto que não vou passar com êxito!
NOTAS DO AUTOR:
KKKKKKKKKK não tem como não dá boas gargalhadas com esses dois. Quero um parecer de vocês leitores, por favor!
LEMBRETE LEGAL: Sigam este livros amores, é muito importante! Bjinhos!