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Queóps, Sou Rei No Morro

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ousar amar e odiar
herdeiro/herdeira
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villain
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Sinopse

Queóps sempre foi um aluno aplicado, destacando-se em exatas. Mas infelizmente, vê seu sonho em continuar seus estudos ir por água à baixo. Ainda adolescente, ele e sua família são obrigados a saírem da capital bahiana fugidos das ameaças de um empresário no ramo de jóias. Seu pai é assassinado ao levar bandidos para um assalto numa joalheira supostamente armado por esse homem.

Eles seguem para o Rio de janeiro a pedido de sua tia, levando sua família para o Vidigal. Após algum tempo, sua mãe adoece; ele é levado ao mundo do tráfico como gerente da boca. O tempo passa, por ser astuto e inteligente, assume o QG como chefe do morro do Vidigal com o título de Rei do Morro. Por ironia do destino, ele conhece Katinha que acabou de chegar da Espanha após alguns anos estudando. Eles se conhecem num baile e uma louca paixão surge daí; Queóps está diante da filha do assassino do seu pai. Veremos então, como termina essa história: Queóps renuncia a sua vingança ou seguirá cobrando uma velha dívida de honra?

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Vidigal, dias atuais
—Chefia, chefia...! Bocadillo entra no QG. —Não sou surdo bocadillo, fala de uma vez!- Quéops estava perdido em seus pensamentos, admirando a prainha aos pés do morro dos dois irmãos no terraço do seu QG, quando foi interrompido. —É que tem um grupo de gringo querendo vir pro baile hoje. É gente da Tânia. —Tânia, Tânia... Mas que p***a de Tânia é essa? —Calma chefia, a Tânia do Aplicativo. Tá ligado não?! — Aplicat...Ah, sim! A da b*******a rosada – eles explodem em gargalhadas. —Rapaz, a doida fez umas paradas na x**a que ficou parecendo dois beiços inchados rsrs; p**a que pariu! Ela pagou caro pra deixar aquilo enorme! —Eu já vi, chefia; mas é bem gostosinha,viu! Já cheguei alí. —Tô dispensando os detalhes! Não sei como os otários pagam pra ver aquilo véi. Ficou feio demais; curto mais uma xotinha natural. Gosto de balão inflável não! —Mas aí, vai liberar a subida dos gringos? —Deixa subir. Mas avisa que é mais caro no vip,$150 por cabeça porque é pra ela, fora o consumo. —Éeee hoojee que me acabo! —Se acaba não pai, só se for na bala. A escolta hoje é sua, bocadillo. —Qual é chefe; tá querendo me barriar!? Dei duro essa semana pra organizar a subida das peças em segurança, mereço uma folga. —Oxi mermão, já tá aprendendo as manhas dos folgados né; você quer o não quer ser o "sub",do branco? — Mas é nunca que eu tomo posse disso! O Maverick não solta a rabiola nem a p*u! —Mas quem manda nesse morro tá bem vivo. Sou eu; Quéops. Sua hora vai chegar. Mas agora, vai mesmo é ficar na escolta, sim senhor! Sem fazer bico, tá ligado!? Agora, vaza! —Engraaaça, pôh! Me lasco todo pra fazer as paradas e só levando fumo no r**o- Bocadinho sai resmungando enquanto desce as escadarias que dá acesso a casa da Tânia. —Falando sozinho Bocadillo?- grita chacal, um dos soldados puxa saco. —Vai tomar no ** viado! Sa disgraça em vez de tomar conta do caraio dele, fica tomando parte da minha vida. ... Casa da Tânia —E aí Boca, falou com o chefão? Preciso organizar os caras e as minas pra virem hoje. Vem também uma amiga que chegou com eles de viagem. —Tá liberado essa p***a. 150 dólar na mão, nada de viadagem de pix, cartão, tá ligada? —Êpa! Não te fiz nada. Vai pra lá com esse mau humor. Não curto essa energia. —Eu sei qual é a energia que tu curte Tânia; não esqueci a última vez não que te peguei de jeito! —A-ba-fa o caso; eu tava chapada. Mas vê se descola a boa pra hoje. Os gringos conhecem o que é pura. Tem três espanhóis, francês e uma novinha americana no grupo. —Pura, só minha gala caraí. Não sou dono de nada. Fala isso pro Maverick, ele é o f**a da gerência. —Tá, tá! A gente se vê mais tarde. —Vou não. Me fudi hoje! Ficar no entroncamento pra subida do baile. —p***a bocadillo, logo hoje! Sabe que não curto conversa com aquele Maverick nem com chacal. —Se vira, cara pálida! Chega junto dos caras e dá a idéia. Ninguém morde não! — Morde não; sei! —Vou lá Tânia. Recado dado. Já fuuui, banda mel! ... Leblon, —Ô Mãe, cadê meu shortinho de lantejoulas preta que trouxe de Madri? Eu juro que botei aqui no meu armário. Eu ainda nem usei! —É o que agora, Maria Kátia? Suas malas foram desfeitas, Regiane deve ter posto pra lavar. —c****e viu! Mania da p***a de lavar tudo que encontra pela frente; o short novo. Se arrancar uma lantejoula sequer do meu short na sua maldita máquina, eu vou querer outro! —Valha me Deus! Só tive paz enquanto você estava fora; já chega fazendo tumulto! —Tumulto você vai ver mamis, quando eu pegar meu short destruído. E não se preocupe! Logo, logo eu me mando pra Madri de novo. —Eu não quis dizer isso! Só que você poderia pegar mais leve. E eu não estou gostando desse seu palavriado chulo na minha casa —Ah, fala sério viu! Deixa eu adiantar meu lado que tenho um baile pra ir logo mais. —Baile, mas de quem? —Não é um baile como está pensando; tipo das dondocas suas amigas. É no morro minha velha, e vou me esbaldar! -risos —Mas o que você vai fazer num lugar desse? Seu pai vai saber, ah vai! —Sou de maior e vacinada. O morro é logo aqui pertinho, no Vidigal; devo chegar de manhã. Vou levar uns amigos que vieram excursionar; estiveram comigo estudando . —Vai levar um monte de estrangeiro pra um lugar perigoso. Toma jeito Maria Kátia, você é inocente. —Mamis, não sou inocente e muito menos um garotinha. A galera gringa é mais esperta do que imagina – risos —É, pelo visto já sei que não durmo hoje e nos próximos meses em que estiver na cidade. – Ela vira as costas, e sai do quarto. —Aqui está o short Katinha, me desculpa viu! Não sabia que estava limpo. Sua mãe mandou eu lavar todas as roupas. —Foi m*l Rege, eu não gosto que pegue nas minhas coisas sem falar. Um shortinho desse na espanha, custa o salário que meus pais te pagam. —Eu imaginei que você não ia gostar,mas ela com essa mania de higienizar tudo! Mas eu só lavei à mão, não estragou. —Esquece! -Tá afim de subir no baile comigo hoje? Tem uns caras legais que vão comigo. Eu pago sua entrada. —Sua mãe me demite se eu fizer isso! —Ela não precisa saber. Será legal, ainda mais por você conhecer tudo lá dentro. —Ah, conheço porque moro lá, mas é bem no comecinho, nunca fui a nenhum baile. Nem tenho roupa legal como as garotas que frequentam. —Eu ajeito uma roupa pra você. Escolhe no armário e leva pro seu quarto. As 20h30 eu te pego na saída do prédio. —Finalmente vou ver de perto o Bahiano; êta n***o lindo! Só de pensar me arrepio toda! —Bahiano? É algum carinha que você é afim? —Ah, quem me dera! Ele é o dono do morro agora. O único cara a permanecer de pé há mais de cinco anos no poder. “O chamam de Rei”. Antes dele, havia uma facção que dominava tirando da população seus direitos básicos e ainda cobrando a serviço do tráfico. —Então esse cara vai tá lá hoje; quero ver se é essa beleza toda que diz. —Você vai conferir com seus próprios olhos. Mas ele não gosta de oferecida. Ele aponta o dedo pra mina que ele deseja. O cara se veste bem, é cheiroso.Se eu visse na rua de bobeira, jamais diria que é um traficante. —E por acaso traficante tem cara, Rege? —Tem, katinha; e como têm! -risos O Baile. Morro do Vidigal —E aí Tânia, o grupo é esse? —Positivo, Chacal. Tem mais duas amigas que fazem parte; mas essas são brasileiras. —E daí, que muda? Grupo é grupo. —O meu acerto com o bocadillo foi outro: mulher, não tem diferencial? —Qual é Tânia, né tú que fala que direito e tudo igual?- Chacal ri, juntamente com os outros que fazem a escolta da subida. —E aí Chacal, libera logo essas pulseiras aí porque não tenho a noite toda! —Vou aliviar pra tú porque me amarro nos teus vídios. Toma aí, tem 9 pulseira; duas tem desconto. Mas não vai acostumando não! O Bahiano só alivia a mão pra coisa básica, farra tem mais é que rebolar se quer curtir. Agora; libera a passagi! —Vamos, antes que ele procure problema. —Nossa, que antipático! Estamos pagando e ainda somos tratados desse modo.- katinha vira os olhos fazendo o maior bicão. “ Tânia encontrou bocadillo no caminho, ele estava indo em direção a casa do bahiano; que só chegaria ao baile mais tarde. A galera já estava se aquecendo com DJ Missinho na pista 1 mesclando funk pop, consciente e ostentação; na pista 2, rolava um New reggae . O pessoal do grupo se dirigiram pro camarote que dava pra ver toda a movimentação da galera no passinho, outros já tinham seus grupinhos formados com suas coreografias ousadas. Bahiano soube bem planejar um local pra seu povo se divertir; ele sabia como agradar a comunidade, permitindo que ambulantes cadastrados vendesse suas bebidas para ganhar seus trocados. Havia o bar para os que preferiam drinks mais elaborados . Katinha não era de ficar criando raiz, tratou de bater perna por entre as pistas com Pierre, seu amigo francês; pegaram uma bebida pra começar aquecer. —E aí Pierre, tá gostando da zueira? -Pierre entendia um pouco do português; mas o som alto estava alto demais para se escutar em qualquer idioma; mas ele parecia se divertir. —Ê, Katinha, tava te procurando; vê se não se perde por aí! O bahiano já tá no Vip; a novinha que veio com você, tá doidinha lá que não tira os olhos dele – disse Tânia. —Quem, a Rege? Êta; e não é que me esqueci dela lá! Vamos Pierre, quero ver esse Rei do Morro de perto. ...

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