Capítulo 15 Fernando

1733 Palavras
Fernando Narrando Depois que sai do closet, desci para a sala como um tigre em uma jaula de vidro. O t***o era uma coisa física, latejante, dolorida dentro do meu shorts. Cada batida do meu coração ecoava lá embaixo. Fiquei parado no escuro, ouvindo os sons da casa. O ar condicionado, o tic-tac do relógio da parede. E então, passos leves, quase imperceptíveis, descendo as escadas. Era ela. A ruivinha furtiva, achando que todo mundo estava fora ou distraído. Eu a vi passar pela entrada da sala, uma silhueta esguia contra a luz fraca da cozinha. Ela estava indo pegar água, provavelmente. A boca dela devia estar seca de nervoso. A minha também estava, mas por outro motivo. Fiquei imóvel no sofá, envolto no escuro. Ela não me viu. Ouvi o barulho da garrafa de água, o barulho de um copo. A respiração dela, ainda um pouco ofegante. Quando se virou pra voltar, precisei pensar rápido, eu me levantei. Meus passos foram silenciosos no piso frio. Entre na cozinha atrás dela. Antes que ela pudesse reagir, meus braços a envolveram pela cintura, puxando-a para trás, contra meu corpo. Ela soltou um suspiro abafado, quase um grito engasgado, e o copo de água caiu no chão com um baque surdo, se espatifando. — Shhh — sussurrei no ouvido dela, virando-a de frente para mim. Seus olhos verdes, enormes e assustados no escuro, encontraram os meus. Não dei tempo para hesitações. Inclinei a cabeça e capturei sua boca novamente. Este beijo não foi de exploração. Foi de fome. Era o gosto da minha própria decisão. Ela tentou afastar o rosto, as mãos pressionando meu peito, mas a força era mínima, simbólica. Seus lábios responderam aos meus antes que seu cérebro pudesse ordenar o contrário. Quebrei o beijo, nossas testas se tocando, nossa respiração ofegante misturada. — Não vou esperar até a ceia — declarei, a voz rouca de necessidade. — Preciso de você agora. — Para com isso, Fernando — ela implorou, mas era um sussurro fraco, sem convicção. — Não dá mais, Júlia. Cadê a Giovana? — Ela… ela acabou pegando no sono. O cansaço da viagem… Foi a confirmação que eu precisava. — Então vem comigo. — Para onde? É melhor não… Não deixei ela terminar. Agarrei firme seus braços e a puxei para meus braços, apertando ela contra mim com uma força que deixou claro que não era um convite, era uma decisão. Ela emitiu um pequeno som de protesto, mas seu corpo se moldou ao meu. Saí pela porta de vidro deslizante que dava para o jardim lateral. A noite estava quente, o céu estrelado. Caminhei rápido, arrastando-a comigo, direto para uma casa que tem no fundo do terreno — o espaço que eu usava como home office e, às vezes, para fugir do barulho da casa principal. Era isolado, privado. Perfeito. Entrei, acendi apenas uma luz fraca de abajur, fechei a cortina blackout e, com um movimento seco, tranquei a porta, girando a chave. O som do mecanismo engatando foi final. Ela ficou parada no meio do cômodo, os braços cruzados, tremendo levemente. — O que você tá fazendo? — sua voz saiu pequena, mas havia um brilho nos olhos que não era só medo. Era expectativa. — Vou te dar seu presente de Natal — respondi, começando a me aproximar dela, devagar, como se me aproximasse de um animal selvagem. — E você vai me dar tudo que é seu. Porque esse Natal… — parei a um palmo dela, — é só de nós dois. Sem quebrar o contato visual, desfiz o nó do meu shorts de algodão e o deixei cair no chão. Fiquei completamente nu diante dela. O ar frio do ar-condicionado bateu na minha pele, mas não afetou a rigidez do meu p*u, que saltou livre, duro e pulsando, batendo levemente contra minha própria coxa. Ela prendeu a respiração. Seus olhos se arregalaram, percorrendo meu corpo inteiro antes de se fixarem no meu paü. Ela mordeu o canto da boca, um gesto nervoso que me excitøu ainda mais. — Pelo amor de Deus… — ela sussurrou, mais para si mesma. Sorri, um sorriso sem humor, apenas puro desejo. — Chega de você conversar com a minha boca — disse. — Agora é a vez dela. Em um movimento rápido, fechei a distância. Minhas mãos foram às alças do vestido dela e o puxei para baixo, sobre seus braços, prendendo-os momentaneamente e revelando seu corpo. A calcinha branca simples era o único pedaço de tecido que a cobria agora. Seus s***s, firmes e perfeitos, com m*****s rosados e já endurecidos, subiam e desciam com sua respiração acelerada. Meu olhar percorreu cada centímetro, devorando ela. — E depois… — continuei, minha voz um rosnado baixo, — é a vez dessa sua bøcetinha linda. Que já deve estar molhada só de me ver assim. Voltei a beijar ela, e desta vez foi uma conflagração. Uma de minhas mãos se enterrou no cabelo ruivo, segurando sua nuca. A outra deslizou pelo seu abdômen plano, trêmulo, até encontrar a borda da calcinha. Passei o dedo por cima do tecido, sentindo o calor e a umidade que já encharcava o algodão. Ela gemeu, um som profundo e úmido, dentro da minha boca. Ela tentou fechar as pernas, um reflexo, mas minha mão estava entre elas. Pressionei a palma da minha mão contra ela, firme. — Abre — ordenei, quebrando o beijo, nossas bocas a centímetros de distância. Ela obedeceu, os olhos fechados, o rosto contraído em um misto de vergonha e prazer. Enfiei a mão por dentro da calcinha. A pele dela era como seda quente e úmida. Encontrei seu clitórïs, inchado e pulsante, e massageei com a ponta dos dedos, em círculos firmes e precisos. — Ah! — ela gritou, seu corpo arqueando violentamente, as pernas tremendo. — Fernando… pørra… — Isso — encorajei, sentindo sua umidade escorrer pelos meus dedos. — Já tá toda molhadinha pra mim. Continuei massageando, variando a pressão, sentindo seu corpo responder, ficar mais pesado, mais entregue. Deixei ela à beira do orgasmø algumas vezes, puxando de volta, fazendo ela suplicar com gemidos quebrados. — Por favor… não para… — Não vou parar — prometi. — Só vou trocar de lugar. A levantei nos braços — ela é leve — e a deitei no sofá de couro escuro que ficava no canto. Deitei por cima dela, beijando ela novamente, desta vez mais devagar, enquanto minha mão, encharcada dela, voltava para entre suas pernas. Com a outra, agarrei meu paü, começando a me masturbar lentamente, o atrito do meu toque com o cheiro dela na minha mão sendo quase insuportável de bom. — Você já fez um 69? — perguntei, ofegante, contra seus lábios. Ela abriu os olhos, vidrados, e balançou a cabeça negativamente. — Sei o que é… mas nunca… — Hoje você faz — disse, e rolei para o lado, deitando de costas no sofá. — Vem aqui. Sobe em mim. Fica de costas, com a bøceta na minha cara. Ela hesitou por um segundo, seus olhos verdes enormes e incrédulos. Mas o desejo, a curiosidade, a entrega que já tinha começado, foram mais fortes. Ela se moveu, trêmula, subindo no sofá. Colocou um joelho de cada lado da minha cabeça, suas coxas ao lado dos meus ouvidos, e então, lentamente, abaixou o quadril. A visão foi das mais depravadas e lindas da minha vida. Sua b****a, rosada, inchada, brilhando de umidade, pairou a centímetros do meu rosto. O cheiro dela, puro e adocicado, me envolveu. E mais abaixo, suas nádegas redondas e perfeitas. — Segura firme no meu paü — instruí, minha voz abafada por seu corpo. Ela se inclinou para a frente, suas mãos trêmulas encontrando meu p*u. Ela o envolveu, e o simples toque de seus dedos macios me fez gemer. Começou a me masturbar, hesitante no início, depois com mais confiança. Enquanto isso, eu passei as mãos pelas suas coxas, até seus quadris, e então levei meu rosto para frente, sem cerimônia. — Sua bøcetinha é linda. Igual você — murmurei, e então não aguentei mais. Enfiei a cara nela. Minha língua encontrou seu clitórïs e eu a lambi, longa e profundamente, do jeito que eu sabia que ela iria gostar. Ela gemeu alto, um som de choque e êxtase, e seus quadris se moveram involuntariamente contra meu rosto. — Isso, senta na minha cara — incentivei, minha voz abafada, antes de mergulhar novamente, focando naquele ponto sensível, sugando, lambendo, me perdendo no gosto e na reação dela. E então, sem aviso, enquanto eu devorava ela, senti. A cabeça do meu p*u, já sensível e latejante, foi envolta por um calor úmido e macio. Ela tinha se inclinado para frente e, com uma coragem que me surpreendeu, levado a cabeça do meu p*u à sua boca. O gemido que saiu de mim foi brutal, abafado contra seu corpo. Ela passou a língua de leve só na cabeça do meu paü, fazendo movimento de vai e vem com a mão, ela abriu a boca envolta do meu paü e engoliu. Ela foi devagar, aprendendo, e a combinação da sensação da boca quente dela me chupandø enquanto eu chupø bøceta molhada dela e surreal. Um circuito perfeito e proibido de prazer. Eu a devorando ela com a boca, a língua e os lábios fazendo dela um instrumento que eu conhecia intimamente agora, cada tremor, cada contração, cada gemido abafado que ecoava pelo cômodo. Ela tremeu sobre mim, suas pernas ficando fracas, seus quadris se contorcendo contra meu rosto num ritmo desesperado e instintivo. Enquanto isso, a boca quente e inexperiente dela no meu paü era uma tortura divina – devagar, hesitante, mas com uma vontade que me deixava maluco. Senti seu corpo ficar tenso, a respiração parar. — Vai, ruivinha… vai… — grunhi contra ela, e foi o estouro. Um tremor violento a percorreu. Seus gemidos se tornaram um único som longo e contínuo, abafado pelo meu próprio corpo. Sua bøceta pulsou e se contraiu freneticamente contra minha língua, um jato quente de sua gøzada me molhando o queixo. Ela estava tendo um orgasmø intenso, profundo, e eu bebi cada segundo, cada espasmo. Enquanto ela ainda tremia no pico, a sensação da boca dela se contraindo em um gemido profundo ao redor da cabeça do meu paü foi a gota d'água. Um rugido saiu da minha garganta. — Pørra, Júlia… vou gøzar! Continua...
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