CAPÍTULO 9 – PRIMEIRA VEZ QUE EU VI
Narrado por Kevão
A fumaça subia grossa.
A Glock pesava no cós.
O corpo jogado na laje, largado, dono da p***a toda.
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De cima, eu via.
A quadra fervendo.
O som batendo.
O povo cercando.
A quebrada salivando.
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E ela.
A gorda.
A professora.
A metida.
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“c*****o…”
Cuspi baixo.
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Gorda, sim.
Mas que gorda da p***a.
Coxão largo, braço grosso, peito pesado.
A tatuagem queimando na lateral da coxa.
A blusa colada no suor.
O cabelo grudado na nuca.
A boca aberta no grito.
O olho queimando no sol.
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Não era gorda mole.
Não era gorda caída.
Era gorda de força.
Gorda de peito.
Gorda de porrada.
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Uma gorda que enchia o espaço.
Uma gorda que não cabia.
Uma gorda que ocupava.
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Eu colei mais no parapeito.
O p*u latejan
