Devaneios

1211 Palavras
CAPITÃO ÍCARO Saio da cabine ainda zonzo, Sophia tem a b****a mais gostosa que já provei, sempre tive mulheres em quantidades infinitas ao meu dispor, trepei tantas vezes que seria impossivel lembrar de todas, participei de todos os tipos de orgias, mas nada se comparou ou chegou perto do que sentir ao entrar na b****a virgem e apertada de Sophia, absolutamente nada e agora ela é minha, me pertence. - Esta tudo bem? Edgar pergunta ao me ver caminhando a cabine de comando, vindo junto comigo. - tudo ótimo. - e a garota? - ela é minha! Digo tão rápido com Edgar ainda falando. - com certeza essa garota é alguém importante, ela não é uma simples dama de uma sociedade Ícaro, nota-se em cada gesto dela, a forma que se move, que fala, em suas roupas, em tudo ! Edgar fala me olhando, buscando uma resposta. - Ela é enteada na princesa da Espanha, uma Lady. Digo tranquilamente, enquanto Edgar me olha assombrado. - Ícaro, temos que devolve-la, temo por sua vida, se fores pego serás um homem morto, não podemos ir contra a familia real! Sorrio de forma automática para meu amigo, m*l sabe ele que já morri a anos atrás. - eu não vou devolve-la, quando chegarmos a nossa ilha estaremos seguro, ninguém sabe desse lugar. - ainda continuo achando suicídio. - confie em seu capitão, ninguém vai morrer! Digo e Edgar encerra esse assunto. - Edgar, leve a acompanhante da Sophia até minha cabine, a Lady está precisando. Mando e Edgar se vai, vou guiando meu barco e o vento nesse momento se torna amigo, navegamos a uma boa velocidade, sozinho me deixo ser levado a lembranças do passado que me fazem agonizar. "Filipe, vem tomar chazinho conosco! Fecho os olhos e é como se visse minhas irmãs Francisca e Fabrícia a brincar com suas bonecas a tomar chá invisíveis, elas eram lindas e tinham olhos tão vivos. - minhas duquesas... Sussurro sentindo a maior dor do mundo, não consigo sentir remorsos do que fiz a Sophia, mesmo sabendo que arruinei seu futuro, o que seu pai fez a minha familia não tem perdão, foi além de arruinar minha vida, destruir minha honra, o conde Thomas me tirou tudo, até minha alma. Quando pulei daquele navio após ver minha familia morta, nadei por incontáveis horas, quando comecei a desfalecer, sem forças nos braços para continuar a nadar, comecei a engolir agua, o frio era tanto que o sentia nos ossos, vi a morte na minha frente a me chamar de braços abertos e ela me abraçou, ao menos eu pensei quando apaguei, quando acordei estava dentro de um navio, gritos e mais gritos eram ouvidos, homens de aparência grosseiras, com argolas e tatuagens em varias partes do corpo e de imediato eu soube onde estava, dentro de um navio pirata. Fui salvo pelo capitão Sebatian, um velho e astuto lobo do mar, Sebatian comandava uma tripulação experiente e perversa, fui feito seu prisioneiro, após me recuperar da morte trabalhei no navio como um escravo, praticamente sem descanso, não me importava, muito pelo contrario, me sentia tão cansando que não tinha tempo de pensar a noite e isso era tudo que eu precisava, por muitas vezes peguei Sebatian a me olhar, até que numa madruga em que a dor, não a física mas a da alma, não me deixava dormir eu estava na proa a olhar o mar, ele se aproximou. - noite difícil? Foi sua pergunta. - vida difícil! Falei sem olha-lo. - você é forte rapaz, tenho observado e você é mais forte que o maior dos piratas que tenho aqui. Então eu o olho, os olhos de Sebatian tem uma dor tão profunda que consigo ver de longe, ele também enxerga a minha dor, pois vejo seu assombro e ele diz: - poucas pessoas conseguem suportar o que suportamos, bem vindo a tripulação! No dia seguinte não fui mais tratado como um escravo, Sebatian me inseriu a sua tripulação, muitos piratas não aceitaram bem esse decisão, mas ninguém ousou a se rebelar contra o capitão, me tornei um pirata, conhecia os Navios que carregavam as maiores riquezas eu sabia bem quais eram, sabia seus ataques e defesas, conhecia seus pontos fracos, com minha ajuda saqueamos centenas de navios, sempre os que carregavam ouro de comércio ilegais, principalmente os que tinham ouro proveniente da escravidão. Com minha experiência Sebastian se tornou um pirata muito rico, consequentemente eu também, o capitão era solitário quando estava em terra firme, quando chegamos na ilha Paraíso perdido ele me convidou a me hospedar em sua casa e em uma noite me contou que sua mulher e suas três filhas foram mortas por soldados da guarda durante uma ida ao porto quando eles estavam de passeio, antes de mata-la, os soldados as estupraram, os corpos foram encontrado três dias depois em um péssimo estado, acabei contando ao Sebatian minha dor e meu desejo por vingança. - sei que nada do que dizer vai faze-lo desistir de se vingar, vejo em seus olhos a chama da morte. Anos se passaram e eu conheci a Gracy filha do pirata Batista, amigo do Sebatian, o navio do Batista era gigante, veloz e lindo, Batista era um pirata valente, até que na velhice caiu muito doente, antes de sua morte eu comprei seu navio e formei minha própria tripulação, me transformando no capitão Ícaro. Foi de comum acordo com ele e Grayce, paguei um bom valor por seu navio e ele teve uma velhice tranquila em uma casa comprada na ilha onde pode se cuidar, após a morte do pai, Grayce me pediu para fazer parte da minha tripulação, ela não se via morando em uma casa plantando flores e esperando por seu marido retornar de longas viagens, eu aceitei, não demorou a viramos amantes, somos adultos e deixei claro que não tinha interesse em casamento, nem nada que envolvesse compromisso e Grayce pareceu entender, nossa relação sempre foi muito boa e prazerosa. Criei raízes na ilha paraíso perdido, tenho uma casa razoavelmente grande, nada perto da imponente mansão que me pertence e me foi tomada de forma injusta, mas é uma casa boa confortável, moro sozinho e duas vezes por semana tenho minha casa limpa por moradoras da ilha em troca de moedas, quando sinto falta de mulher procuro alguma que queira trepar sem compromisso, depois volto ao meu abrigo, por anos esperei o momento certo de me vingar daquele que me fez tão m*l, o momento chegou e nem nos meus melhores sonhos pensei que seria tão prazeroso. Levarei Sophia para minha casa e a farei minha p**a, treparemos até que eu coloque um filho em seu ventre, um bastardo que será motivo de vergonha, conheço bem o conde Thomas, agora príncipe, sei da sua fome por poder e status, o quanto isso lhe importa, ter uma filha desonrada perante todos lhe mataria, um neto bastardo selaria seu caixão, uma filha vagabunda, depois de arruinar a reputação intocável de sua familia, seria nossa vez de acertarmos as contas cara a cara, eu não teria um único sentimento de remosos eu o destruiria de todas as formas possíveis antes de mata-lo por fim, definitivamente essa noite eu precisaria de uma boa garrafa de Brandy.
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