Apresentando de Pautas

1617 Palavras
No dia seguinte... Evelline estava indo pro fórum em Washington, só que dessa vez a apresentação será em outro fórum. Ela sobe uma escadaria, e entra pelos portões, Evelline estava usando a mesma farda da última vez. Mais uma vez ela vê uma multidão de jornalistas que vem pra cima dela querendo fazer perguntas, mas ela rapidamente sobe uma escada ao lado, enquanto seguranças barram os jornalistas. Evelline chega ao salão do debate, e quando ela passa pela porta que dava ao corredor que passava pelo meio do auditório, todos se levantaram e aplaudiram ela, muitos jornalistas, generais e agentes corporativos estavam ali querendo cumprimentá-la, e Evelline acenou pra todos eles simpáticamente. Depois ela se dirigiu até a sua mesa com o microfone, e na frente dela, do outro lado, na mesa com microfone também, estava Alina Dorn, sua concorrente. As duas ficam se encarando com desprezo, mas Evelline nota como Alina estava usando mais maquiagem do que o normal. Austin sobe até o palco, e fica entre a mesa das duas, logo ele dá início a apresentação: - Queridos compatriotas, é um prazer ter cada um de vocês aqui hoje. É com muita expectativa que dou início a essa apresentação de idéias aqui hoje, que logo em seguida virá o debate. De um lado temos a senhorita Alina Dorn, chefe da Instituição de Ciências e Pesquisas Laboratoriais. Do outro lado, nossa Capitã renomada, a senhorita Evelline Armstrong. Todos aplaudem, mas Evelline não tira os olhos de Alina, e começa a perceber algumas coisas bem estranhas, como a blusa de manga longa e luvas que ela estava usando, sendo que fazia bastante calor naquele dia, fora o rosto super extravagante de maquiagem. - Assim como em todos os anos, esse debate democrático consistirá em, as duas candidatas apresentarão as idéias e tentarão ser o mais convincentes e objetivas possível, ao fim, todos votarão na pauta em que melhor parecer agradável e promissor ao futuro da nossa amada pátria. Como é de costume na regência corporativa, esse espaço se abre algumas vezes por ano, qualquer um pode participar e apresentar suas idéias. O Senado, o Congresso, a Câmara e todos os cidadãos estão convidados a votar e a expressar suas idéias. Evelline dá um gole num copo d'água, disfarçando e olhando para Alina, que evitava olhar diretamente para ela. - A primeira rodada de propostas, conforme decidida pela v*****e popular, será da Capitã Armstrong. - anunciou Austin. Todos se sentaram e pegaram seus papéis e suas canetas, prontos para anotar tudo. Evelline pegou umas folhas e as pôs em cima da mesa, e então ela começou a falar: - Primeiramente, gostaria de agradecer a oportunidade, é verdadeiramente uma honra estar aqui e apresentar idéias para melhorar toda a estrutura e qualidade de vida da nossa amada nação. Todos aplaudiram. - Como todos sabem, minhas propostas e minhas estratégias sempre visam o bem coletivo, mas principalmente o bem dos mais necessitados. E é em cima disso que irei mostrar todas as minhas ideias. Minha primeira proposta vem em favor dos portadores de necessidades especiais, eu gostaria de... - TEM ALGUMA COISA ERRADA! - alertou a Fragmentada na mente de Evelline. - Ai... agora não! Então ela fez um som com a garganta, e retomou o discurso: - Minha primeira proposta é um suporte maior para pessoas com necessidades especiais, que muita das vezes não tem o menor amparo ou facilidade de locomoção, e algumas formas que nós teríamos para fazer isso seriam... Evelline olhou para Alina, e ela estava com a manga do casaco levantada, olhando com dor para uma ferida no braço, e assim que ela percebeu que Evelline estava olhando, ela cobriu o braço com a camisa longa novamente, disfarçando. Suspeitando, Evelline continua seu discurso: - Bom, como todos bem sabem, os eventos catastróficos em Downtown não causaram só danos financeiros e estruturais, mas também aos nossos cidadãos de bem, então pensando nisso, resolvi propor um plano de tratamento psicológico para pessoas que desenvolveram crises emocionais como pânico, insônia, ansiedade e todo tipo de transtorno psicológico, tudo para pessoas que não tem condição financeira boa para bancar um bom tratamento, assim, poderíamos oferecer um plano de tratamento em custo. Todos anotam e pensam sobre a ideia. - Ainda tem muitas outras, mas deixarei para que leiam, mas uma das mais importantes pautas, é com certeza o apoio e suporte às mulheres que muitas das vezes sofrem com questões como assédio, agressão e muitas outras questões. Quero dobrar a penitência para todo o indivíduo, seja homem ou mulher, que agredir mulheres c***l e covardemente. Assim, contribuindo nem que seja um pouco para diminuição do descaso da mulher nessa nação. E a última que irei citar no meu turno, é o reforço e a concentração no combate ao terrorismo... Alina levantou a sobrancelha nessa hora. - Eu estive na Barca lutando contra um g***o chamado Osíris, eles são terroristas perigosos e devem ser caçados e presos. Sugiro que montemos uma força tarefa com reconhecimento facial e de DNA, para evitarmos que gente assim se infiltre nas nossas forças. Nessa hora, um agente corporativo estava passando por trás de Alina, mas ela foi andando para trás, apreensiva conforme o discurso de Evelline prosseguia, e esbarrou nele com o braço, e isso fez uma ferida começar a sangrar. - Mil perdões, senhorita. - disse o agente. Mas o sangue estava começando a aparecer pela blusa dela. - Senhorita Dorn, você está bem? - perguntou Austin. Alina apertava a ferida no braço com força, tentando impedir que o sangue vazasse, mas já estava nítido naquela altura, com ele escorrendo do braço e pingando pelo dedo do meio dela. - Meu Deus! - exclamou Austin, olhando o estado dela. Todos no fórum olharam preocupados para Alina. Evelline viu que na galeria superior tinha um funcionário bebendo água numa garrafa, bem acima de Alina. Então, discretamente, Evelline usou a telecinese, e derrubou a garrafa do rapaz aberta, bem no rosto de Alina, e aquilo já foi o suficiente pra acabar com a maquiagem dela, e embora ela tentasse esconder, era possível ver várias marcas de arranhões e ferimentos pelo rosto dela. - Tsk. - Alina, o que aconteceu com você? - perguntou Austin. Então ela imediatamente saiu correndo dali, descendo uma escada. - Devido a alguns problemas, essa apresentação será adiada, agradeço a compreensão de todos. - anunciou Austin rapidamente. Todos começaram a se levantar e um falatório começou. Logo em seguida ele foi até Evelline, e perguntou: - O que foi isso? - Eu já desconfiava dela, Alina está agindo muito estranho hoje. - disse ela. Um tempo depois, após muito falatório no fórum, todos estavam muito curiosos a respeito do que aconteceu com Alina. Evelline aproveita a deixa e vai embora, descendo as escadas do fórum, ela encontra Sarah, que estava já arrumada para viajar com uma jaqueta de couro, calças jeans e bota. - Parece que a apresentação foi um sucesso. - Sarah ironizou. - Precisamos chegar lá o quanto antes. - respondeu Evelline. - Nosso avião vai partir em algumas horas. - Ótimo, antes disso nós... De repente se ouviu um disparo muito alto, e Evelline levou um tiro no ombro esquerdo. Sarah fica apavorada, ela vê Evelline caindo com sangue escorrendo pela boca. Tudo se passou muito lento pra Sarah, ela olha pra trás e vê o franco atirador em cima de um prédio em frente ao fórum, assim que ele percebe que foi visto, ele sai dali. As pessoas na rua começam a correr desesperadas. - FRANCO ATIRADOR! - gritou um homem na rua. Sarah tenta estancar o sangue no ombro de Evelline, enquanto ela respirava com dificuldade e o sangue escorria da sua boca para a bochecha dela. Sarah tenta reanimá-la: - Evelline! Evelline! Por favor, fica comigo! RESISTA, EVELLINE! Mas ela estava perdendo as forças, tossindo e sangrando muito, até que ela acaba desmaiando. Austin, que estava na porta que uns seguranças estavam barrando, passou por eles e foi até as duas, ele rapidamente tirou a gravata e a enrolou no ombro dela tentando estancar o sangue. - VAI ATRÁS DELE! - gritou Austin. Sarah imediatamente acata a ordem e corre atrás do atirador. Ele estava em cima do prédio, desmontando o rifle tranquilamente, até que ele ouve um barulho numa escada de mão ao lado, e pega uma p*****a, e atira ali, mas Sarah defende com o braço de titânio. Assim que ele vê Sarah, ele larga a a**a ali, sai correndo e aperta um botão, e a a**a explode. Sarah foi logo atrás, correndo a toda velocidade atrás dele, e ele pula de um prédio pro outro, se esgueirando por pouco, e ela faz a mesma coisa, e continua correndo atrás dele, e o homem derrubou uma pilha de tijolos que tinha por ali, tentando obstruir o caminho, mas Sarah só deu um salto e passou por cima daquilo tudo. Eles chegam a mais uma beirada, porém não havia como pular de um prédio pro outro, então ele se vira, e pega um facão de seu casaco, e vai pra cima de Sarah, mas quando ele ataca, ela defende com o braço de titânio e o facão quebra. Sarah o segura pela manga da camisa, e tira a meia que ele estava usando na cabeça, era um homem, parecia ser um soldado. - QUEM É VOCÊ? PRA QUEM VOCÊ TRABALHA?! - Eu mirei certo, eu tenho certeza! Mas mesmo assim, errei o tiro... era pra ter sido na testa dela, devo estar meio sem prática. De qualquer forma, eu não acho que ela vá sobreviver. - disse ele, debochando. Sarah perde a paciência, e soca o homem com toda a força, fazendo ele desmaiar.
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