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Belas Mentiras

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Sinopse

────────⊰♡⊱────────

Decidida a deixar tudo para trás, Hayley se muda de Los Angeles para uma cidadezinha fria em Dakota do sul, deixando toda sua antiga vida para trás e, com ela, seu terrível segredo. Mas a vida em Aberdeen não era tão calma quanto ela esperava e, quando seus olhos encontram os de Anthony, enquanto ela caminhava pelos corredores da escola, Hayley tem a certeza de que seus problemas haviam acabado de começar.

Uma nova vida pode ser construída a base de belas mentiras?

Quanto tempo a verdade leva para vir a tona?

“Os olhos dele eram penetrantes, quando ele me olhava parecia ver tudo o que eu era por dentro, meus medos, meus segredos mais terríveis e todas as minhas belas mentiras, ele me enxergava como ninguém nunca enxergou e isso me assustava, me fazia querer correr para longe e ao mesmo tempo me jogar em seus braços.

Mas eu enterraria esse sentimento como eu fiz com todos os outros, eu enterraria Anthony no fundo do meu coração, onde eu enterrei quem um dia eu fui, antes de vir para Dakota. Eu lutaria com todas as minhas forças para me manter longe dele, ele era minha ruína, eu tentava evitar, mas toda vez que ele sorria…

Eu pensava que ser arruinada por ele não seria tão ruim.”

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Prólogo
────────⊰♡⊱──────── Prólogo A garota que deixei para trás ────────⊰♡⊱────────   Meus pensamentos vagavam entre a possibilidade de esquecer completamente, mas, ao mesmo tempo, guardar aqueles momentos para sempre em minha memória. Era uma sensação estranha, mas já havia me acostumando com ela, assim como havia me acostumando com os remédios para dormir, que não faziam mais tanto efeito quanto antes. Minha vida era um preto e branco infinito, eu não via cor ou gosto nela há um bom tempo, mas ninguém sabia disso, e ao mesmo tempo não queria que ninguém soubesse.  — Hailey!  — era capaz de ouvir minha mãe me chamar.  — Está na hora de levantar, vai acabar perdendo a hora  — sua voz chegava baixa ao meu quarto, ela estava no andar de baixo por isso não ouvia tão bem o que ela dizia, mas sabia que se não me levantasse iria me atrasar. Eu convenci meus pais a não falarem nada sobre minha ida a casa de tia Becca, irmã gêmea de minha mãe. Decidi que não conseguia mais viver aqui, viver assim, estava cansada, precisava deixar tudo para trás. Não tinha mais condições de viver em meio ao passado, ao passado traumatizante que queria tanto esquecer. Me levantei da cama e olhei para minha mala perto da porta, deixando um longo suspiro escapar. Ao olhar meu reflexo no espelho tive consciência de que minha aparência não era das melhores e os sinais da falta de sono eram aparentes. Depois de levantar fui diretamente ao banheiro, não demorando muito no banho, estava com pressa. Me vesti rapidamente com as roupas mais confortáveis que encontrei, uma calça moletom e uma camiseta escura pegando um casaco, já que, apesar do dia estar quente, estaria frio no avião. Não tinha um grande ritual de beleza então apenas passei um corretivo e um batom claro, não demorando a pegar meus fones e descer as escadas.  — Vamos lá, Hailey, você consegue  — falei para mim mesma enquanto caminhava até minha mãe, depois de pegar minha bolsa sobre a cama. Inspirei profundamente enquanto descia as escadas, meus olhos corriam pela casa, uma casa sem lembranças da infância, sem retratos, sem riscos nas paredes, era um lugar tão vazio. Sempre odiei essa casa, desde que nos mudamos, há mais ou menos um ano e meio, desde que tudo aconteceu. Meus pais eram separados, não fazia muito tempo, cerca de seis meses mas meu pai já estava noivo de uma mulher qualquer que eu não me dei o trabalho de conhecer, afinal ele é um bom partido, dono dos resorts Carter e das madeireiras Carter, e de outras coisas mais, com uma fama e conta bancária que só me trouxeram problemas. Tudo aquilo, deixaria tudo aquilo para trás. Quando cheguei a cozinha peguei uma maçã, mordendo a mesma enquanto olhava para minha mãe, que lia uma revista enquanto bebia uma xícara de café. Eu sabia que ela não estava feliz com minha mudança, mas eu tinha que fazer isso, era necessário. Precisava ir para o bem da minha própria sanidade.  — Não se preocupe mãe, vai ficar tudo bem  — sorri tentando soar como um encorajamento, mas tudo que ela fez foi suspirar.  — Seu pai já está chegando, querida. Não se preocupe comigo.  — Sabia que aquela seria sua resposta.  Na maioria das vezes, aquela era a resposta da minha mãe, eu tinha tudo, podia fazer qualquer coisa, mas eu sou consumida por um vazio todos os dias, e eu sei que ele não irá embora. Mas isso não me impede de tentar me livrar dele. Quando ouvi a buzina do carro segui para a porta, a abrindo e me deparando com meu pai e Amber, a filha de sua noiva. Não me dei o trabalho de cumprimenta-los de uma maneira afeitava, afinal eles também ficariam para trás. Ambos entraram na casa rindo e conversando. Amber, uma garota aparentemente fofa, mas um tanto quanto irritante que eu me obrigava a suportar, me abraçou apertado e falou como sentiria minha falta enquanto eu somente assentia e sorria para ela falando algo como " Também vou sentir saudades" as vezes. Não demorou muito até tudo estar pronto, e quando meu pai anunciou que íamos partir eu dei o último abraço em minha mãe e segui para fora, sem olhar para trás. Aquele era o fim, ou talvez meu recomeço. O caminho até o aeroporto foi silencioso, eu ouvia música e ignorava o peso que se instalava no ar cada vez que nós aproximávamos do meu destino. Não podia desistir, pelo menos não agora.  — Filha… porque vai deixar tudo assim? Você sempre foi feliz aqui Hailey  — meu pai falou, parando frente ao aeroporto e me encarando com a curiosidade expressa em seu olhar. Eu tirei meus cintos e sorri para ele, em seguida sai do carro e quando ele fez o mesmo o abracei de forma carinhosa, pela primeira vez em muito tempo.  — Já disse pai, só quero mudar um pouco Disse para ele e logo Amber saiu do carro, e após pegarmos minhas malas seguimos para dentro do aeroporto. Meu voo para Dakota do sul, que me levaria direto para uma cidade chamada Aberdeen, sairia em poucos minutos, eu tinha que me apressar. Nunca gostei de despedidas por isso meu último momento com meu pai não foi mais foi além de um abraço e um "Até logo". Quando entrei no avião senti um alívio, foi como uma pequena parte do peso que eu carregava fosse tirado de minhas costas. Então coloquei novamente meus fones e olhei para a janela, pondo os cintos quando a aeromoça avisou que iríamos decolar.  Fechei meus olhos e inspirei, mordendo meu lábio sentindo algumas lágrimas escorrerem por minhas bochechas, agora era tarde para qualquer arrependimento, eu estava oficialmente deixando tudo para trás, minha família, meus amigos, até mesmo ela. Eu estava enterrando meu passado. Hoje eu estava dando adeus a tudo que um dia já fui. A garota mimada de Los Angeles estava ficando para trás, e as lágrimas que eu derramava agora eram de dor, mas também de alívio, quem sabe agora eu pudesse me tornar quem eu sempre quis ser…

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