Tucano narrando
A quebrada seguia na batida do pagode, mas ali, do meu lado, tava ela… Bruna. Minha mina. A patroa do morro, e do meu coração também, por mais que eu fosse r**m de admitir essas parada com palavra bonita.
A gente ficou ali, no meio da galera, mas parecia que era só eu e ela. Peguei a mão dela devagar, e mesmo com toda a bagunça ao redor, senti ela tremer de leve. Sorri de canto, puxei com carinho.
— Vem cá, pequena…
Fui levando ela pro cantinho do terraço da laje, de onde dava pra ver o morro inteiro iluminado, cheio de vida. Sentei num banco e puxei ela pra sentar no meu colo. No começo ela relutou, olhou pros lados, mas depois se entregou, encaixando o corpo no meu como se fosse lugar certo.
— Tu tem noção do que tu representa pra mim, Bruna? — perguntei com a voz ba
