Constanza não atacava com gritos. Seu jogo era mais sutil. Um comentário m*l colocado aqui, um elogio duvidoso ali. Seu objetivo era minar Elisa por dentro, fazendo-a questionar tudo — seu lugar na casa, seu valor, até mesmo o amor de Dominic. — Que lindo esse colar — disse ela certa manhã, enquanto serviam o café da manhã. — Era da sua mãe, não? Tão... simples. Mas combina com você. Simples também. Elisa apenas sorriu, um gesto tenso. Dominic, sentado à mesa com Gael no colo, não percebeu. Estava entretido ajudando o menino a espalhar geleia por toda a torrada. Constanza observava. O plano era infiltrar. Envenenar devagar. — Gael, querido, por que você não me chama de vovó? — Constanza perguntou, com um sorriso congelado. O menino franziu a testa, pensativo. — Porque você não parec

