A fumaça dos explosivos ainda pairava no ar quando Dominic segurou Elisa pela cintura, levando-a apressadamente para fora do clube. Os olhos dela ainda estavam vermelhos, o corpo exausto, mas ela caminhava. Seus pés, mesmo vacilantes, pisavam com força. Já havia suportado o pior. Não seria agora que ela cairia. No estacionamento dos fundos, Isaac esperava com o carro ligado e a porta aberta. Dominic ajudou Elisa a entrar e se sentou ao lado, sem desviar os olhos dela por um segundo sequer. — Você tá bem? — ele perguntou com voz rouca. Elisa assentiu levemente, mas lágrimas silenciosas escorriam por suas bochechas. — A Luna… ela levou a Luna. Dominic fechou os punhos. — Eu sei. Mas agora eu sei também por onde ela fugiu. Coloquei rastreadores nos dois carros de fuga possíveis. Se ela

