- Tudo bem – o garoto entregou minhas coisas sorrindo – Aqui estão suas coisas. Não queria olhar para seus olhos novamente, mas acabei os fitando de novo. Não eram mais olhos de gato. Eram verdes, mas não como no meu sonho. Não como alguns segundos atrás. - Você está bem? – ele perguntou. - Sim... – não saiu mais do que um sussurro – Eu... eu preciso ir. Entrei no refeitório às pressas e me dirigi até a mesa de costume, onde Alex já estava sentado. - Tudo bem com você? – ele perguntou – Está pálida. - Não me sinto muito bem – senti meu estômago embrulhar. - O que foi que aconteceu? – ele me perguntou. Os cabelos da minha nuca se arrepiam. Olhei ao redor, alguma coisa não estava certa. Tinha algo errado ali. Algo errado e estranhamente familiar. “Meus sentidos começaram a me impul

