Pré-visualização gratuita CAPITULO 1
Ultrapassa o prazer de calçar aquele tênis, jogar paciência, comer torta de chocolate, beber Coca-Cola ou ver o pôr-do-sol. Ultrapassa a vontade de andar na praia e a vontade de fugir. É o que segura, mantém firme e unido.
Não importa se está distante ou mora na mesma casa. Não importa se existe há quatro meses ou há quatorze anos, se beija na boca, se pega na mão ou se dá tapa na cara. Não importa se briga todo dia ou se nunca brigou.
É querer estar do lado sempre, é querer dar um abraço forte e segurar por alguns minutos. É querer conversar besteira, assistir jogo de futebol, ver shows regados a suor e dar risada. É ouvir aquela música, é passar por aquele lugar, é fazer aquele programa no fim-de-semana. É parar pra conversar coisa séria e não conseguir chegar a uma conclusão.
As coisas são assim por questões de princípios, prioridades e objetivos. Vão além da imaginação, além da razão e além da emoção.
Vontade de ter sempre por perto. Vontade de lutar e fazer dar certo. É só uma vontade de amar pra sempre
Paciência para as dificuldades
Tolerância para as diferenças
Benevolência para os equívocos
Misericórdias para os erros
Perdão para as ofensas
Equilíbrio para os desejos
Sensatez para as escolhas
Sensibilidades para os olhos
Delicadezas para as palavras
Coragem para as provas
Fé para as conquistas
E amor para todas as ocasiões
Gosto da seguinte história tibetana: um monge estava meditando sozinho em uma caverna no alto da montanha. Um dia, um pastor apareceu e, intrigado, lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui completamente sozinho?" O monge respondeu: "Meditando sobre paciência." Ao virar-se para ir embora, o pastor gritou: "bem, vá para o inferno." "O que?", gritou o monge de volta, "vá você para o inferno!" O pastor riu durante todo o tempo em que descia a montanha.
O Cultivo da paciência será inútil se não soubermos utilizá-la.