Natalie narrando Eu realmente estava cansada. Não era só cansaço físico, era um desgaste que eu vinha empurrando com a barriga fazia horas, dormindo m*l, comendo nas pressas, sempre em alerta, sempre com medo de que alguma coisa acontecesse enquanto eu piscava. Meu corpo estava me pedindo socorro fazia tempo, mas eu me recusava a parar. Eu sentia como se, se eu descansasse, tudo fosse desabar de novo. E eu não podia correr esse risco. Acabei cochilando ali mesmo, de qualquer jeito, segurando a mão do meu pai. Quando as médicas entraram apressadas no quarto, eu despertei assustada, com o coração acelerado, já esperando o pior. Meu primeiro pensamento foi que tinha acontecido alguma coisa com ele — o que não fazia sentido, já que minutos antes ele estava “bem”, do jeito dele. Mas trauma é

