Capítulo-X. Bruma
"Na bruma que se agita sob o luar prateado,
Sons de correntes ressoam, um chamado encantado.
Algemas de sombras envolvem a essência,
Sadismo e ternura, uma dança de presença.
Corda que aperta, um nó de angústia,
Amor enigmático, uma mistura de fúria.
Nos sussurros da noite, um desejo intenso,
Entre prazer e dor, o coração imenso.
A neblina se adensa, o mistério se expõe,
Em cada toque severo, um amor que compõe.
Dançamos na linha entre vida e fatalidade,
Um enigma profundo que nos traz à verdade.
Assim seguimos, perdidos na teia,
Entre correntes e sombras, a paixão sem ideia.
Mas na escuridão onde tudo se esvai,
Um amor sombrio nunca se vai."
Ettore
A cerveja estava bem gelada, e isso era praticamente a única certeza
