Capítulo 54
Sampaio narrando
Eu estava na boca e olho para o meu dedo vendo a minha aliança com Alana, o ouro brilhava com o reflexo da lâmpada nela.
Flash black onn
— Estou pronta para o meu primeiro dia.
— Do que? – eu pergunto para ela
— Dos meus afazeres dentro do morro – ela fala me encarando
— E você vai para onde dessa forma? Para uma guerra? – eu pergunto para ela – é a primeira vez que te vejo cobrindo 40% do corpo.
— O que foi, não gostou do meu look? – eu olho para ele – eu me achei gata nele, tenho até lugar para arma.
— Você realmente acha que eu vou te dar uma arma?
Flash black off
Eu balanço a minah cabeça em sinal de negação e resolvo prestar atenção no que tinha que ser importante nesse momento, a minha briga com Pedro Henrique, queria achar o filho da p**a do JP e ao mesmo tempo Kaun, sei que Jp me levaria até ele, queria acabar com esse acordo imundo que foi criado e eu sei que tem muita escondida ainda para ser descoberto.
— Pedro Henrique mandou isso – Joca fala entrando
— Uma carta ? – eu falo rindo
— Ele não quer ser rastrado.
— É um filho da p**a – eu falo e pego a carta – ele quer um acordo, quer que entregamos a Ester em troca do fim do acordo.
— Ele tá com medo de perder a galinha de ouro.
— Mas agora ele não vai ter nem ela e nem o acordo, eu quero a grana e o acordo – eu falo
— E ela tá andando para cima e para baixo com HT, tá com umas ideias boas.
— Ela é maluca, mas ela pensa – eu falo – o morro precisa mesmo de uma reestruturada.
— E o seu lance com Alana? – ele pergunta – realmente ela aceitou voltar?
— Faz uma semana já – eu olho para ele – ela está bem m*l – eu o encaro - ela queria mexer no quarto da nossa filha, mas não conseguiu.
— E você? – ele pergunta – está bem com essa história toda?
— Alana precisa de mim – eu olho para ele – jamais largaria a mão da minha mulher na hora que ela mais precisa.
— Ela largou a sua – Joca fala e eu o encaro – não esqueça disso. Ela te culpou a vida toda pela morte da filha de vocês e quando você estava abrindo a sua mente, se envolvendo com outra mulher, do nada ela entra na sua vida?
— Que questionamento é esse Joca – eu falo para ele – Alana está m*l, precisando de mim.
— Está m*l porque a convém ela – ele fala – porque ela viu que estava preste a perder você para outra, que está ganhando muito espaço dentro do morro, e você está deixando. É claro, que Alana não iria querer que você parasse de correr atrás dela.
— Não estou gostando desse papo, Alana é mãe da minha filha, ela morreu por minha culpa, eu não a protegi, jamais deixaria Alana desamparada nesse momento.
— Você nunca deixou ela desamparada – ele fala – ela que nunca quis você perto. Mas, eu estou ligado, que por você ser um homem de caráter , jamais deixaria ela de lado – ele se levanta – vou dar a minha ronda.
Capítulo 55
Alana narrando
— Você resolveu vir para o salão trabalhar – eu falo para ela
— E você, achei que estaria com seu traficante de estimação.
— Não fale assim de Sampaio – ela balança a cabeça.
— Depois de tudo que ele fez você passar, você perdoar ele é a coisa mais ridícula do mundo.
— Você Deveria me deixar cuidar um pouco da minah vida sozinha.
— Eu sempre me preocupei de mais com você – ela fala – sempre quis o seu bem, você nãõ pode negar isso.
— Você sempre me afastou dele de todo jeito, mesmo sabendo que eu precisava dele para superar tudo, eu quase perdi ele para sempre por sua culpa Patricia – ela começa a rir.
— Não me joga as culpas em cima de mim – ela fala – não fui eu que matei a sua filha, foi ele o culpado por isso, nossa menina poderia estar aqui.
— Eu não vou ficar aqui escutando você – eu falo para ela – você não mais me envenenar contra Sampaio.
— Ele ainda vai te sofrer muito – ela fala – e você sabe disso.
— Você sempre me envenenou contra ele.
— Eu sempre te falei a verdade – ela fala me encarando – Sampaio matou a sua filha, ele é o culpado, foi ele que colocou ela em perigo e você nunca em escutou. Se ele te amasse de verdade ele teria largado o morro por você e pela filha de vocês, mas não, o morro sempre foi mais importante para ele.
— Chega! – eu grito – eu não vou mais te dar ouvido, eu te dei ouvido todos esses anos e você me deixou doente.
— Quem te deixou doente foi ele – ela fala – você poderia ter sua filha agora aqui, mas não tem por culpa dele.
— Eu não vou ficar escutando isso aqui, não mesmo.
Eu saio do salão para respirar um pouco, olho para o morro e vejo que tinha uma movimentação enorme nele, eu vou caminhando para encontrar Samapio e vejo ele sentado na frente da boca fumando um baseado e pensativo.
— Oi – ele fala dando um leve sorriso – como você está meu amor?
— Estava no salão – eu falo me sentando ao seu lado – mas Patricia não para me encher a paciência, eu não aguento mais.
— Sua irmã é uma cobra – ele fala
— É no salão, dentro de casa, o tempo todo – eu suspiro – ela não em dar paz.
— Sai daquela casa – ele fala e eu o encaro.
— Não quero ir morar ainda na nossa antiga casa.
— Eu arrumo outra – ele fala me encarando – enquanto isso ficamos na casa da minha tia, vai ser melhor para você.
— Eu não sei – eu falo pensando em Ester – talvez eu deva ficar com a Patricia até que tudo se ajeite.
— A casa é grande, ela cabe nós dois lá também – ele fala – vou arrumar uma o mais rápido possível – eu abro um sorriso de canto para ele – eu quero te ver bem.
— Eu te amo.
— Eu tam´bem – ele fala e a gente se beija