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Sinopse

Cami era uma stripper na Espanha que resolveu voltar ao Brasil. Foi aí que sua vida resolveu virar de cabeça para baixo. Conheceu o filho de um milionário e despertou olhares invejosos e a fama de interesseira e pra completar, a sua irmã e seu ex-namorado estão dispostos a destruir sua vida. Será que Cami conseguirá superar tudo isso e seguir com a sua nova vida, vivendo ao lado de Pedro, seu grande amor?

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Capítulo 1
NÃO FAÇAM PDF! ESTE LIVRO É EXCLUSIVIDADE DREAME. E QUANDO VOCÊ PAGA PARA LER, TAMBÉM ESTÁ HONRANDO O TRABALHO DA AUTORA E AJUDANDO UMA ESTUDANTE A TERMINAR A FACULDA  Pedro   — Onde você tá? — mandei um áudio pro Breno. Ele ficou de vir me buscar no aeroporto, para evitar o incômodo de pedir para o motorista do meu pai vir me buscar. Arrastei minha pequena mala até o hall de saída, esperando sua resposta. Como dormi maior parte da viagem, coloquei um óculos escuro, para diminuir a dor que sinto por conta da luz do dia. Minha mãe tem razão, preciso de óculos de descanso... A idade pai... 26 anos e eu já me sinto com 80. Breno respondeu. — Tô aqui na frente. Saí do aeroporto e logo vi o carro dele, estacionado do outro lado da rua, na frente de um café. Abri a porta e entre no mesmo instante que uma morena de cabelos lisos, longos e óculos no rosto, também entrou. Eu não entendi a piada. Olhei para o Breno, que ria, aparentemente sem entender também. — Rápido moço, eu preciso chegar antes do almoço. Antes do almoço? Mas ainda são 9h da manhã! É obvio que isso é um engano e eu resolvi adiantar e resolver isso. — Queri... — Claro, me passa o endereço de novo. — Breno me interrompeu, levando o engano pra frente. Agora essa... Ela falou um endereço que me deu até medo. Área menos nobre da cidade. Não faz o perfil dessa mulher. Ela parecia muito elegante. Me mantive calado e resolvi ignorar que essa estranha estava fazendo o carro do meu amigo de uber. Durante o caminho, ela falava ao telefone e eu fui obrigado a ouvir toda aquela história cabulosa. — Tô indo pra casa agora. Mais tarde eu vou aí na sua casa... Ai amiga, não acredito que você ainda dá ouvido pra esse cara. Pelo amor de Deus, ex é ex... Nada disso, não usa a criança como desculpa... Amigos? Ninguém é amigo de ex! Se eu fosse você só dava um block e pronto.... A pensão é só colocar na justiça. Ele deposita todo mês. Não precisa ter o desgosto de encontrar com ele... Ai para, duvido que ele se importe com isso. Pura conveniência... Tá bom, a gente se fala quando eu chegar aí... Eu também tô feliz em ter voltado. Nem acredito! Acredita? Pleonasmo... Depois que ela desligou, passou mais uns 3 minutos calada e outra ligação. Eu suspirei esperando que isso acabasse logo.   Felizmente, essa carona só durou mais uns 10 minutos e o Breno parou no endereço que ela deu. Bem como eu pensei, um lugar menos nobre... — Quanto foi a corrida? — ela se debruçou entre os bancos para falar com Breno, enquanto abria a carteira. — No app dizia que era 15 reais. Mas eu não tinha visto que era compartilhado, então toma 7 reais e esse senhor paga a outra metade. — entregou a grana ao Breno, que recebeu na maior cara de p*u, e depois saiu toda apressada do carro. — Mano, o que foi isso? — eu ri confuso. — Um surto coletivo que nos rendeu uma cerveja. — ele levantou as notas de 5 e 2 reais. — A mina achou mesmo que eu era Uber. Tirei os óculos. — Garota doida, você viu as conversas? Parecia até que estava falando de você. O pai irresponsável que só aparece para ver o filho, por conveniência. — Hey! — ele olhou para mim e voltou a dirigir. — Não esculacha, né. Primeiro que é uma garotinha, a minha filha, e segundo, pelo menos eu apareço.  — deu de ombros. — A mãe tá namorando um maluco aí...eu sou louco de ficar de proximidade? — Você e seus rolos. — relaxei no banco do carro. — E você, Pedro? — ele olhou para mim, com uma cara de curioso, depois tentou segurar o riso, mas não deu. Ele caiu na gargalhada. Idiota. — Esquece a p***a dessa história. Meu pai tá praticante para me deserdar. Aliás, acabou as quartas e sextas de farra. Agora eu sou um homem sério. — arrumei meus cabelos. — Aham. Porque passou 1 mês em Dubai, dando uma de relações públicas da empresa para não apanhar porque comeu a mulher do sócio do seu pai, quer voltar dizendo que mudou? O resumo ficou bom. — Eu realmente mudei... Não quero mais me envolver com mulheres casadas. Talvez até eu me case para que meu pai acredite na minha mudança. Ele olhou para mim por um tempo e eu me mantive sério. — Olha o caminho, c*****o! Quase que ele bate o carro. — Você tá falando sério mesmo? — Tô. Eu sei que é difícil mudar de uma hora pra outra, mas não dá pra continuar nessa vida. Eu já tenho 26, preciso pensar no futuro. E meu futuro é tomando conta do império do meu pai. — E as mulheres? — Essas... Eu vou andar na linha cara. — Puxei a força de vontade bem do fundo do meu coração. — Eu não sei o que dá em mim... Esses coroas ricos só casam com mulheres lindas e tá na cara que elas gostam na verdade de caras como eu e você. Elas só querem o dinheiro deles. — Mas não cabe a você matar a sede de sexo delas, né?! Tanta mina solteira...cara, você tá com uma má reputação do c*****o no clube house. — Nem me fala desse clube... Uma merda de organização onde todo mundo só vai para mostrar o quão bem sucedido é, com suas famílias de fachada. Acho que só a minha família e a do Breno são de verdade. — Eu não ligo para minha má reputação, desde que meu pai não me deixe a mercê da sorte. Ele deveria me agradecer depois de tudo... — Depois que você comeu a mulher do sócio dele? — ele perguntou com um sorriso sem vergonha. — Não! i****a! Porque eu arranjei uma proposta bem melhor para esse produto, lá em Dubai. — Não arranjou nenhuma mulher por lá não? — mexeu as sobrancelhas curioso. — De monte. — ri. — E nenhuma mexeu com você? — Não. — balancei a cabeça. — Eu acho que isso é um problema sem solução pra mim. Pra uma mulher me conquistar o primeiro passo seria ela não se interessar por mim... — Tá bom. Já senti o ego aí de onde estou. Deixa-me abrir a janela, pra não sufocar com o tamanho do seu ego... Debochado... — Como tá as coisas na empresa do meu pai? — Entrou numa nova linha de maquiagens e ele anda atrás de rostos para fazer o catálogo. Quando tu chegar amanhã lá, vai se assustar com o tanto de mulher. — Eu? Pedro Ferrari, com medo de mulher? — olhei para ele estranhando seu comentário. Coitado. Parece que não me conhece. — Acho bom, porque no próximo sábado, vai ter a despedida de solteiro do João e a gente vai. Olha... gosto dessas coisas. Até me animei. — E vai ter oque? O de sempre? — É pô. A galera toda vai e vão chamar umas garotas pra dançar lá. Vai ser da hora. É, eu posso ter um dia de cafajeste durante a semana... Tomara que tenha mulher gostosa mesmo. 

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