CAPÍTULO 8

1307 Palavras
Capitão Chances. — Eu não vou lutar com você. — Eu respondi. — Ah, então você tem medo? — Disse, parando alguns passos de mim, batendo no saco de boxe na minha frente, que saltou e me empurrou. — Eu não sabia que ele havia se tornado um covarde capitão. . Ela veio em minha direção e colidiu suas luvas com as minhas, eu vi seus profundos olhos azuis brilharem e um leve sorriso em seus lábios cheios de pecado. Eu não podia ver claramente seus sinais, eu não sabia se ele estava realmente me provocando de propósito, ou eu certamente estava fazendo isso para demonstrar o quanto ele havia treinado. — Você sempre gostou de me provocar, Dominique. — respondi, sabendo que ela não ia desistir até conseguir o que queria; um confronto comigo. Uma de suas sobrancelhas finas subiu. — Ainda se lembra do passado? Pensei que seríamos bons amigos agora. Libertou e não viu sarcasmo na voz. — Bons amigos? A ideia de ser sua amiga nunca passou pela minha cabeça, nem mesmo no dia em que a conheci como namorada do meu filho. — Então, não se importam com a minha presença aqui? — Perguntei com alguma ironia — Na conferência, vi-vos um pouco desconfortáveis. Só de pensar em como ela ficou nervosa depois que minhas perguntas me encheram de satisfação. — Não me deixa desconfortável — disse, que parece sincero —, é bom vê-lo novamente. Eu estreitei os olhos sem saber o quão sincera ela era. Então, colidi minhas luvas com as dela, aceitando o desafio. Imediatamente, ela se colocou em posição de proteção do seu rosto. Eu ainda não a levei completamente a sério como uma ameaça, então, quando ela me deu o primeiro golpe, eu nem esperava ou sabia como era, eu só reagi quando estava no chão. — Oops, Capitão Chances — zombou —, ele não estava pronto ou está fora de prática? Ela me ofereceu ajuda, mas eu a ignorei e acordei ainda perplexa por ter sido capaz de me deixar no chão. Dominique estava sempre encarregada de me lembrar por que eu não poderia subestimá-la. Ela me deu outro golpe, mas eu me esquivei e joguei outros para ela, que conseguiu se esquivar. No entanto, o último desestabilizou-a e, para não cair, ela jogou um gancho em mim, que me levou diretamente para o chão. Meu corpo pressionando o dela, sua respiração agitada como a minha, seus lábios carnudos meio abertos como se me implorando para devorá-los. Eu havia esquecido como seu pequeno corpo se sentia sob o meu, aquele sentimento que me fez querer rasgar suas roupas. Ela me empurrou e se levantou como se estivesse acostumada a se livrar dos homens o tempo todo, de pé de novo. Me levantei também, mas agora eu vi que esse treinamento havia sido uma má ideia, o desejo que eu tinha por ela e eu pensei que eles tinham desaparecido só aumentou dentro de mim. Ela deu socos em mim novamente, mas eu me correspondi a ela agora sem piedade, sabendo que era isso que ela queria, que ele era um forte oponente para ela se esforçar mais. Eu me perguntava quantas vezes o coronel Weber havia sido combatido, ele teria sido assim? Eles teriam ido matar o desejo em outro lugar mais tarde? Pensamentos estavam começando a torturar minha maldita cabeça. — Você e o Coronel Cleber estão namorando? — Eu soltei sem poder me segurar um pouco, ela se abaixou para evitar um golpe que eu joguei nela e olhou para mim, apertando os olhos enquanto respondia a outros golpes. — A minha vida pessoal não importa, Capitão — respondeu com respiração agitada —, além do que eu descobri que você também namora alguém. — Então, descobria sobre a minha vida. — Devo assumir então que este é um sim? — Respondi —, não direi aos superiores se isso o preocupa. Ela não respondeu, mas era mais do que evidente que sim, porque era algo proibido no Centro D.E.A e ela estava preocupada de que, se isso fosse conhecido, eles poderiam demiti-la. — Não é da sua conta — ele acabou de dizer que me deu um golpe direto na bochecha, e este jogo incomodava-me. Cuspi um pouco para o lado, recompondo-me, saboreando o gosto de sangue na minha boca e depois tirei as luvas. — Vamos ver como você está em lutas — respondi —, você já me mostrou que sabe como boxear. Ele mostrou um leve sorriso arrogante e, em seguida, também tirou as luvas, jogando-as de lado. Foi a primeira a atacar, seus braços rápidos em movimentos impecáveis que eu impedia com meus antebraços, seus pés se movendo em uma dança firme, ela me chutou no peito rapidamente, me fazendo recuar; deixando-me sem fôlego. Foi bom ter misericórdia. Quando ela me atacou novamente, eu segurei seus braços e envolvi meu braço em torno de seu pescoço, batendo no meu tronco. Ela ofegou, seu peito subindo e caindo completamente preso. — Ele já transou sem camisinha, como nós fazíamos? — Eu sussurrei no ouvido dela e percebi o seu arrepio. — Não. — Ela respondeu e havia algo na sua resposta que me pareceu sincero — tirei o dispositivo quando entrei no Centro D.E.A no caso de você estar interessado em saber. Estiquei meus lábios em um leve sorriso, sabendo que com um preservativo não me sentia tão bem quanto fazer sem ele, e respondi: — Deve ser terrível na cama. Tirando-me desprevenido, ele cutucou-me nas costelas, fazendo-me libertá-la e me enfrentou novamente, seu olhar desafiador fixado no meu antes de saltar em torno de minhas pernas no meu torso, fazendo-me perder o equilíbrio e cair seco no chão. Sua virilha no meu pescoço está muito perto da minha boca. Eu olhei para cima, vendo o tamanho de seu b***o e seu rosto em mim com aquele sorriso de satisfação por ter me derrubado. — E você? Fizeste-o sem camisinha, como fizeste comigo? — Respondeu com bochechas, o peito a subir e a cair, a enviar a minha imaginação para voar como eu a imaginava sem roupa nesta mesma posição, como ela pousou na minha boca e engasgou quando chupei o c******s dela e a fiz estremecer de prazer. Como eu odiava essas imagens tortuosas na minha cabeça. Acordei deitada de costas agora, deixando-a debaixo de mim, com os olhos azuis como o topázio muito largo, as bochechas vermelhas, as pernas enroladas nas minhas costas, as nossas respirações misturadas. — Você foi o único que eu preenchi com meu leite — Eu sussurrei sentindo que a proximidade e o jogo violento anterior só aumentaram o desejo que eu tentei com todas as minhas forças, reprimir, lembrando os momentos em que minha carne Ele escovou a dele com nada além de desejo carnal me fez estremecer. Não me atrevia a fazê-lo sem camisinha de novo, não sabia que tipo de doenças as mulheres poderiam ter, e com a Isabela, não confiava que ela se tomaria conta com comprimidos para evitar a gravidez. Ela mordeu o lábio inferior e murmurou com uma voz rouca: — Deve ser terrível na cama. Olhei para ela, sabendo que ela imitava a minha resposta. O fantasma de um sorriso invadiu sua boca tão perto da minha, seus olhos ligeiramente escureceram quando ela separou as pernas das minhas costas, deixando-as ao meu lado para que agora todo o meu peso se estabelecesse nela. Minha ereção colidiu diretamente com a virilha do tecido de suas calças. Respirei fundo, sabendo que ela estava me provocando descaradamente agora, seus s***s tão próximos, sua respiração agitada. — Não brinque com o meu desejo, Dominique — eu sussurrei numa voz rouca, sentindo que já não ia conseguir controlar-me. Seus olhos desceram até a minha boca e essa foi a minha queda.
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