O CEO E A PROSTITUTA

Me chamo Camille Diaz, tenho 18 anos, moro no Brooklyn, uma periferia pobre aqui de Nova York, meus pais me abandonaram quando eu tinha 14 anos,eu e minha irmã mais nova Kate, que agora tem 8 anos, eram dois viciados, desde então, eu me viro sozinha para criar Kate, trabalho como garçonete num restaurante a poucos metros de onde eu moro, meu namorado, Dylan, é barmen no mesmo lugar, estamos juntos a 2 anos, e eu o amo muito, minha melhor amiga, Courtney, não aprova muito nosso relacionamento, ela acha que ele é muito agressivo comigo, mas tenho certeza que isso tudo são ciúmes, por que desde que começamos a namorar, não tenho muito contato com ela, é que o Dylan é muito ciumento, e ele diz que ficar saindo com as amigas é coisa de mulher solteira, mas eu sei que ele só quer o meu bem. Eu tinha um grande sonho, o de entrar pra faculdade, cursar medicina, mas no momento não tinha nem como pagar por um curso de enfermeira, então, ficava só no sonho mesmo. -CAMILLE ANDA LOGO p***a, VAMOS CHEGAR ATRASADOS!-Disse Dylan. -Já tô indo, não tava achando meus brincos.-Respondi. -EU NÃO SEI PRA QUE VOCÊ COLOCA BRINCOS PRA TRABALHAR, FICA PARECENDO QUE TÁ SE OFERECENDO PROS CARAS, TIRA ESSES BRINCOS. -Mas Dylan, são só brincos, não tem nada demais. -Não quer tirar sozinha, não tem problema, eu mesmo tiro.-Ele disse, puxando os brincos da minha orelha. Ele puxou com tanta força, que acabou fazendo um pequeno r***o. -Olha só o que você fez? você machucou a minha orelha Dylan? pra que isso? -Pra você entender quem é que manda aqui, agora limpa esse sangue e vamos logo, não quero chegar atrasado por sua causa, sabe que você só tem seu trabalho por minha causa. O Dylan não era assim o tempo todo, ele tinha os momentos aonde ele era muito carinhoso, apaixonado, sempre depois de uma briga, ele fazia café pra mim, e pedia desculpas, ele tinha um problema com a raiva, mas ele estava tratando, eu precisava ser compreensiva com ele, ele só queria cuidar de mim. Chegamos no restaurante e fui me trocar, pra vestir meu uniforme, chegando no banheiro, Courtney também estava lá, DROGA! teria que inventar alguma desculpa sobre a minha orelha. -Cami, o que aconteceu? sua orelha tá sangrando.-Ela disse, assim que entrei no banheiro. -Inflamou, coloquei um brinco muito vagabundo e aí acabou ficando assim, mas já passei pomada.-Disfarcei. -Sabe que você não consegue mentir pra mim, não é? eu sei bem quem fez isso, Camille, pelo amor de Deus, você vai esperar esse homem te matar pra pular fora. -Ele não me bate Courtney, ele só se preocupa demais comigo, é isso, eu não posso deixá-lo, eu moro na casa dele, ele paga a maioria das contas, ele conseguiu esse emprego pra mim, e fora que nos damos muito bem, não tenho motivos pra fazer isso, agora, se me dá licença, preciso trabalhar.-Eu disse, saindo do banheiro. Fui pro caixa, hoje era meu dia de trabalhar lá, eu não gostava muito, porquê no caixa eu não tinha as gorjetas, que eram a parte mais importante do meu salário, já que eu ganhava 5 dólares a hora, trabalhando um total de 5 horas por dia. Observei de longe Dylan trabalhando, e a cada dose que ele vendia, eram duas que ele tomava, eu já não sabia mais o que fazer com esse problema com bebida dele, ele só não tinha sido demitido ainda, por que era muito amigo do dono, mas tinha certeza que uma hora ele ia deixar de ser tão generoso. Entrou um cliente na loja, que já era cliente daqui a muito tempo, eu sempre o atendia e ele era muito simpático, sempre deixava uma gorjeta muito generosa. -Camille, não é você quem serviu o meu café hoje, por isso tava mais amargo.-Ele disse. -É, poucos funcionários, todo mundo tem que fazer um pouco de tudo.-Eu disse, tentando ser simpática. -Bom, mas tradições são tradições, então, aqui está, sua gorjeta de sempre.-Ele disse, me dando 20 dólares. -Nossa, não precisa Roger, de verdade. -Claro que precisa, você sempre me atende tão bem.-Ele disse, indo embora. Consegui ver de longe que Dylan estava encarando com cara feia, sabia que ia dar problema quando chegasse em casa, mas eu não podia recusar a gorjeta, eu tinha que pagar um colégio pra Kate, e esses colégios não eram baratos, a mensalidade levava quase todo o meu dinheiro e m*l sobrava pra comer. Mais tarde no fim do turno, terminei de fechar o caixa, e fiquei esperando o Dylan pra ir pra casa. -Tá pronta?-Ele disse, me abraçando. -To sim, vamos.-Respondi. adorava quando ele era carinhoso assim, vai ver ele nem tinha ficado tão irritado quanto eu pensava, ele tava mudando. Passamos para pegar a Kate no colégio, que ficava a 1 quadra dali, ela já estava esperando, por que o horário que ela saia, era sempre um pouco mais cedo do que o horário que eu saia do trabalho, mas eu não tinha como sair mais cedo. -Cami!!-Ela gritou, vindo me abraçar. -Oii princesa, como foi seu dia hoje?-Perguntei. Então fomos para casa, ela me contou sobre o dia dela no caminho, e aí, chegamos. -Essa sua irmã é muito desaforada, dou casa e comida a ela, e ela nunca nem fala comigo, tô aqui pra ficar aturando pirraça de criança m*l criada não, ouviu Camille? -Vou conversar com ela, pode deixar. -Vou sair, não sei que horas eu volto.-Ele disse, já saindo e batendo a porta. Então, fui até o quarto, conversar com a Kate. -Kate, vem jantar, ainda tem sopa de ontem. -sopa de novo? eu quero comer um bife, com batata frita. -você sabe que bife com batata frita é só uma vez no mês, já teve sua vez esse mês, agora anda logo, se não vai esfriar. Ela veio, e sentamos nós duas para jantar. -Kate, olha só, você precisa tratar melhor o Dylan, ele te dá um teto pra morar, ele põe comida na mesa, você deve respeito a ele. -Mas ele te machuca Cami, eu não gosto dele, ele é m*l. -Não princesa, ele não é m*l, ele só tá passando por alguns problemas, mas, tenta dar uma chance pra ele. -Tudo bem, eu vou tentar. Ótimo, agora vai colocar o seu pijama e deitar, que já tô indo ler a sua história. Depois de colocar a Kate pra dormir, fiquei sentada na sala, esperando pelo Dylan, assisti um pouco de tv e acabei adormecendo no sofá. Ele chegou, as 4 da manhã, completamente bêbado, saiu quebrando várias coisas em que esbarrava, por que não conseguia se equilibrar direito, e aí, começou a me sacudir. -Agora tô pronto pra acertar as contas com você, sua vagabunda.-Ele disse, apertando o meu braço. -DYLAN, SOLTA O MEU BRAÇO, VOCÊ TÁ BÊBADO, VAI PRA CAMA. -PRA QUE? PRA VOCÊ IR ENCONTRAR AQUELE FILHO DA p**a QUE VOCÊ TAVA DANDO MOLE NA LANCHONETE? VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SEI QUE VOCÊS DOIS TÃO DE CASO? EU TE DEI UM TETO, PRA VOCÊ E A PIRRALHA QUE VOCÊ TOMA CONTA, E É ASSIM QUE VOCÊ ME AGRADECE? MAS AGORA, VOCÊ VAI SABER, QUE NINGUÉM FAZ DYLAN WAYNE DE OTÁRIO.-ele disse, indo até a cozinha e pegando uma faca. -DYLAN, para com isso, larga essa faca, você não quer me machucar. -Será que não quero? vem aqui sua p*****a, que agora eu vou te dar o fim que você merece. Tive um impulso rápido, peguei um vaso que estava do meu lado, e tampei na cabeça dele, pra minha sorte, consegui acertar, mas sabia que não ia durar muito tempo, então, peguei o dinheiro que eu tinha guardado, peguei a Kate, e só sai dali, o mais rápido que eu podia. -CAMI! AONDE A GENTE TÁ INDO?-Perguntou Kate. -A gente tá indo embora meu bem, mas fica tranquila, só deita aí e dorme, já vamos chegar.