128

1311 Palavras

128. Luna narrando: Acordei meio estranha naquela manhã. O corpo ainda sentia cada toque, cada marca que o Pivete me deixou. Eu tava toda assada, vermelha, como se tivesse sido roubada por mil mãos ao mesmo tempo. Só que ele, o Pivete, era diferente de qualquer outro cara que já tinha passado por mim. E eu já tinha vivido muito. A noite foi intensa, e não tinha como negar... eu tava nos meus limites, indo até onde nunca tinha ido antes. Eu tinha virado a chave, e ele soube me levar. Quando a Tati me mandou mensagem, queria saber tudo, óbvio. Não ia deixar a amiga na curiosidade. Ela apareceu aqui em casa rapidinho, e eu já fui contando, sem dó nem piedade. A Tati era daquelas que adorava um bafafá, mas sabia ouvir. E, pelo jeito, eu tinha muito a contar. — E aí, p***a, Luna... como foi?

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR